TERAPIA AQUÁTICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: RELATO DE CASO

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade Nordeste - DeVry | Fanor – Dunas
Título do Trabalho
TERAPIA AQUÁTICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: RELATO DE CASO
Autores
  • CARLOS BRUNO ALVES OLIVEIRA
  • Carlos Jhone Coelho da Silva
  • Islânia Pereira da Silva
  • André Lucas Souza De Andrade
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/44368-terapia-aquatica-na-esclerose-multipla--relato-de-caso
ISSN
Palavras-Chave
Esclerose Múltipla, Hidroterapia, Fisioterapia
Resumo
INTRODUÇÃO: A esclerose múltipla (EM) caracteriza-se por ser uma doença crônica e progressiva, de etiologia ainda desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma predisposição genética relacionada a um fator ambiental, de origem autoimune caracterizada por um processo inflamatório oriundo dos linfócitos T, que acometem o Sistema Nervoso Central (SNC), através de lesões desmielinizantes. O axônio sofre consequentes alterações fisiológicas, que ocasionam perda de propriedades de condução elétrica, gerando a redução da velocidade de condução. A hidroterapia é uma forma de terapia aquática realizada em piscina aquecida (temperatura entre 28° a 33°C), ou até mesmo sem aquecimento, com grande potencialidade na recuperação de pacientes portadores de distúrbios neuromusculares, como a esclerose múltipla. Proporciona relaxamento, auxilia no fortalecimento muscular, na liberdade de movimento e no desenvolvimento da independência. Tem grande importância como método terapêutico auxiliar. OBJETIVOS: Descrever os efeitos da terapia aquática na esclerose múltipla, bem como, quantificar o ganho de amplitude de movimento (ADM) e força muscular, no paciente com esclerose múltipla (EM) após tratamento de terapia aquática. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de um relato de caso de caráter transversal, descritivo, quantitativo, realizado em uma clínica escola, em uma instituição de ensino superior, na cidade de Fortaleza-CE, no período de agosto a novembro de 2016. Para a coleta de dados foram utilizado um goniômetro da marca Carci ®, afim de avaliar o grau da amplitude de movimento e a escala de Oxford para avaliar o grau de força muscular. Participou da pesquisa um paciente portador de esclerose múltipla, sexo masculino, idade 32 anos, fator socioeconômico alta classe alta. Foram realizados exercícios ativo-resistido e isocinético para o ganho de força muscular dos quadríceps femorais, isquiostibiais, adutor magno, adutor curto, adutor longo, sartório, psoas ilíaco, glúteo máximo, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata. Foram utilizados flutuadores longos, para alongamento, no intuito de ganhar ADM. Para análise e tabulação dos dados foi utilizado o software Microsoft Excel 2013. Os princípios éticos da pesquisa obedeceram às normas presentes na Resolução 466/2012 de 12 de dezembro de 2012, Brasil, que visa incorporar os quatros referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, visando assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos de pesquisa e ao Estado. RESULTADOS: Após a reavaliação do paciente, foram observados os ganhos de ADM para os membros inferiores direito e esquerdo, de acordo com a reavaliação realizada com goniômetro. Na flexão do quadril com ganho de 6° a 10°, extensão do quadril com ganho de 4° a 10°, adução do quadril com ganho de 5° a 12°, abdução do quadril com ganho de 7° a 10°, rotação medial do joelho de com ganho 6°, já na rotação lateral do joelho foram obtidos os mesmos resultados da avaliação até o final do tratamento com a reavaliação. Foram analisados os resultados positivos com o ganho de força muscular, de acordo com a escala de Oxford para os membros inferiores direito e esquerdo. Nos extensores de quadril com ganho de 1°, extensores de quadril com ganho de 1°, adutores de quadril com ganho de 2°, abdutores de quadril com ganho de 2°. CONCLUSÃO: Concluímos que houve ganho da amplitude de movimento para flexão, extensão, abdução, adução e rotação medial de quadril do MMII, já de rotação lateral do quadril do MMII não houve ganho. E o ganho de força das musculaturas de flexores, extensores, abdutores e adutores de quadril do MMII. Melhorando a funcionalidade do paciente, principalmente a deambulação.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, CARLOS BRUNO ALVES et al.. TERAPIA AQUÁTICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: RELATO DE CASO.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/44368-TERAPIA-AQUATICA-NA-ESCLEROSE-MULTIPLA--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 26/04/2025

Trabalho

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