AS PROJEÇÕES ARQUITETÔNICAS ADAPTADAS PARA A CONDIÇÃO DA PESSOA IDOSA NO AMBIENTE URBANO: UM NOVO OLHAR PARA A POPULAÇÃO QUE ENVELHECE

Publicado em 04/07/2017

Campus
Centro Universitário do Vale do Ipojuca - DeVry | UNIFAVIP
Título do Trabalho
AS PROJEÇÕES ARQUITETÔNICAS ADAPTADAS PARA A CONDIÇÃO DA PESSOA IDOSA NO AMBIENTE URBANO: UM NOVO OLHAR PARA A POPULAÇÃO QUE ENVELHECE
Autores
  • Júlio César Bernardino Da Silva
  • Lais Carolina da Silva
  • raissa soares ferreira calado
  • MARia Eduarda Peixoto Lemos
  • cíntia de carvalho silva
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Enfermagem
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/45833-as-projecoes-arquitetonicas-adaptadas-para-a-condicao-da-pessoa-idosa-no-ambiente-urbano--um-novo-olhar-para-a-pop
ISSN
Palavras-Chave
Arquitetura, prevenção de quedas, saúde do idoso
Resumo
Introdução: Conforme o Relatório Mundial de Saúde e Envelhecimento, o número de pessoas com mais de 60 anos no país deverá crescer muito mais rápido do que a média internacional. Enquanto a quantidade de idosos vai duplicar no mundo até o ano de 2050, ela quase triplicará no Brasil (OMS, 2015). O contingente de idosos passou a ser constituído por representantes de um grupo populacional mais vulnerável aos múltiplos redutores da saúde, entre eles a queda (Fabrício et al, 2006). A estimativa da incidência de quedas por faixa etária é de 28% a 35% nos idosos com mais de 65 anos e 32% a 42% naqueles com mais de 75 anos. Sendo assim, surge a preocupação em mudar e adaptar as estruturas urbanísticas de acordo com a condição motora da população idosa. Objetivo: Analisar, através da literatura, a implantação de projeções arquitetônicas com adaptações para a condição do idoso no ambiente urbano com fins de prevenção para quedas. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa do tipo descritivo, exploratório com busca nas seguintes bases de dados: Scielo e Google Acadêmico. Considerando os descritores o envelhecimento futuro; quedas em idosos; adaptações para idosos. Como critérios de inclusão foram considerados artigos publicados em língua portuguesa, em base de dados indexados e nos últimos dez anos e critério de exclusão, artigos em língua estrangeira, publicados em anais de revista e opinião editorial. Para a organização do trabalho foi feito uma leitura crítica dos artigos e selecionados os principais conteúdos que retratassem a temática. Para tanto, foi considerado a pergunta condutora: Há adaptações arquitetônicas em meio urbano que previnem quedas em idosos? Desenvolvimento: Ao todo foram analisados dez artigos, sendo quatro selecionados para a revisão e seis excluídos. Sendo assim, a partir da análise dos estudos, a presença de acessibilidade no meio urbano é uma exigência constitucional, cujo objetivo deve ser permitir ganhos de autonomia e de mobilidade a uma porção maior de pessoas, incluindo aquelas que tenham dificuldades de locomoção, para que possam usufruir os espaços urbanos com mais segurança, confiança e comodidade (Prado, 2001).Uma das principais características de uma cidade amiga do idoso, de acordo com Guia Global da Cidade Amiga do Idoso, são: Os banheiros públicos devem ser limpos, bem conservados e de fácil acesso a pessoas com diferentes graus de incapacidade; também devem ser bem sinalizados e estar em locais convenientes; Deve haver espaços verdes bem conservados e seguros, com abrigos adequados, banheiros e bancos de fácil acesso; As calçadas devem ser livres de obstáculos, com superfície nivelada e O calçamento deve ser livre de quaisquer obstáculos e os pedestres devem ter prioridades. Outras orientações necessárias são: colocação de pisos antiderrapantes; manutenção de pisos e assoalhos livres de substâncias escorregadias, como ceras; evitar os desníveis de pisos; preferir rampas ao invés de escadas; evitar tapetes; organizar os móveis para a passagem livre dos idosos. Importante, ainda, estimular a deambulação, mesmo que o idoso necessite de andadores, bengalas e dispositivos auxiliares (Santos, 2001). Como também, a influência das cores na vida das pessoas idosas é muito significativa. Considerações finais: De acordo com estudos analisados, pode-se considerar que a prevalência de quedas em idosos está associado as condições inseguras dos ambientes públicos e privados por onde andam. Sendo assim, é necessária uma atenção especial a estes riscos, buscando novas estratégias de projeções arquitetônicas que permitam um ambiente adaptado as condições do idoso. Contudo, terá uma maior facilidade na deambulação dos mesmos, diminuição de quedas e fraturas e uma maior socialização do idoso com ambientes desejáveis.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Júlio César Bernardino Da et al.. AS PROJEÇÕES ARQUITETÔNICAS ADAPTADAS PARA A CONDIÇÃO DA PESSOA IDOSA NO AMBIENTE URBANO: UM NOVO OLHAR PARA A POPULAÇÃO QUE ENVELHECE.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/45833-AS-PROJECOES-ARQUITETONICAS-ADAPTADAS-PARA-A-CONDICAO-DA-PESSOA-IDOSA-NO-AMBIENTE-URBANO--UM-NOVO-OLHAR-PARA-A-POP. Acesso em: 22/12/2024

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