DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE LESÃO ULCERATIVA EXTENSA EM MUCOSA ORAL

Publicado em 04/07/2017

Campus
Faculdade de Imperatriz – DeVry | FACIMP
Título do Trabalho
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE LESÃO ULCERATIVA EXTENSA EM MUCOSA ORAL
Autores
  • LUCAS DANIEL LAGO LOPES CUNHA
  • beatriz bandeira
  • Fernando Barbosa Brandão
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Odontologia
Data de Publicação
04/07/2017
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/mpct2017/47400-diagnosticos-diferenciais-de-lesao-ulcerativa-extensa-em-mucosa-oral
ISSN
Palavras-Chave
Ulceração. Mucosa oral. Biópsia incisional
Resumo
Introdução: As úlceras orais compõem um tipo de lesão que possui alto índice de prevalência na mucosa oral. Este tipo de lesões, na maior parte das vezes, tem aparência clínica parecida, contudo, a sua etiopatogenia pode ser variada. A etiologia pode ser local, por meio de irritação mecânica, malignidade e reações adversas à fármacos ou representar uma manifestação de diversas patologias sistêmicas, tais como doenças mucocutâneas, gastrointestinais e infeciosas. O diagnóstico diferencial, efetivado através da análise de todas as causas possíveis de ulceração da cavidade oral, é imperioso para constituir uma terapêutica apropriada a cada paciente que apresente úlceras orais. A ulceração constitui uma perda de seguimento do epitélio oral que caracteristicamente expõe terminações nervosas da lâmina própria, procedendo, na maioria das vezes, em sintomatologia dolente. Este fator é importante na elaboração de um diagnóstico diferencial, dado que, na maioria das vezes, a ulceração correspondente a patologias mais graves, pode ser caracterizada pela ausência de dor. Objetivo: Apresentar um caso clínico, de lesão ulcerativa da mucosa oral, da paciente F.S.C, 23 anos, atendida no plantão de urgência da clínica escola de odontologia da DeVry – Facimp, estabelecendo os diagnósticos diferenciais. Metodologia: O trabalho trata-se de um relato de experiência, acerca de um atendimento clínico de lesão ulcerativa extensa. Para o desenvolvimento, foram realizadas as seguintes etapas: anamnese, exame radiográfico, biópsia incisional e diagnóstico da lesão. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), foram obtidas fotos da paciente e do procedimento de biópsia, sendo a peça anatomopatológica enviada para o centro de patologia da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic – Campinas, São Paulo. Desenvolvimento: As lesões ulceradas orais podem ser classificadas como agudas ou crônicas. Uma úlcera aguda surge na cavidade oral após evento traumático, principalmente, e permanece na boca durante uma curta duração (7 a 10 dias), se a causa for eliminada. Por outro lado, a úlcera crônica possui um aparecimento insidioso e permanece na cavidade oral durante um longo período de tempo, podendo ter como causas: o líquen plano, cancro oral, pênfigo vulgar, lúpus eritematoso e úlceras induzidas por fármacos. O período de tempo que permite considerar uma úlcera aguda ou crônica não é consensual, no entanto, é genericamente aceito que uma úlcera que permanece na cavidade oral por um período de tempo superior a 2 semanas é considerada crônica. O relato de experiência, trata-se do atendimento de uma paciente, de iniciais, F.M.A, 23 anos, que procurou a clínica escola em odontologia da DeVry – Facimp, com queixas de dor na região esquerda do palato mole. Após o exame clínico intraoral pode-se verificar a presença de uma lesão de aspecto ulcerado com bordas avermelhadas, pouco definidas e com o centro esbranquiçado. Como hipóteses diagnósticas cogitou-se: carcinoma espinocelular, paracoccidioidomicose e ulceração inespecífica. Foi realizada a biópsia incisional, obtendo-se um fragmento de tecido mole, medindo, aproximadamente, 15 mm x 10 mm x 10 mm, de formato alongado, superfície lisa, coloração esbranquiçada e consistência fibrosa. O espécime foi encaminhado para análises histopatológicas no centro de patologia da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic – Campinas, São Paulo. O laudo da biópsia revelou, que a lesão se tratava de uma ulceração com processo inflamatório crônico e agudo inespecífico, sem sinais de malignidade, sugerindo possibilidade de lesão por causa infecciosa. A paciente não retornou para receber o resultado da biópsia e dar continuidade ao tratamento. Considerações finais: As úlceras orais podem apresentar extensão e forma, que se assemelham às lesões graves como, carcinoma espinocelular e paracoccidioidomicose. Em casos de dúvidas, o exame histopatológico da lesão é fundamental.
Título do Evento
Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CUNHA, LUCAS DANIEL LAGO LOPES; BANDEIRA, beatriz; BRANDÃO, Fernando Barbosa. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE LESÃO ULCERATIVA EXTENSA EM MUCOSA ORAL.. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia 2017. Anais...Fortaleza(CE) DeVry Brasil - Damásio - Ibmec, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/mpct2017/47400-DIAGNOSTICOS-DIFERENCIAIS-DE-LESAO-ULCERATIVA-EXTENSA-EM-MUCOSA-ORAL. Acesso em: 21/11/2024

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