REVISÃO: SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA EM NEONATOS CANINOS

Publicado em 16/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0694-1

Título do Trabalho
REVISÃO: SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA EM NEONATOS CANINOS
Autores
  • Letícia Nascimento
  • Alexandre de Queiroz Santos
  • Márcio De Oliveira Ribeiro
  • Laís Feitosa de Freitas Silva
  • Cristiane Silva Aguiar
Modalidade
Resumo
Área temática
Neonatologia de pequenos animais
Data de Publicação
16/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825378-revisao--sindrome-da-angustia-respiratoria-em-neonatos-caninos
ISBN
978-65-272-0694-1
Palavras-Chave
surfactante; pulmão; feto; hipóxia.
Resumo
A síndrome da angústia respiratória ou doença da membrana hialina é uma patologia que acomete com frequência em neonatos caninos, gerando um quadro de desconforto respiratório extremo e elevando os índices de mortalidade neonatal dessa espécie. Este trabalho tem como objetivo elaborar uma revisão acerca dos principais aspectos dessa síndrome, bem como os fatores que influenciam sua patogênese. Durante o parto eutócico, vários processos ocorrem para estimular a inspiração fetal após o nascimento, e consequentemente o preenchimento dos pulmões com ar, uma vez que estes, até então, se encontram repletos de líquido. Entre esses processos estão as contrações uterinas, a passagem pela via fetal e o rompimento do cordão umbilical. O cortisol fetal advindo do estresse gerado pelas contrações, bem como pela diminuição da oxigenação e do aporte energético nessa fase, ativa a produção do surfactante, substância lipoproteica que reduz a tensão superficial do filme aquoso presente na interface ar-líquido alveolar, permitindo a passagem dos gases respiratórios pelos alvéolos. O surfactante é o agente de maior relevância durante o estímulo respiratório, de modo que, quando este não é produzido pelo tecido pulmonar, mais especificamente pelas células dos pneumócitos do tipo II, se instala o quadro de insuficiência respiratória. Nessa patologia, os alvéolos colapsam no momento da expiração por ainda se encontrarem repletos de líquido, gerando atelectasia difusa nos pulmões que resulta em um processo inflamatório, edema pulmonar e hipóxia. O animal apresenta entre outros sinais clínicos gemidos, cianose e insuficiência respiratória prolongada. A prematuridade do parto favorece a sua ocorrência, visto que o tecido pulmonar possui um amadurecimento naturalmente tardio, assim, quando o parto ocorre antes do previsto, os pulmões se encontram imaturos e incapazes de produzir o surfactante. A defasagem de conhecimentos específicos e a negligência na área da neonatologia animal permitem que patologias de fácil prevenção sejam responsáveis pelo óbito de diversos neonatos todos os anos. É papel do médico veterinário como profissional da saúde buscar informações necessárias a exercê-las de modo a preservar a vida e o bem-estar animal da gestação a vida adulta.
Título do Evento
1º Simpósio Nordeste de Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Cidade do Evento
Maceió
Título dos Anais do Evento
Anais do 1º Simpósio Nordeste em Obstetrícia e Neonatologia Veterinária
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

NASCIMENTO, Letícia et al.. REVISÃO: SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA EM NEONATOS CANINOS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/obstetricia-e-neonatolagia-de-pequenos-animais-409591/825378-REVISAO--SINDROME-DA-ANGUSTIA-RESPIRATORIA-EM-NEONATOS-CANINOS. Acesso em: 26/04/2025

Trabalho

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