HIGROMA DE CODILHO EM EQUINO

Publicado em 18/02/2020 - ISBN: 978-65-990055-2-7

Título do Trabalho
HIGROMA DE CODILHO EM EQUINO
Autores
  • Federico dos Santos Cupello e Rodrigo Oliveira de Pinho
  • Cristina mendes pliego
  • Nathalia Caram da Silva
  • Lara Cascardo de Aquino
  • Pablo Veríssimo Rosa Cardoso
Modalidade
Relato de caso
Área temática
Clínica e Cirurgia Equina
Data de Publicação
18/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Inglês
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/resumossirccerj/220726-higroma-de-codilho-em-equino
ISBN
978-65-990055-2-7
Palavras-Chave
codilho, equino, fístula, higroma
Resumo
Higroma de codilho ou Bursite trata-se de um aumento de volume subcutâneo provocado principalmente por trauma crônico na região do côndilo. Ocorre uma resposta inflamatória com a formação de uma massa firme, esférica, mole e indolor a palpação, de consistência flutuante, com presença de líquido amarelo claro a vermelho no seu interior sem revestimento sinovial ou epitelial, sendo denominados de pseudocistos. Ocorre em animais que vivem em baias com cama inapropriada ou pela repetição frequente de traumas leves da ferradura na região do côndilo quando o animal se deita. Geralmente não ocorre claudicação. Pode ocorrer inflamação intensa em casos mais severos, podendo estar associados a fístulas, úlceras e infecções, quando há demora no tratamento ou não são diagnosticados precocemente. O objetivo desse trabalho é relatar o caso clínico, a importância do diagnóstico precoce e o tratamento instituído para resolução do caso. O trabalho refere-se a um equino, SRD,17 anos de idade, pelagem tordilha, pesando 250 kg, oriundo da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, foi encaminhado ao atendimento na Policlínica de Grandes Animais da Universidade Estácio de Sá (Campus Barra III - Vargem Pequena/RJ). O paciente apresentava aumento de volume na região do cotovelo direito e foi submetido ao tratamento conservador para higroma com administração intralesional de corticóide, sem resolução clínica. A região apresentava edema, hiperemia e hipertermia com orifício central que drenava secreção muco purulenta. Inicialmente, optou-se pelo debridamento cirúrgico para remoção do tecido fibrosado na região do cotovelo e favorecer a cicatrização por segunda intenção. o paciente foi submetido ao jejum alimentar por 12 horas para realização do procedimento de tranquilização. O protocolo instituído consistiu na administração de Detomidina, por via endovenosa. E após alguns minutos foi realizado bloqueio infiltrativo local com lidocaína a 2%. O procedimento de curetagem foi realizado com o animal em estação contido em brete, e após tricotomia e antissepsia com Clorexidine degermante a 2% e álcool 70%, isolamento do campo operatório com panos de campo, ampliou-se a lesao com bisturi para favorecer a introdução da cureta e realizou-se a curetagem do tecido fibrosado. No pós-operatório foi administrado antiinflamatório Flunixinameglumina, Pentabiótico e profilaxia antitetânica. Foram mantidos curativos diários por 3 semanas, mas não houve a completa cicatrização da lesão. Permaneceu a drenagem de secreção inflamatória pela fístula. Realizou-se exame ultrassonográfico da lesão onde foi observado uma formação de imagem hiperecogênica discretamente heterogênea, medindo cerca de três centímetros de profundidade. Foi visualizado uma fina imagem linear hiperecogênica estendendo-se até a superfície da formação e a pele, comunicando-se com o meio externo sugestivo de fístula. Diante da cronicidade do caso, foi indicada a exérese cirúrgica. O protocolo de sedação e bloqueio infiltrativo local foi o mesmo realizado para o procedimento anterior. Foi preparado o campo operatório com tricotomia e anti-sepsia com clorexidine degermante 2% e álcool 70%, isolamento com pano de campo estéril e iniciou-se o procedimento cirúrgico com incisão cutânea em elipse sobre a pele integra do higroma, ao redor do orifício da fístula. Logo após foi realizada divulsão, para exérese da cápsula completa do higroma. A hemostasia e a redução do espaço foram realizados com pontos simples separados com fio de sutura ácido poliglicólico zero e a dermatorrafia com fio de naylon zero com pontos simples separados. No pós operatório foi administrado a mesma combinação de medicamentos da cirurgia anterior e feito curativo tópico com uso de pomada cicatrizante e repelente. Após três dias da cirurgia, houve deiscência de sutura, por ser uma região de articulação, e manteve curativo local diário por quinze dias que consistiu na alta do paciente.
Título do Evento
I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PINHO, Federico dos Santos Cupello e Rodrigo Oliveira de et al.. HIGROMA DE CODILHO EM EQUINO.. In: Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Universidade Estácio de Sá (Estr. Boca do Mato, 850 - Vargem Pequena/RJ. CEP 22783-320), 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/resumosSIRCCERJ/220726-HIGROMA-DE-CODILHO-EM-EQUINO. Acesso em: 26/04/2025

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