DIAGNÓSTICO DE CISTO SUBCONDRAL EM CÔNDILO MEDIAL DO FÊMUR EM ÉGUA DA RAÇA QUARTO DE MILHA

Daniela Arantes Perrut; Vinícius Botelho Oliveira; Marianne Thais Silva de Andrades; Juliana Rodrigues Brito da Costa; Thais da Silva Cordovil

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Trabalho

Título do Trabalho

DIAGNÓSTICO DE CISTO SUBCONDRAL EM CÔNDILO MEDIAL DO FÊMUR EM ÉGUA DA RAÇA QUARTO DE MILHA

Autores

Daniela Arantes Perrut
Vinícius Botelho Oliveira
Marianne Thais Silva de Andrades
Juliana Rodrigues Brito da Costa
Thais da Silva Cordovil

Modalidade

Relato de caso

Área temática

Clínica e Cirurgia Equina

Data de Publicação

18/02/2020

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Inglês

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/resumossirccerj/221820-diagnostico-de-cisto-subcondral-em-condilo-medial-do-femur-em-egua-da-raca-quarto-de-milha

ISBN

978-65-990055-2-7

Palavras-Chave

Lesões císticas subcondrais; radiografia; quarto de milha

Resumo

As lesões císticas subcondrais (LCS) no côndilo medial do fêmur são consideradas patologias corriqueiras na clínica de equinos, estas por sua vez possuem etiologia multifatorial, acometendo geralmente animais jovens, em crescimento, com idade variando de seis meses a dois anos, apresentando como principal sinal clínico claudicação intermitente, normalmente após iniciarem o treinamento, porém existem casos diagnosticados em cavalos com mais idade também. Como forma de diagnosticar às lesões císticas usaremos exames complementares, tais como a radiografia e ultrassonografia, pois o custo é relativamente baixo, além da praticidade e confiabilidade dessas técnicas. Exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada também poderão ser empregadas quando disponíveis, entretanto requer um maior investimento financeiro. Na literatura são citadas diversas opções de tratamento, variando desde o conservativo até o emprego de novas técnicas cirúrgicas. O objetivo deste relato de caso é descrever a forma de diagnóstico utilizada e a conduta terapêutica empregada para o tratamento do paciente em questão. Égua, quarto de milha, 3,5 anos de idade, destinada a ranshorting e team penning com histórico de claudicação do membro posterior esquerdo (MPE). Durante o exame clínico do sistema locomotor do MPE o animal apresentou claudicação de grau três numa escala de zero a cinco, foi visualizado efusão articular e através da palpação foi constatado hipertermia decorrente ao excesso de líquido sinovial causado pela efusão articular. O exame radiográfico foi composto por três projeções, sendo elas, leteromedial, caudocranial e a lateromedial flexionada, onde identificou-se um cisto subcondral no côndilo medial do fêmur, além disso, foi realizado a radiografia do membro contralateral também, porém nenhuma alteração patológica foi identificada. Uma ultrassonografia com o membro flexionado foi executada, na qual se confirmou a imagem vista pela radiografia e visualizou-se detritos inflamatórios no líquido sinovial. O tratamento proposto no primeiro momento foi através da artroscopia para a debridagem cirúrgica da lesão, mas devido ao custo elevado não se teve adesão, com isso, o tratamento consentido pelo proprietário consistiu na infiltração intra-lesional guiada por ultrassom de triancilonona acetonida na dose de 6 mg/kg, mais condroitina a 16% na dose de 5 ml intramuscular (IM) a cada quatro dias, sendo o total de dez aplicações, foi utilizado fenilbutazona na dose de 4,4 mg/kg intravenoso (IV), uma vez ao dia, durante três dias, e firocoxibe na dose de meio comprimido por dia, durante dez dias. Ao final do tratamento o sinal clínico de claudicação intermitente desapareceu e a égua retornou as suas atividades normais. Desta forma, tendo em vista o tema abordado, atualmente na rotina veterinária, principalmente quando à campo, o exame radiográfico da articulação femurotibial é ainda a melhor forma para diagnosticar LCS no côndilo medial do fêmur, ainda assim, a associação com o exame ultassonográfico é de extrema relevância para complementar o diagnóstico, uma vez que, permite a avaliação da cartilagem articular e verifica a presença de detritos inflamatórios no líquido sinovial, além de avaliar a lesão no osso subcondral, logo, esses equipamentos possibilitam ao médico veterinário identificar de maneira precisa as lesões císticas, lembrando que, é fundamental a capacitação do profissional ao realizar estes métodos diagnósticos.

Título do Evento: I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Cidade do Evento: Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento: Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

PERRUT, Daniela Arantes et al.. DIAGNÓSTICO DE CISTO SUBCONDRAL EM CÔNDILO MEDIAL DO FÊMUR EM ÉGUA DA RAÇA QUARTO DE MILHA.. In: Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Universidade Estácio de Sá (Estr. Boca do Mato, 850 - Vargem Pequena/RJ. CEP 22783-320), 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/resumosSIRCCERJ/221820-DIAGNOSTICO-DE-CISTO-SUBCONDRAL-EM-CONDILO-MEDIAL-DO-FEMUR-EM-EGUA-DA-RACA-QUARTO-DE-MILHA. Acesso em: 28/04/2025