PNEUMOVAGINA EM ÉGUA ATLETA

Publicado em 18/02/2020 - ISBN: 978-65-990055-2-7

Título do Trabalho
PNEUMOVAGINA EM ÉGUA ATLETA
Autores
  • Federico dos Santos Cupello e Rodrigo Oliveira de Pinho
  • Luiz Flávio Geo de Siqueira
  • Luiz Fernando de Souza Fagundes
  • Lara Cascardo de Aquino
  • Pablo Veríssimo Rosa Cardoso
Modalidade
Relato de caso
Área temática
Clínica e Cirurgia Equina
Data de Publicação
18/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Inglês
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/resumossirccerj/221824-pneumovagina-em-egua-atleta
ISBN
978-65-990055-2-7
Palavras-Chave
baixa performance, égua, equino, pneumovagina
Resumo
A pneumovagina é uma afecção caracterizada pelo acúmulo de ar no canal vaginal. Uma das maiores causas para sua ocorrência é a má coaptação dos lábios vaginais, onde dentro das consequências, são citadas: Endometrites, problemas reprodutivos e baixa performance por causar desconforto em animais atletas. No presente relato, será abordado o caso de uma égua PSI ( Puro Sangue Inglês), três anos e meio de idade e com boa condição física que vinha de uma sequência de páreos no Jockey Club Brasileiro do Rio de janeiro, onde foi observado baixo desempenho. O veterinário responsável após a avaliação clínica do animal ao visualizar sintomatologia de pneumovagina optou por fazer a correção cirúrgica através de uma técnica denominada de vulvoplastia, com objetivo de reduzir a abertura da vulva para evitar a entrada excessiva de ar no momento da corrida. Antecedente ao ato cirúrgico, já com jejum prévio de 24 horas, a égua foi contida no brete e foi realizada a bandagem em volta da cauda do animal e presa de forma suspensa no próprio local. administrou-se 5000UI de soro antitetânico por via intramuscular e Xilasina à 10% na dose de 0,5mg/kg i.v. Posterior à administração dos medicamentos, foi feita a remoção das fezes na região do reto e períneo para a diminuição de carga microbiana infectante associada à antissepsia com água e clorexidina degermante. Foram feitos botões anestésicos com Cloridrato de lidocaína à 2% nas regiões ao redor do ânus, vagina e vulva. O ato cirúrgico iniciou-se com uma pequena incisão em ambas as bordas dos lábios da vulva, fazendo a remoção da mucosa excedente com uma tesoura de dissecção. A rafia foi realizada com fio de poliéster 5, com pontos simples descontínuos. Ao final da cirurgia, foi aplicado spray a base de fipronil 0,32g e sulfadiazina de prata 0,09g, para evitar possíveis contaminações e administrado antibiótico Ceftofur (4,4mg/kg, SID,i.m., durante 7 dias) e antiinflamatório Meloxican gel (0,6mg/kg, SID, i.m., por 5 dias). Os pontos foram retirados 10 dias depois.Nas corridas posteriores, depois de 30 dias de repouso total na cocheira, o animal apresentou ótima evolução nos treinos, voltando ao seu desempenho anterior à afecção. Ao final deste relato, podemos concluir que no caso do animal relato, a vulvoplastia foi benéfica.
Título do Evento
I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PINHO, Federico dos Santos Cupello e Rodrigo Oliveira de et al.. PNEUMOVAGINA EM ÉGUA ATLETA.. In: Anais do I Simpósio Internacional de Reprodução, Clínica e Cirurgia Equina do Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Universidade Estácio de Sá (Estr. Boca do Mato, 850 - Vargem Pequena/RJ. CEP 22783-320), 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/resumosSIRCCERJ/221824-PNEUMOVAGINA-EM-EGUA-ATLETA. Acesso em: 26/04/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes