SISTEMA GLINFÁTICO NA MENINGITE PNEUMOCÓCICA EXPERIMENTAL.

Publicado em 23/09/2022 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
SISTEMA GLINFÁTICO NA MENINGITE PNEUMOCÓCICA EXPERIMENTAL.
Autores
  • Patricia Mendes Viana
  • Dhyana Iris Peruchi Bardini
  • Bruna França Lodetti
  • Rafael Da Silva De Moura
  • Atilio Silvestre Negro
  • Daiane Soethe Coan
  • Allan Minatto Collodel
  • Jaqueline da Silva Generoso
  • Tatiana Barichello
Modalidade
Pesquisa - Resumo Concluído
Área temática
Ciências da Saúde - Medicina
Data de Publicação
23/09/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2021/414451-sistema-glinfatico-na-meningite-pneumococica-experimental
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
Meningite, sistema glinfático, inflamação.
Resumo
Introdução: A meningite pneumocócica é a forma mais comum de meningite bacteriana adquirida na comunidade em diversos países. Em crianças, estima-se que o comprometimento cognitivo ocorra em até 41% dos sobreviventes em países subdesenvolvidos. Em adultos, estima-se que o comprometimento cognitivo ocorra em 32% dos sobreviventes. A meningite desencadeia uma intensa resposta imune do hospedeiro e aumenta a permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE), permitindo que as células imunes periféricas cheguem ao líquido cefalorraquidiano (LCR), com consequente aumento da produção e deposição de detritos. O sistema glinfático é caracterizado pela drenagem do LCR, fluido intersticial, moléculas e células imunes do SNC para os linfonodos periféricos. O transporte pela BHE e a depuração glinfática são mecanismos interdependentes, e a disfunção de ambos os mecanismos pode dificultar a depuração de solutos cerebrais para os linfonodos, potencializando a inflamação e dificultando a recuperação da doença. Nossa hipótese é que a meningite pneumocócica diminui a atividade do sistema glinfático, aumentando os resíduos neurotóxicos no cérebro. Métodos: Para testar nossa hipótese, ratos Wistar adultos receberam uma injeção intracisternal de 10 µl de LCR artificial (controle) ou suspensão de Streptococcus. pneumoniae (grupo meningite). Após a indução da meningite, todos os animais receberam uma injeção do corante azul de Evans + albumina (EBA) para posterior avaliação da atividade do sistema glinfático, através da quantificação de EBA no soro e cérebro dos animais. Para extração de EBA, os cérebros foram armazenados em formamida por 72 horas. Resultados: O trânsito do EBA circulando da cisterna magna para o soro em 4, 24 e 72 horas apresentou diminuição no grupo meningite em comparação ao grupo controle. Por outro lado, o grupo meningite apresentou aumento dos níveis de EBA no cérebro em relação ao grupo controle. Conclusão: O grupo meningite apresentou comprometimento do sistema glinfático por apresentar maior acúmulo de EBA no cérebro e não liberar o EBA para o sistema circulatório.
Título do Evento
XII Semana de Ciência e Tecnologia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia (Universidade do Extremo Sul Catarinense)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VIANA, Patricia Mendes et al.. SISTEMA GLINFÁTICO NA MENINGITE PNEUMOCÓCICA EXPERIMENTAL... In: Anais da Semana de Ciência e Tecnologia (Universidade do Extremo Sul Catarinense). Anais...Criciúma(SC) UNESC, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2021/414451-SISTEMA-GLINFATICO-NA-MENINGITE-PNEUMOCOCICA-EXPERIMENTAL. Acesso em: 21/12/2024

Trabalho

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