Título do Trabalho
LEGUMINOSAS
Autores
  • Lucas Vinicius Longo
  • Lucas Fernando Savoldi Frigo
  • Ramon piccinini
  • Lucas Gabriel zenatti
  • LENIN RESMINI HELING
  • Otávio Bagiotto Rossato
Modalidade
Banner/Estande - Informativos - Ensino Médio
Área temática
Agronomia
Data de Publicação
27/09/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia/106301-leguminosas
ISSN
2317-8671
Palavras-Chave
Nitrogênio; Inoculante; Agricultura
Resumo
Embora muitas pessoas acreditem que leguminosas são legumes, isto não é correto, na realidade, as leguminosas são: feijões (preto, mulatinho, manteiga e carioca), grão-de-bico, ervilha, soja, lentilha, fava e tremoço. Para simplificar, todos os grãos produzidos em vagens são conhecidos como leguminosas. Na nossa região a soja é a leguminosa mais conhecida. As leguminosas são plantas que retiram nitrogênio da atmosfera pela fixação biológica de nitrogênio (FBN). A FBN é o processo por meio do qual o nitrogênio (N2) presente na atmosfera é convertido em formas que podem ser utilizadas pelas plantas. A reação é catalisada pela enzima nitrogenase, que é encontrada em todas as bactérias fixadoras. Em termos de agricultura, a simbiose entre as bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios) e leguminosas (família de plantas à qual pertence à soja, o feijão, a ervilha, entre outras) é a mais importante. O nitrogênio é o nutriente responsável pelo crescimento das plantas, para a produção de novas células e tecidos. Mas, afinal todas plantas fixam nitrogênio biologicamente em simbiose com os rizóbios? Infelizmente não. A simbiose é restrita às leguminosas e se caracteriza pela formação de estruturas especializadas nas raízes, chamadas nódulos, nos quais ocorre o processo de FBN. Após a formação de nódulos nas raízes, a bactéria passa a fixar o nitrogênio atmosférico em compostos orgânicos que são utilizados pelas plantas, eliminando ou diminuindo a necessidade de uso de adubos nitrogenados. Outras espécies de bactérias que também são capazes de fixar o N2 atmosférico já foram encontradas em associação com gramíneas como o milho, o trigo e a cana-de-açúcar. Nessas plantas, não ocorre formação de nódulos nas raízes e as quantidades de N fixadas são muito baixas. Por essa razão, não é possível dispensar a utilização de adubos nitrogenados nessas lavouras. Para introduzir as bactérias na semente é realizado a inoculação. A inoculação é o processo por meio do qual bactérias fixadoras de nitrogênio, selecionadas pela pesquisa, são adicionadas às sementes das plantas antes da semeadura. A inoculação é feita com um produto chamado de inoculante. O inoculante vendido em maior escala é para aplicação na cultura da soja, onde são vendidas mais de 20 milhões de doses no país. No Brasil, graças ao processo de FBN, a inoculação substitui totalmente a necessidade do uso de adubos nitrogenados nas lavouras de soja. O inoculante contém bactérias selecionadas do gênero Bradyhrizobium, que quando associada às raízes de soja, conseguem converter o N2 da atmosfera em compostos nitrogenados, em quantidades de até 300 kg de N ha-1, que serão utilizados pela planta. Os inoculantes também são utilizados em outras culturas como o feijão, ervilha, feijão-caupi, leguminosas forrageiras, arbóreas e adubo verdes. Em relação ao feijão, devido a uma série de fatores relacionados à bactéria, à planta e ao meio ambiente, de modo diferente da cultura da soja, a inoculação nem sempre é suficiente para fornecer todo o N exigido pela cultura.
Título do Evento
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia
Cidade do Evento
Concórdia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LONGO, Lucas Vinicius et al.. LEGUMINOSAS.. In: Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia. Anais...Concórdia(SC) IFC - Campus Concórdia, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia/106301-LEGUMINOSAS. Acesso em: 27/04/2025

Trabalho

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