ISOLAMENTO DE ESCHERICHIA COLI SHIGA-TOXIGÊNICA EM CORTES DE CARNES E MIÚDOS DE SUÍNOS

Publicado em 03/10/2019 - ISSN: 2317-8671

Título do Trabalho
ISOLAMENTO DE ESCHERICHIA COLI SHIGA-TOXIGÊNICA EM CORTES DE CARNES E MIÚDOS DE SUÍNOS
Autores
  • Larissa Rafaeli Izolan
  • Diogenes Dezen
  • Marcella Zampoli de Assis
  • ADRIANA CARLA BALBINOT
  • Eliete Griebeler
Modalidade
Ensino Superior - Bolsistas de Projetos de Pesquisa
Área temática
Medicina Veterinária
Data de Publicação
03/10/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia2019/175526-isolamento-de-escherichia-coli-shiga-toxigenica-em-cortes-de-carnes-e-miudos-de-suinos
ISSN
2317-8671
Palavras-Chave
Escherichia coli, microbiologia, suinocultura, STEC, genes de virulência.
Resumo
O Brasil ocupa lugar de destaque na suinocultura mundial, sendo o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. Entre os patógenos de importância na suinocultura e na segurança alimentar está a Escherichia coli shiga toxigênica (STEC), as quais são caracterizadas por produzirem toxinas Shiga, Stx1 e/ou Stx2, codificadas pelos genes stx1 e stx2; podendo ainda apresentam outro fator de virulência, a Intimina, codificada pelo gene eae. Cepas STEC são um desafio para a saúde pública, devido ao alto grau de infectividade para seres humanos e potencial em causar quadros clínicos de diarreia e doenças graves. Esta bactéria é eliminada através das fezes dos animais, sendo capaz de contaminar os equipamentos dentro do abatedouro e consequentemente carcaças sadias. Portanto, alguns países tornaram obrigatória a análise liberatória de STEC para produtos de origem suína. Diante disto, o objetivo deste estudo foi realizar o isolamento de cepas STEC em cortes e miúdos suínos em uma agroindústria no Oeste de Santa Catarina. Dessa forma, amostras de cortes e miúdos de suínos foram testadas para os genes stx1, stx2 e eae através da técnica de PCR em tempo real. Amostras positivas, para pelo menos um dos genes, foram submetidas ao protocolo de enriquecimento e semeadas em ágar Smac. Preferencialmente no mínimo 3 colônias resultantes eram repicadas em ágar EMB e a presença de E. coli foi confirmada através de série bioquímica. Os isolados foram criopreservados e, posteriormente triados para os genes eae, stx1 e stx2. Das 740 amostras avaliadas na agroindústria, 115 amostras apresentaram no mínimo um dos genes de virulência pesquisados. Das amostras positivas foram isoladas 71 cepas de E. coli, porém em apenas nove isolados foi possível detectar os genes eae, stx1 e/ou stx2. A baixa taxa de recuperação de cepas de E. coli, que apresentaram fatores de virulência, pode ser devido à heterogeneidade da população de cepas de E. coli contidas nas amostras. Além disso, a divergência dos resultados entre PCR e isolamento bacteriológico, reflete as diferenças intrínsecas às metodologias empregadas, na qual a PCR é uma técnica mais sensível. Todavia, o isolamento de tais cepas é uma etapa preliminar e importante para estudos que visem caracterizar o patógenos, como ensaios de formação de biofilmes, resistência às drogas antimicrobianas e estudos genômicos.
Título do Evento
Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão 2019
Cidade do Evento
Concórdia
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

IZOLAN, Larissa Rafaeli et al.. ISOLAMENTO DE ESCHERICHIA COLI SHIGA-TOXIGÊNICA EM CORTES DE CARNES E MIÚDOS DE SUÍNOS.. In: Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFC Campus Concórdia. Anais...Concórdia(SC) IFC Campus Concórdia, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sepeifcconcordia2019/175526-ISOLAMENTO-DE-ESCHERICHIA-COLI-SHIGA-TOXIGENICA-EM-CORTES-DE-CARNES-E-MIUDOS-DE-SUINOS. Acesso em: 15/01/2025

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