VITRAL, ARTE DA LUZ. OS SEUS PRIMÓRDIOS, APOGEU E NOVAS LINGUAGENS

Publicado em 24/02/2021 - ISBN: 978-85-5722-038-6

Título do Trabalho
VITRAL, ARTE DA LUZ. OS SEUS PRIMÓRDIOS, APOGEU E NOVAS LINGUAGENS
Autores
  • Prof. Drª CLÁUDIA MATOS PEREIRA
  • Profº Dr. Luís Jorge Rodrigues Gonçalves
Modalidade
Resumo
Área temática
Tema Geral - Subtema 2: Documentação, conservação e restauração (Documentação da arquitetura / Análise e restauração de estruturas do patrimônio arquitetônico / Conservação preventiva e prevenção de risco / Arquitetura em terra, em pedra e em madeira / Arquitetura vernacular / Fortificações e patrimônio militar / Patrimônio religioso / Patrimônio arqueológico e arte rupestre / Patrimônio cultural subaquático / Pinturas murais / Vitrais / Patrimônio do Século XX / Patrimônio industrial)
Data de Publicação
24/02/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/simposioicomos2020/249357-vitral-arte-da-luz-os-seus-primordios-apogeu-e-novas-linguagens
ISBN
978-85-5722-038-6
Palavras-Chave
Palavras-chave: Vitral, Arte, Patrimônio, História, Imagem.
Resumo
Através deste estudo, pretende-se apresentar uma panorâmica da arte do vitral: a arte que explora a luz através do vidro. Este tema irá se desenvolver objetivando uma contribuição para o universo de pesquisa do Comitê de Vitrais do ICOMOS Brasil. A metodologia irá fundamentar-se na leitura diacrônica sobre o vitral, ao debruçar-se em autores clássicos como Alexandre Lenoir ou autores mais recentes casos de Anne Gramboulan e Françoise Perrot, sem esquecer os estudos marcantes de Eva Frodl-Kraft. Este arcabouço teórico permitirá a percepção do vitral do decorrer da história, sua evolução e manifestações técnicas e artísticas. Foi na Fenícia que o vidro se desenvolveu. Com Roma, o vidro ajudou a resolver o problema da iluminação de espaços internos, sendo colocado em janelas, com cercaduras de madeira. Somente os mais abastados podiam deter este privilégio, de iluminação com vidraças nas janelas. Em alguns casos colocavam vidros coloridos, envolvidos por chumbo, para se conservarem por mais tempo. A sua utilização também chegou a edifícios públicos. O vitral era um símbolo de prestígio social. No século IV o vitral era aplicado nas basílicas paleocristãs. Esta arte sobreviveu no Império Bizantino e no emergente norte da Europa, após o desaparecimento do Império Romano. A partir do século X, com o início da construção de edifícios religiosos, em larga escala, o vitral começou a ter um papel de arte na encenação luminosa dos edifícios religiosos. No século XII, as transformações teológicas que conduziram ao gótico deram ao vitral um papel central nos programas iconográficos dos edifícios religiosos. Cristo era a luz. As igrejas góticas precisavam ter grandes aberturas para que a luz penetrasse na Casa de Deus. O vitral, mais que um papel decorativo, passou a fazer parte dos vastos programas iconográficos, ao mesmo nível da escultura e da pintura. Durante o Renascimento, o Barroco e o Neoclassicismo, a arte do vitral perdeu o seu vigor. No entanto, nesses períodos houve um grande desenvolvimento tecnológico no vidro, com novos processos de corte e de obtenção de cores. Foi a partir do século XIX, com as correntes artísticas neogóticas, que o vitral ganhou de novo projeção. As correntes estéticas subsequentes, como a Art Nouveau e as demais correntes Modernistas, do século XX, olharam para o vitral, trazendo novas aplicações e novos desenhos. Ao longo deste estudo, serão abordadas a evolução da arte do vitral, as diferentes técnicas e tecnologias e as suas transformações plásticas. Vamos buscar compreender o momento da sua entrada no Brasil com a Casa Conrado, no contexto geral desta arte.
Título do Evento
4º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil e 1º Simposio Científico ICOMOS/LAC
Título dos Anais do Evento
Anais do 4º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PEREIRA, Prof. Drª CLÁUDIA MATOS; GONÇALVES, Profº Dr. Luís Jorge Rodrigues. VITRAL, ARTE DA LUZ. OS SEUS PRIMÓRDIOS, APOGEU E NOVAS LINGUAGENS.. In: Anais do 4º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil. Anais...Belo Horizonte(MG) Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simposioicomos2020/249357-VITRAL-ARTE-DA-LUZ-OS-SEUS-PRIMORDIOS-APOGEU-E-NOVAS-LINGUAGENS. Acesso em: 30/08/2024

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