O ARQUIVO PESSOAL DO ARTISTA MILSON HENRIQUES: SEU TRATAMENTO ARQUIVÍSTICO E A QUESTÃO DOS DOCUMENTOS FOTOGRÁFICOS DE ARQUIVO.

Publicado em 21/06/2021 - ISBN: 978-65-991726-4-9

Título do Trabalho
O ARQUIVO PESSOAL DO ARTISTA MILSON HENRIQUES: SEU TRATAMENTO ARQUIVÍSTICO E A QUESTÃO DOS DOCUMENTOS FOTOGRÁFICOS DE ARQUIVO.
Autores
  • LUCIANA DE SOUZA
Modalidade
Pôster
Área temática
6. Arquivos pessoais
Data de Publicação
21/06/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/simposiointernacionaldearquivos/289700-o-arquivo-pessoal-do-artista-milson-henriques--seu-tratamento-arquivistico-e-a-questao-dos-documentos-fotografico
ISBN
978-65-991726-4-9
Palavras-Chave
Arquivo Pessoal, Arquivologia, Classificação, Descrição, Fotografia
Resumo
Milson Henriques nasceu em São João da Barra (RJ), em 9 de maio de 1938. Aos 5 anos vai residir em Campos (RJ) com a família. Em 1952, devido a desavenças com o pai, foge de casa e começa um processo de contínuo deslocamento passando por diversas cidades até chegar a Vitória-ES. Sua intenção era permanecer pouco tempo, reunir recursos e seguir, em exílio voluntário, rumo ao Uruguai. O que o artista de múltiplos talentos não imaginava, é que o então pacato estado do Espírito Santo seria seu endereço fixo nas décadas seguintes. O Espírito Santo, na primeira metade dos anos de 1960, era considerado basicamente agrário. A partir dos governos de Christiano Dias Lopes (1967-1971) e Arthur Carlos Gerhardt Santos (1971-1974), que iniciaram os investimentos na industrialização e na produção de bens intermediários, o estado passaria a integrar o modelo de desenvolvimento brasileiro, assumindo um aspecto urbano e industrial. Tal atraso no desenvolvimento do estado, contribuiu para a permanência de Milson Henriques, que possuía como um de seus maiores dotes artísticos, o desenho. Descobriu que Vitória ainda não possuía uma agência de publicidade e passou a pintar placas de propaganda na beira da estrada, o que lhe deu visibilidade para ser contratado por empreendedores que construíam um edifício na cidade, para que pintasse numa grande placa, a imagem do prédio concluído. O artista trabalhou como arte-finalista na primeira agência de publicidade da cidade, que foi a porta de entrada para o meio intelectual e artístico que concentrava-se no centro da cidade. Milson Henriques é conhecido por sua contribuição no teatro, literatura e, principalmente, como chargista. Criou a personagem Marly, que com um humor ácido, contava histórias em formato de tirinhas, que eram publicadas nos jornais de grande circulação. Seu acervo é fonte de inesgotáveis possibilidades de pesquisa. Apresenta características marcantes, sendo possível resgatar fotografias de peças de teatrais e de viagens, posters produzidos de próprio punho e recortes de jornais. O acervo do cartunista Milson Henriques ficou sob a custódia da família, após o seu falecimento em 2016, aos 78 anos e doado ao Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES). Toda a documentação doada apresenta informações importantíssimas para compreensão da cena cultural capixaba dos anos 1960 a 1990. É possível encontrar nos arquivos documentos inéditos que ajudam a revelar um pouco da história do teatro capixaba. O objetivo do poster é apresentar as especificidades da fotografia como documento de arquivo do acervo pessoal do cartunista Milson Henriques. A metodologia aplicada será a pesquisa na literatura especializada no campo da Arquivologia e da Ciência da Informação, baseada em fontes bibliográficas sobre arquivos pessoais e documentos fotográficos, bem como o estudo arquivístico sobre classificação e descrição do acervo do cartunista, que está em processo de organização e identificação das imagens, o que irá contribuir para uma melhor classificação das fotografias, considerando as atividades realizadas pelo artista. Como resultados finais teremos a reconstrução da história arquivística do acervo pessoal de Milson Henriques, bem como a elaboração de uma proposta de classificação e descrição arquivistica normalizada para o acesso aos arquivos e uma análise do documento fotográfico de arquivo no acervo pessoal. O tratamento arquivístico, a digitalização e a disponibilização do acervo, constitui um importante meio para ampliar o alcance do debate, da reflexão e da pesquisa sobre o desenvolvimento do estudo da fotografia como documento de arquivo em acervos pessoais.
Título do Evento
Simpósio Internacional de Arquivos
Título dos Anais do Evento
Arquivo, Documento e Informação em Cenários Híbridos: anais do Simpósio Internacional de Arquivos
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, LUCIANA DE. O ARQUIVO PESSOAL DO ARTISTA MILSON HENRIQUES: SEU TRATAMENTO ARQUIVÍSTICO E A QUESTÃO DOS DOCUMENTOS FOTOGRÁFICOS DE ARQUIVO... In: Arquivo, documento e informação em cenários híbridos: anais do Simpósio Internacional de Arquivos. Anais...Sao Paulo(SP) Eventus, 8, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simposiointernacionaldearquivos/289700-O-ARQUIVO-PESSOAL-DO-ARTISTA-MILSON-HENRIQUES--SEU-TRATAMENTO-ARQUIVISTICO-E-A-QUESTAO-DOS-DOCUMENTOS-FOTOGRAFICO. Acesso em: 16/03/2025

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