DIVERSIDADE DE LEPIDÓPTEROS POLINIZADORES EM CAMPOS RUPESTRES DA SERRA DO ESPINHAÇO

Publicado em 20/03/2024 - ISBN: 978-65-272-0387-2

Título do Trabalho
DIVERSIDADE DE LEPIDÓPTEROS POLINIZADORES EM CAMPOS RUPESTRES DA SERRA DO ESPINHAÇO
Autores
  • Matheus de Ambrósio Pacheco
  • Lucas Benício de Castro
  • Andre Rodrigo Rech
Modalidade
Resumo da Graduação (Ensino, Pesquisa, Extensão ou Creditação da Extensão)
Área temática
Ciências Biológicas
Data de Publicação
20/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sintegra/736901-diversidade-de-lepidopteros-polinizadores-em-campos-rupestres-da-serra-do-espinhaco
ISBN
978-65-272-0387-2
Palavras-Chave
Lepidópteros, Campos Rupestres, Polinização, Conservação, Clima.
Resumo
Os insetos da ordem Lepidoptera estão entre os mais bem estudados do mundo. Embora tenham sido bastante coletados, o volume de informação que dispomos sobre sua biologia e ecologia é limitado impedindo que estratégias de conservação efetivas sejam definidas para os mesmos. Trata-se do grupo de polinizadores mais diverso do planeta e o que tem mais espécies listadas como ameaçadas de extinção no Brasil. Essa lacuna se torna ainda maior em paisagens que são áreas megadiversas e prioritárias de conservação, como é o caso dos Campos Rupestres da Serra do Espinhaço. Sendo assim, objetivamos avaliar a riqueza e a abundância de lepidópteros no Campo Rupestre da Serra do Espinhaço, tanto diurnos (borboletas), quanto noturnos (mariposas da família Sphingidae), frente às variações climáticas avaliadas pela: temperatura, umidade e velocidade do vento. A pesquisa foi conduzida entre os meses de fevereiro e agosto de 2023, representando o final do período chuvoso e início da estação seca. O local de estudo foi a área de Campo Rupestre do Campus JK, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, localizado em Diamantina/MG. As estratégias de coleta diferiram para os lepidópteros diurnos e noturnos. Para os diurnos, estabelecemos transectos locais e utilizamos a coleta ativa com redes entomológicas. Capturando as borboletas que visitavam flores dentro dos transectos. Para os lepidópteros noturnos, da família Sphingidae, empregamos armadilhas luminosas, e capturamos as mariposas que pousaram na armadilha. Durante o período de coleta, capturamos 72 indivíduos (27 borboletas e 45 esfingídeos). As borboletas foram mais abundantes em março, coincidindo com o final do período chuvoso, representadas por nove gêneros diferentes. Já para Sphingidae, junho foi o mês de maior abundância, registrando a presença de oito gêneros. Entre os esfingídeos, Xylophanes tersa e Protambulyx strigilis foram as espécies mais abundantes. Os dados climáticos indicaram que as espécies foram mais abundantes em dias quentes e úmidos, embora o mês mais abundante para os sphingidae foi junho, que normalmente é frio, as coletas revelam as mais altas temperaturas e umidade do dia. A velocidade do vento registrado nas coletas atingiu cerca de 3,5 m/s, o que afeta potencialmente o voo dos insetos. Este estudo fornece informações básicas sobre a riqueza e abundância de lepidópteros nectarívoros nos Campos Rupestres da Serra do Espinhaço. Sendo assim, os resultados futuros deste estudo têm potencial para subsidiar estratégias de conservação e monitoramento desse grupo de polinizadores para ambientes de Campo Rupestre.
Título do Evento
IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento
Diamantina
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PACHECO, Matheus de Ambrósio; CASTRO, Lucas Benício de; RECH, Andre Rodrigo. DIVERSIDADE DE LEPIDÓPTEROS POLINIZADORES EM CAMPOS RUPESTRES DA SERRA DO ESPINHAÇO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/736901-DIVERSIDADE-DE-LEPIDOPTEROS-POLINIZADORES-EM-CAMPOS-RUPESTRES-DA-SERRA-DO-ESPINHACO. Acesso em: 25/04/2025

Trabalho

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