ABORDAGEM DO CHOQUE NEUROGÊNICO SECUNDÁRIO A TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR NA URGÊNCIA

Líssia Torres Gabriel; Anísio Bueno Galvani Quinette; Amanda De Souza Fernandes; Brenda Negreiros Avelino; Karolina Berg Pereira Chaves

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Trabalho

Título do Trabalho

ABORDAGEM DO CHOQUE NEUROGÊNICO SECUNDÁRIO A TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR NA URGÊNCIA

Autores

Líssia Torres Gabriel
Anísio Bueno Galvani Quinette
Amanda De Souza Fernandes
Brenda Negreiros Avelino
Karolina Berg Pereira Chaves

Modalidade

Relatos de Casos (área da saúde)

Área temática

Ciências da Saúde

Data de Publicação

20/03/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/sintegra/747325-abordagem-do-choque-neurogenico-secundario-a-traumatismo-raquimedular-na-urgencia

ISBN

978-65-272-0387-2

Palavras-Chave

Choque neurogênico, traumatismo raquimedular, urgência.

Resumo

Este relato descreve o caso de um paciente de 42 anos, encaminhado à Santa Casa de Diamantina após trauma, com rebaixamento de nível de consciência e entubado. Condição clínica típica de choque hemodinâmico, porém desafiadora, devido à necessidade de identificação rápida de sinais discretos de descompensação em razão de traumatismo raquimedular, principal hipótese diagnóstica. Diagnosticar um choque medular, muitas vezes, é um desafio ao médico emergencista, uma vez que os sintomas clássicos apresentados por essa entidade são verificados em pacientes que também apresentam choque hemorrágico e/ou hipovolêmico concomitantes, vítimas de politrauma. Portanto, ao constatar que o paciente esteja apresentando paralisia flácida, bradicardia e hipotensão arterial sistólica (PAS<90mmHg) em posição ortostática e uma incapacidade de esvaziamento vesical, que também é uma característica clínica importante, o emergencista deve estar atento para a possibilidade de choque neurogênico. Na prática clínica, no entanto, é fundamental a tomografia computadorizada para o seu diagnóstico e são as particularidades do tratamento, assim como a velocidade em que a conduta é instituída, que definem o prognóstico do paciente, uma vez que as lesões traumáticas ao neuroeixo são uma das maiores causas de morbimortalidade observadas na sala de emergência dos centros de referência em trauma. Os pilares do manejo do choque neurogênico constituem-se na reversão das arritmias cardíacas, no manejo das vias aéreas (VPM protetora) evitando descargas vasovagal e o uso de paralisantes neuromusculares, o controle hidroeletrolítico e infeccioso intensivo, o uso de opiáceos restrito à menor dose possível devido a sua interferência na recuperação medular, o uso precoce de drogas vascaínas evitando a precipitação do edema pulmonar neurogênico, a profilaxia de úlceras de pressão e trombose venosa profunda, proteção gástrica e à zona de penumbra isquêmica perilesional e avaliação da indicação de descompressão neurocirúrgica. Diante disso, associando a literatura, a evolução e o desfecho do caso relatado, é válido ressaltar a importância da agilidade e destreza no momento em que identificaram o quadro de choque neurogênico precocemente, mesmo com sinais ainda discretos, possibilitando a tomada de conduta adequada e influenciando diretamente no prognóstico e na recuperação do paciente.

Título do Evento: IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento: Diamantina
Título dos Anais do Evento: Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

GABRIEL, Líssia Torres et al.. ABORDAGEM DO CHOQUE NEUROGÊNICO SECUNDÁRIO A TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR NA URGÊNCIA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/747325-ABORDAGEM-DO-CHOQUE-NEUROGENICO-SECUNDARIO-A-TRAUMATISMO-RAQUIMEDULAR-NA-URGENCIA. Acesso em: 24/04/2025