PAISAGEM CULTURAL DOMINANTE VS. PAISAGEM ALTERNATIVA: A IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONJUNTO HABITACIONAL DE CUNHO SOCIAL NO CENTRO URBANO DE CURITIBA COMO PROMOTOR DA DIVERSIFICAÇÃO NA PAISAGEM CULTURAL

Publicado em 24/10/2019 - ISSN: 2595-850X

Título do Trabalho
PAISAGEM CULTURAL DOMINANTE VS. PAISAGEM ALTERNATIVA: A IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONJUNTO HABITACIONAL DE CUNHO SOCIAL NO CENTRO URBANO DE CURITIBA COMO PROMOTOR DA DIVERSIFICAÇÃO NA PAISAGEM CULTURAL
Autores
  • Michelle Rehbein
  • Caroline Ganzert Afonso
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
GT 19 - Intervenções em Arquitetura e Design
Data de Publicação
24/10/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/spic2019/219303-paisagem-cultural-dominante-vs-paisagem-alternativa--a-implementacao-de-um-conjunto-habitacional-de-cunho-social
ISSN
2595-850X
Palavras-Chave
Paisagem Cultural, Paisagem Dominante, Paisagem Alternativa, Habitação Social, Segregação Urbana
Resumo
Essa pesquisa, tem como intuito relacionar o termo Paisagem Cultural, que de acordo com Corrêa; Rosendahl (1998, p. 23) não é algo simplesmente físico, mas sim uma área composta por uma associação distinta de formas que podem ser ao mesmo tempo físicas e culturais, com diversidade na densidade urbana. Comparando e analisando de forma saudável, a não polarização do uso do solo e urbanização na cidade de Curitiba, ou seja, mostrando como Paisagem Dominante, que os autores Corrêa; Rosendahl (1998, p. 10) consideram um dos meios pelo qual o grupo dominante exerce seu poder; e Paisagem Alternativa (paisagens residuais, paisagens excluídas) podem (e devem) conviver juntas em harmonia no mesmo contexto urbano. Dessa maneira, além da análise sobre as diferentes formas de paisagem com o contexto urbano, essa pesquisa também questiona e reflete no cenário atual a forma de pensar e projetar as cidades. Na tentativa, de amenizar a segregação de classes e dar a devida atenção ao direito democrático à moradia. Em relação ao âmbito social, pode-se utilizar conceitos de Kowarick (1979, p.59-60), onde o autor expõe que um dos processos que desencadeia a espoliação e a segregação urbanas, pode ser compreendido como uma subtração do acesso aos serviços de consumo coletivo. Impedindo assim, a população de ter acesso a algo que lhes é de direito, conflitando diretamente com o que se entende por Paisagem Cultural, que como explicitam Corrêa; Rosendahl (1998, p. 42-43), tal termo se refere a algo que está em constante desenvolvimento. Onde as ações do homem, se expressam por si mesmas, mudando culturas e não as anulando. Corrêa; Rosengahl (1998, p. 99), ainda reiteram, que a paisagem está intimamente ligada a uma nova maneira de ver o mundo como uma criação racionalmente ordenada, designada e harmoniosa o que bate de frente com a realidade que encaramos nas cidades. Uma vez que, ocorrem, como aponta Kowarick (2000, p. 28) um padrão de periferização devido ao crescimento econômico e social desvinculados e desordenados, os custos com habitação e urbanização tornam-se sobrecarregados em áreas afastadas e rarefeitas. O conceito de “Primeiro nós moldamos as cidades – então, elas nos moldam” explicitado por Gehl (2015, p. 9), onde o mesmo afirma que através das histórias das cidades podemos claramente ver as estruturas urbanas e o planejamento influenciando o comportamento humano e as formas de funcionamento da cidade. Pensamento tal, que vai de encontro a chamada “Paisagem Plurimodal”, onde Corrêa; Rosendahl (1998, p. 9-10) apud Berque (1984, n.p.), que considera a paisagem passiva-ativa-potencial, correlacionando-a com o sujeito que a utiliza em um conjunto que se autoproduz e auto reproduz. Chegando finalmente na unidade democrática de diferentes pensamentos, encontros, posicionamentos (políticos e sociais) num mesmo espaço, que se consolida com esse compartilhamento de ambos os tipos de paisagem (dominante ou alternativa). Foram utilizados para a fundamentação e embasamento dessa pesquisa, a obtenção de dados e bibliografias exploratória consistentes, referenciais de trabalhos já existentes e análise etnográfica do espaço em relação ao termo Paisagem Cultural. Com a esfera de introdução e implementação da análise devidamente denotadas, a pesquisa se mostra importante, uma vez que faz a academia e profissionais, repensarem a importância e a responsabilidade que nos é atribuída, dando relevância ao estudo em destaque e a inserção social na diversidade urbana.
Título do Evento
XI Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica - UNICURITIBA
Cidade do Evento
Curitiba
Título dos Anais do Evento
Anais do XI Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica do UNICURITIBA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

REHBEIN, Michelle; AFONSO, Caroline Ganzert. PAISAGEM CULTURAL DOMINANTE VS. PAISAGEM ALTERNATIVA: A IMPLEMENTAÇÃO DE UM CONJUNTO HABITACIONAL DE CUNHO SOCIAL NO CENTRO URBANO DE CURITIBA COMO PROMOTOR DA DIVERSIFICAÇÃO NA PAISAGEM CULTURAL.. In: Anais do XI Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica do UNICURITIBA. Anais...Curitiba(PR) Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/spic2019/219303-PAISAGEM-CULTURAL-DOMINANTE-VS-PAISAGEM-ALTERNATIVA--A-IMPLEMENTACAO-DE-UM-CONJUNTO-HABITACIONAL-DE-CUNHO-SOCIAL. Acesso em: 26/04/2025

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