USO DA CETAMINA COMO ADJUVANTE DA ANALGESIA MULTIMODAL NA ANESTESIA

Daniel De Aguiar Saldanha; Emilly Daiane Noronha Dos Santos

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Trabalho

Título do Trabalho

USO DA CETAMINA COMO ADJUVANTE DA ANALGESIA MULTIMODAL NA ANESTESIA

Autores

Daniel De Aguiar Saldanha
Emilly Daiane Noronha Dos Santos

Modalidade

RESUMO SIMPLES TÉCNICO CIENTÍFICO

Área temática

Ciências biológicas e da saúde

Data de Publicação

18/04/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/stct/777937-uso-da-cetamina-como-adjuvante-da-analgesia-multimodal-na-anestesia

ISSN

2965-9744

Palavras-Chave

anestesiologia, analgesia, cirurgia, cetamina

Resumo

A cetamina é um agente anestésico dissociativo amplamente empregado para indução de anestesia geral ou contenção química. Há indicações de sua administração em doses sub anestésicas como parte de uma estratégia de analgesia multimodal, envolvendo a combinação de fármacos de diferentes classes farmacológicas, incluindo AINES, lidocaína, sulfato de magnésio e opióides, estes últimos tradicionalmente utilizados no tratamento da dor. A cetamina demonstra versatilidade podendo ser administrada por via intramuscular, peridural e intravenosa [1; 2; 4]. Este estudo visa analisar a eficácia da cetamina como componente de um protocolo analgésico multimodal durante a anestesia, mediante revisão da literatura pertinente. Os estudos avaliaram variáveis como frequência cardíaca, respiratória, temperatura, eletrocardiograma (o estudo 3 incluiu hemogasometria arterial) e utilizaram escalas visuais analógicas, como a de Glasgow modificada e Melbourne, para avaliar sedação, profundidade anestésica, analgesia transoperatória e analgesia residual da cetamina associada a outros fármacos administrados por diversas vias [1; 2; 3]. Durante os estudos, foram observadas intercorrências como bradicardia, hipotensão e hipercapnia, atribuídas a superdosagens e/ou interações com outros fármacos depressores do sistema nervoso central, não relacionadas à cetamina [1; 2; 3]. O estudo que investigou a administração epidural mostrou um prolongamento do bloqueio motor nos grupos que receberam cetamina por essa via [2]. A combinação de fentanil-lidocaína-cetamina demonstrou eficácia satisfatória em comparação com a infusão isolada de cada fármaco, proporcionando analgesia residual de até seis horas e eliminando a necessidade de resgate analgésico [1]. Na comparação entre dextrocetamina e cetamina racêmica, ambas apresentaram efeitos analgésicos idênticos, com a diferença de que a dose de dextrocetamina necessária foi 30% menor para atingir o mesmo efeito analgésico [3]. Ao consolidar os resultados dos estudos, conclui-se que a cetamina, enquanto antagonista dos receptores N-metil-D-aspartato, embora descrita como um fármaco dissociativo, possui a potente capacidade de atuar como agente analgésico em doses sub anestésicas. Sua versatilidade quanto às vias de administração facilita a implementação do protocolo multimodal, permitindo sua utilização em procedimentos cirúrgicos de diversas complexidades.

Título do Evento: III Semana Territorial de Ciência e Tecnologia Alto Sertão Sergipano - STCT 2023.2
Cidade do Evento: Nossa Senhora da Glória
Título dos Anais do Evento: Semana Territorial de Ciências do Alto Sertão Sergipano - STCT
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SALDANHA, Daniel De Aguiar; SANTOS, Emilly Daiane Noronha Dos. USO DA CETAMINA COMO ADJUVANTE DA ANALGESIA MULTIMODAL NA ANESTESIA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/stct/777937-USO-DA-CETAMINA-COMO-ADJUVANTE-DA-ANALGESIA-MULTIMODAL-NA-ANESTESIA. Acesso em: 25/04/2025