MANEJO DO TRAUMA OFTALMOLÓGICO DE EMERGÊNCIA A QUEIMADURAS QUÍMICAS

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-59  
Título do Trabalho
MANEJO DO TRAUMA OFTALMOLÓGICO DE EMERGÊNCIA A QUEIMADURAS QUÍMICAS
Autores
  • Catharina Carvalho Santana
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências oftalmológicas e otorrinolaringológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/787827-manejo-do-trauma-oftalmologico-de-emergencia-a-queimaduras-quimicas
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Tratamento eficiente, Lesão ocular, Morbidade oftalmológica.
Resumo
Introdução: Queimaduras químicas oculares são consideradas emergências oftalmológicas pelo fato de sua alta morbidez. Esse conjunto de reações dependem da gravidade adscrita e apresentam-se intrinsecamente relacionados com os fatores determinantes daquela lesão, bem como produtos ácidos (ácido Sulfúrico, Fluoridríco, Clorídrico e Acético) e alcalinos (Soda cáustica, Amoníaco, Água de cal e Hidróxido de magnésio), os compostos básicos são de maior dificuldade clínica para o tratamento devido às suas características hidrofílicas e lipofílicas que consequentemente vão penetrar, de forma mais eficiente, na membrana ótica e danificar as interações de íons de hidroxila e estabelecer a hidrólise de ésteres de ácidos graxos, podendo causar a rotura do globo ocular ou da conjuntiva e, ao adentrar mais profundamente, perpetuar a necrose liquefativa. Objetivo: O objetivo do trabalho é analisar a forma mais eficiente e eficaz do tratamento para queimaduras químicas oculares nos dias atuais. Metodologia: Trata-se de um resumo simples realizado acerca de artigos relevantes selecionados para o tema com base em dados SciELO, MEDSCAPE, Anais de medicina, diretrizes clínicas e protocolos de atendimento, publicados entre 2013 e 2023. Resultados: Lesões químicas nos olhos, se não tratadas rapidamente, podem resultar em redução permanente da visão. O médico, ao realizar uma história clínica detalhada, avalia a acuidade visual e a gravidade da queimadura. Utilizando a tabela de classificação de Roper Hall, determina o grau da queimadura e o prognóstico a ser seguido. O procedimento emergencial inclui o uso de colírio anestésico (uma gota de proparacaína 0,5%) e lavagem dos olhos com soro fisiológico (0,9%) para remover o produto químico com as pálpebras invertidas e alcançar um intervalo de Ph normal. Se não houver perfuração, o paciente é encaminhado ao oftalmologista, com aplicação de pomada oftálmica (corticoide e antibiótico) e com todas as recomendações necessárias de cuidados pelo enfermo. O especialista indicado irá realizar o mapeamento preciso da retina. Conclusão: Conclui-se, então, que um método preciso e bem exercido (de acordo com os protocolos clínicos em uma emergência oftalmológica), auxilia ao médico no tratamento para obter a possibilidade de recuperação visual do paciente, com técnicas diretas e seguras, sem que haja o aumento de morbidades
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SANTANA, Catharina Carvalho. MANEJO DO TRAUMA OFTALMOLÓGICO DE EMERGÊNCIA A QUEIMADURAS QUÍMICAS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/787827-MANEJO-DO-TRAUMA-OFTALMOLOGICO-DE-EMERGENCIA-A-QUEIMADURAS-QUIMICAS. Acesso em: 26/04/2025

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