APENDAGITE EPIPLOICA: UMA REVISÃO LITERÁRIA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-107  
Título do Trabalho
APENDAGITE EPIPLOICA: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Autores
  • Silvia Maria Mauri Lorenzoni
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Temas Relacionados a Saúde
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/790177-apendagite-epiploica--uma-revisao-literaria
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Apendagite epiploca, Diagnóstico, Tratamento.
Resumo
Introdução: A apendagite epiploica (AE) caracteriza-se por uma enfermidade benigna, autolimitada e reconhecida há pouco tempo. Essa patologia decorre devido a torção ou trombose das veias de drenagem dos apêndices epiploicos, levando ao enfarte dessas estruturas. O conhecimento dessa condição é de grande relevância para um adequado tratamento e prevenção de futuras complicações. Objetivo: Avaliar a importância de reconhecer os fatores diagnósticos (clínicos e de imagem) relacionados a AE, a fim de avaliar as condutas que resultam em maiores taxas de eficácia terapêutica. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados Scielo e Pubmed. Foram selecionados 4 artigos nas línguas portuguesa e inglesa a partir do ano de 2008. Utilizou-se o termo “apendagite epiploica” para a pesquisa. Resultados: A AE é uma condição clínica incomum que atinge, na maior parte das vezes, pessoas entre os 20 aos 50 anos de vida e não há predomínio entre os sexos. É resultante de uma deficiência na drenagem dos apêndices epiploicos que se projetam externamente a superfície do cólon, caracterizando-se por um mecanismo de defesa. Apresenta-se clinicamente por dor abdominal em quadrante inferior direito de moderada intensidade, podendo também haver queixas de dor em regiões mesogástricas e hipogástricas. De acordo com os artigos selecionados, mais de 80% dos pacientes não apresentavam alterações laboratoriais, e entre elas as mais frequentes foram leucocitose, piúria e pequena elevação na velocidade de hemossedimentação. Em relação ao fechamento do diagnóstico da AE, torna-se de grande importância a tomografia computadorizada (TC) de abdome. Além disso, a AE ainda detém uma lista extensa de diagnósticos diferenciais variando entre os locais acometidos, entre eles a apendicite, diverticulite, abcesso e gravidez ectópica. O tratamento dessa condição é realizado de modo conservador, com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios e os sintomas tendem a melhorar em até 2 semanas. Dessa forma, não são justificadas cirurgias e antibioticoterapia para o tratamento da AE, apenas em casos específicos. Conclusões: Desse modo, os estudos sugerem que ainda que a AE seja uma enfermidade com pouca recorrência e benigna, a sua suspeita durante a investigação de um quadro de abdome agudo inflamatório e o conhecimento dessa patologia tornam-se de grande importância para o correto diagnóstico e exclusão dos inúmeros diagnósticos diferenciais. Esse fator é de grande relevância para a realização de um tratamento clínico eficaz, reduzindo as intervenções desnecessárias e, consequentemente, os riscos envolvidos nesses procedimentos.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

LORENZONI, Silvia Maria Mauri. APENDAGITE EPIPLOICA: UMA REVISÃO LITERÁRIA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/790177-APENDAGITE-EPIPLOICA--UMA-REVISAO-LITERARIA. Acesso em: 28/04/2025

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