Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência

DISSECÇÃO AÓRTICA: UMA REVISÃO DA EPIDEMIOLOGIA, CLASSIFICAÇÕES, FATORES DE RISCO, SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

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DOI
10.29327/1390041.3-175  
Título do Trabalho
DISSECÇÃO AÓRTICA: UMA REVISÃO DA EPIDEMIOLOGIA, CLASSIFICAÇÕES, FATORES DE RISCO, SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Autores
  • Jhonatas Emílio Ribeiro Da Cruz
  • Cauê Bugatti
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cardiovasculares
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/790474-disseccao-aortica--uma-revisao-da-epidemiologia-classificacoes-fatores-de-risco-sintomas-diagnostico-e-tratam
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Dissecção aórtica. Emergência cardiovascular. Tratamento
Resumo
Introdução: A dissecção aguda da aorta (DAA) é uma emergência médica rara, mas potencialmente fatal, com taxa de letalidade de 1 a 2% por hora após o início dos sintomas em pacientes não tratados. Portanto, seu diagnóstico rápido é vital para aumentar a chance de sobrevivência do paciente e prevenir complicações graves; Objetivo: esta revisão busca fornecer um resumo da epidemiologia da DAA, além disso, documentar informações sobre a classificações, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e formas de tratamento atualizadas desta doença; Metodologia: Uma busca sistemática da literatura foi realizada usando os bancos de dados eletrônicos de 2013 até dezembro de 2023. Utilizou-se os operadores booleanos “and”, “or” ou/e “not” nas bases de acesso das plataformas PubMed, Scielo, Google Scholar, EBSCO e Bireme. Dos 37 títulos identificados pela busca, 20 estavam adequados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão; Resultados: Os resultados demonstraram que sua incidência é de cerca de 2,6-3,6 casos por 100.000/ano. Dependendo do local da ruptura, a DAA é classificada como StanfordA quando o trato torácico aórtico ascendente e/ou o arco estão envolvidos, e Stanford-B quando o alvo é a aorta torácica descendente e/ou o trato abdominal aórtico. Idade avançada, sexo masculino, história de hipertensão arterial e aneurisma de aorta conferem maior risco populacional atribuível. No entanto, pacientes com doenças genéticas do tecido conjuntivo, como síndrome de Marfan, Loeys Dietz, e pacientes com válvulas aórticas bicúspides apresentam risco aumentado de DAA em idades muito mais jovens. Os sintomas típicos da dissecção aórtica aguda incluem dor torácica súbita e intensa, hipotensão ou síncope e, portanto, simulam infarto agudo do miocárdio ou embolia pulmonar. A tomografia computadorizada com contraste (TC) é atualmente o estudo diagnóstico mais utilizado para detectar DAA e deve ser obtida em qualquer paciente com dor torácica e diagnóstico incerto. É altamente sensível e específico para dissecção. O tratamento da dissecção do tipo A envolve o rápido controle da pressão arterial, com agentes betabloqueadores intravenosos. A redução da pós-carga é obtida com nitroprussiato de sódio. Os pacientes com dissecção do tipo B são tratados com endopróteses. Esse procedimento tem sido associado a menor morbimortalidade operatória do que o reparo aberto; Conclusões: A DAA é uma emergência altamente fatal na qual a intervenção médica imediata é de suma importância. Em termos de tratamento, as tendências recentes mostram uma adoção crescente de abordagens endovasculares, que prometem melhorar os resultados dos pacientes.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

CRUZ, Jhonatas Emílio Ribeiro Da; BUGATTI, Cauê. DISSECÇÃO AÓRTICA: UMA REVISÃO DA EPIDEMIOLOGIA, CLASSIFICAÇÕES, FATORES DE RISCO, SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/790474-DISSECCAO-AORTICA--UMA-REVISAO-DA-EPIDEMIOLOGIA-CLASSIFICACOES-FATORES-DE-RISCO-SINTOMAS-DIAGNOSTICO-E-TRATAM. Acesso em: 25/04/2025

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