UMA ABORDAGEM TERAPÊUTICA: FÍSTULA ARTERIOVENOSA RELACIONADA AO TRAUMA CRANIANO

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-150  
Título do Trabalho
UMA ABORDAGEM TERAPÊUTICA: FÍSTULA ARTERIOVENOSA RELACIONADA AO TRAUMA CRANIANO
Autores
  • Anna Flavia Souza Vital
  • ANNA FLAVIA SOUZA VITAL
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Temas Relacionados a Saúde
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/791486-uma-abordagem-terapeutica--fistula-arteriovenosa-relacionada-ao-trauma-craniano
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Anastomose, Artéria temporal, Traumatismo.
Resumo
Introdução: A fístula arteriovenosa (FAV) resulta da anastomose entre uma veia e uma artéria. A junção dessas duas estruturas pode ser resultado tanto de malformações congênitas, quanto de lesões traumáticas. Quando resultam de lesões traumáticas, na maior parte dos casos, a FAV deriva de um trauma penetrante. Essa condição ainda desafia os cirurgiões. Objetivo: Determinar o melhor método terapêutico para tratar a anastomose arteriovenosa causada por trauma craniano, tendo em vista as causas e consequências dessa condição. Metodologia: Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo e PubMed, entre os anos de 1994 e 2023. As palavras-chave usadas foram: “arteriovenous fistula AND trauma”. No Scielo foram encontrados 17 artigos e no PubMed foram achados 2924 artigos. Desse total, foram selecionados 8 artigos em função dos outros filtros utilizados, que foram: “meta-análise”, “revisão sistemática”, “ensaio clínico” e “ensaio clínico randomizado”. Resultados: As fístulas arteriovenosas decorrente de trauma contuso podem surgir por meio de dois mecanismos. O primeiro configura-se pela laceração simultânea da artéria e da veia adjacente. O segundo mecanismo refere-se à ruptura das vasas vasorum da parede arterial, em que há a proliferação de células endoteliais, formando numerosos pequenos vasos , que resultam em canalículos vasculares que comunicam a artéria com a veia. Quando as fístulas arteriovenosas traumáticas se encontram na região do couro cabeludo,frequentemente a artéria temporal superficial está envolvida, podendo levar a aneurismas pós-traumáticos. Essa condição apresenta sintomas como zumbidos, deformidades faciais, cefaléia e potencial ruptura dos vasos. O diagnóstico preciso é feito por ressonância magnética. O tratamento preferencial envolve cirurgia com ligadura da artéria e remoção do aneurisma. Alternativas endovasculares são consideradas em situações específicas. No entanto, o tratamento endovascular traz o risco de complicações, como a formação de nódulos ou embolias na artéria carótida. A cirurgia aberta é a única opção em casos de pacientes instáveis e nos casos de falhas no tratamento endovascular. Conclusão: A abordagem cirúrgica foi a principal via de tratamento indicada para lesões traumáticas ligadas à FAV. Esses ferimentos são considerados de identificação tardia e excepcionais, pois podem ser confundidos, pelos cirurgiões, por lipomas e cistos sebáceos, sendo o diagnóstico diferencial importante. Assim, o paciente vítima de trauma deve ser investigado caso apresente um curso pulsátil na artéria temporal.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

VITAL, Anna Flavia Souza; VITAL, ANNA FLAVIA SOUZA. UMA ABORDAGEM TERAPÊUTICA: FÍSTULA ARTERIOVENOSA RELACIONADA AO TRAUMA CRANIANO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/791486-UMA-ABORDAGEM-TERAPEUTICA--FISTULA-ARTERIOVENOSA-RELACIONADA-AO-TRAUMA-CRANIANO. Acesso em: 29/04/2025

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