DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E CONDUTA RÁPIDA EM CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-118  
Título do Trabalho
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E CONDUTA RÁPIDA EM CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Autores
  • Beatriz Honorato Fernandes
  • Fabiane Nogueira Aguiar
  • Milena Scoz
  • marina iser sales
  • ANA RAQUEL DE SOUZA CARNEIRO
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cardiovasculares
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/795742-diagnostico-diferencial-e-conduta-rapida-em-casos-de-infarto-agudo-do-miocardio
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Infarto Agudo do Miocárdio. Emergência, Urgência, Conduta de emergência
Resumo
Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma emergência cardiológica que demanda intervenção médica imediata, uma vez que pode gerar sequelas irreversíveis ou até mesmo fatalidade. Por isso, torna-se imperativa a implementação de uma conduta ágil para o diagnóstico e intervenção apropriados do IAM. Objetivos: Revisar e sintetizar a literatura científica acerca da conduta rápida e diagnóstico diferencial em casos de IAM. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados SciELO, Pubmed e Google Academy, tanto na língua portuguesa quanto em inglês, no período dos últimos 15 anos. Resultados: A dor típica de IAM é definida como dor torácica em aperto, com duração de 10 a 20 minutos, em região precordial, intensificada por esforço físico ou estresse, a qual irradia principalmente para maxilar ou braço esquerdo. Antes de iniciar a investigação, é fundamental que haja segurança clínica de que o paciente está estável hemodinamicamente, sem sinais de insuficiência respiratória ou de possível parada cardiorrespiratória. No caso de suspeita de IAM, é confirmado na literatura que o tempo entre chegada ao hospital e o primeiro ECG deve ocorrer em no máximo 10 minutos, a fim de descartar a presença de um IAM com supradesnivelamento de segmento ST ou confirmar este diagnóstico. Caso se confirme, a conduta é a angioplastia, a qual deve ocorrer em no máximo 120 minutos da entrada do paciente, ou, se não for possível, administrar fibrinolítico. As contraindicações absolutas para uso de fibrinolítico são AVC hemorrágico, tumores intracranianos e suspeita de dissecção de aorta. No caso de não haver supradesnivelamento de ST, deve-se dosar troponinas cardíacas. Além disso, deve-se seriar ECG com intervalo de 3 a 4 horas, sendo o tratamento baseado em internação - para ambos os infartos, obrigatoriamente - e, no caso do sem supradesnivelamento de ST, ministrar AAS, clopidogrel, heparina, betabloqueador e cateterismo. Alguns diagnósticos diferenciais são tromboembolismo pulmonar (TEP) e dissecção da aorta, os quais devem ser eliminados pela história clínica do paciente e exames complementares. Conclusões: A rapidez e precisão na identificação do IAM, aliadas a uma abordagem terapêutica ágil e baseada em evidências, são essenciais para minimizar a morbi-mortalidade associadas a essa condição cardiovascular devastadora, representando um desafio para a saúde pública. Para um maior avanço no futuro, é imperativo que haja investimentos em pesquisa, educação e infraestrutura de saúde, visando aprimorar estratégias de diagnóstico e tratamento, melhorando os resultados e a qualidade de vida dos pacientes com IAM.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

FERNANDES, Beatriz Honorato et al.. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E CONDUTA RÁPIDA EM CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/795742-DIAGNOSTICO-DIFERENCIAL-E-CONDUTA-RAPIDA-EM-CASOS-DE-INFARTO-AGUDO-DO-MIOCARDIO. Acesso em: 25/04/2025

Trabalho

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