TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-174  
Título do Trabalho
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
  • Lucas Macedo Pinto
  • Júlia Mont’Alverne de Lacerda
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências neurológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796245-traumatismo-cranioencefalico--uma-revisao-de-literatura
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Traumatismo cranioencefálico , Brain injuries.
Resumo
TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma lesão cerebral, resultado de força externa aplicada ao crânio, levando a danos cerebrais (CARTERI; SILVA, 2021). É uma das principais causas de morbimortalidade no mundo, especialmente entre adultos jovens (ANDRADE et al, 2009). O TCE pode variar de leve a grave. Os sintomas podem variar desde taquicardia até mutismo acinético, podendo incluir também cefaleia, tonturas, déficits neurológicos e alterações no estado mental. O tratamento depende da gravidade, incluindo observação, monitoramento e entubação. A prevenção envolve práticas seguras durante atividades esportivas, no trânsito e educação pública sobre os riscos associados ao TCE. Objetivos: Os objetivos deste resumo incluem revisar os conceitos estabelecidos a respeito do TCE, aprofundar o estudo do trauma e de seu tratamento. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em fevereiro de 2024, mediante buscas nas bases de dados Pubmed e Scielo. Foram utilizados os descritores “traumatismo cranioencefálico” e “brain injuries”. Foram selecionados cinco artigos, que foram submetidos a leitura para coleta de informações. Resultados: O traumatismo cranioencefálico (TCE) pode ser classificado em lesão primária ou secundária. Lesão primária é resultante diretamente do impacto. Lesão secundária ocorre após o trauma, como consequência de edema, hemorragia, isquemia ou hipóxia (HEMPHILL, 2012). A gravidade do TCE é definida ao analisar o nível de consciência do paciente através da Escala de Coma de Glasgow. As principais causas de TCE registradas no Brasil são acidentes automobilísticos, queda e atividades esportivas (PEREIRA RODRIGUES; DIAS; HOHL, 2016). As principais complicações incluem trombose venosa, convulsões, hidrocefalia comunicante, espasticidade e deficiências físicas, cognitivas e comportamentais. O dano cerebral pode causar aumento da pressão intracraniana (PIC) e coma, podendo ser definitivo, constituindo o mutismo acinético (HEMPHILL, 2012). Busca-se evitar lesão secundária em pacientes com TCE, baseando o tratamento em manutenção da oxigenação, perfusão cerebral e ventilação adequada. Pacientes com TCE leve, tomografia e exames neurológicos normais podem ficar em observação domiciliar. Evidências mostram que monitorar PIC e pressão de perfusão cerebral auxilia a reduzir mortalidade intra- hospitalar em até 2 semanas pós-lesão em casos de TCE grave (CARNEY et al., 2016). Conclusões: É evidente a importância de estratégias eficazes de diagnóstico e tratamento para reduzir complicações do TCE. Os estudos analisados destacam a necessidade de abordagens integradas para a melhora dos pacientes com TCE. É crucial continuar investindo em pesquisas para aprimorar intervenções e promover uma melhor qualidade de vida às vítimas desse trauma. Palavras-chave: Traumatismo cranioencefálico. Revisão. Área Temática: Emergências neurológicas PRINCIPAIS REFERÊNCIAS: ANDRADE, A. F. et al. The pathophysiological mechanisms following traumatic brain injury. Revista da Associação Médica Brasileira. São Paulo, Associação Médica Brasileira, 2009. CARNEY, N. et al. Guidelines for the Management of Severe Traumatic Brain Injury, Fourth Edition. Neurosurgery. Palo Alto, American Association of Neurological Surgeons and the Congress of Neurological Surgeons, 2016. CARTERI, R. B. K.; SILVA, R. A. Traumatic brain injury hospital incidence in Brazil: an analysis of the past 10 years. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Porto Alegre, Associação de Medicina Intensiva Brasileira, 2021. PEREIRA RODRIGUES, T.; DIAS, M. A.; HOHL, A.; LONGO MAZZUCO, T. Bases fisiopatológicas do traumatismo crânioencefálico e insuficiência hipofisária pós- traumática. Biosaúde. Londrina, Departamento de Ciências Patológicas do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

PINTO, Lucas Macedo; LACERDA, Júlia Mont’Alverne de. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796245-TRAUMATISMO-CRANIOENCEFALICO--UMA-REVISAO-DE-LITERATURA. Acesso em: 26/04/2025

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