MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO POR SEXO NO BRASIL (2000-2020): ANÁLISE DE SÉRIE TEMPORAL

Felipe De Moura Manjabosco; Gabriela Bezerra Sorato; Elisa Rodrigues Müller; Beatriz Bernaud Coelho; Cauan Tramontini Dias

Todos os Trabalhos

Trabalho Completo

Resumo

Título do Trabalho

MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO POR SEXO NO BRASIL (2000-2020): ANÁLISE DE SÉRIE TEMPORAL

Autores

Felipe De Moura Manjabosco
Gabriela Bezerra Sorato
Elisa Rodrigues Müller
Beatriz Bernaud Coelho
Cauan Tramontini Dias

Modalidade

Resumo simples

Área temática

Emergências de causas externas

Data de Publicação

08/04/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/797284-mortalidade-por-acidentes-de-transito-por-sexo-no-brasil-(2000-2020)--analise-de-serie-temporal

ISBN

978-65-272-0395-7

Palavras-Chave

Epidemiologia, Tendência, Emergência

Resumo

Introdução: Os acidentes por meio de transporte terrestre destacam-se como uma das principais causas de mortalidade no país, com impacto desproporcional sobre certos grupos populacionais¹. As diferenças entre os sexos são proeminentes no que tange à exposição ao risco, comportamentos de condução e resposta a lesões². Compreender as disparidades de gênero na mortalidade por acidentes de trânsito e sua tendência temporal é fundamental para a elaboração de estratégias eficazes de prevenção e intervenção. Objetivo: Investigar as oscilações na taxa de mortalidade por acidentes por meio de transporte terrestre no Brasil entre 2000 e 2020, analisando as tendências particulares para cada sexo e identificando os segmentos populacionais mais suscetíveis. Metodologia: Foi conduzida uma análise de série temporal utilizando dados públicos e secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade e dos Indicadores Demográficos e Socioeconômicos do DataSUS². Foram incluídos os registros de agravos classificados pelos códigos V01-V89 de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10)³, excluindo acidentes aéreos ou marítimos, eventos de natureza intencional e registros incompletos ou inconsistentes. Anualmente, calculou-se a taxa de mortalidade pela razão entre o número absoluto de óbitos por ocorrência e a respectiva população nacional. Resultados: Durante o período analisado, foram registrados 773.889 incidentes fatais. Constatou-se uma média geral de 191,93 ± 22,78 óbitos/milhão de habitantes ao longo dos 20 anos. A população masculina foi a mais impactada, englobando 82% das fatalidades e apresentando uma taxa média de 320,48 ± 37,22 mortes/milhão. A maior mortalidade para esse grupo foi observada no ano de 2012, com 386,72 óbitos/milhão, e a menor em 2019, com 258,87 óbitos/milhão. Entre a população feminina, foram observadas 18% das mortes e uma taxa média de 68,13 ± 9,30 fatalidades/milhão. O pico de mortalidade para essa população foi constatado em 2012, com 82,54 óbitos/milhão, e o mínimo em 2020, com 48,34 mortes/milhão. Para ambos os sexos - na análise conjunta e isolada - observou-se uma tendência crescente entre 2000 e 2012, seguida por um declínio nos anos de 2012 a 2020. Conclusões: Os dados analisados consentem com os achados da literatura, evidenciando a maior susceptibilidade da população masculina. Em consonância, Biffe, et. al (2012) constataram que homens compuseram 78,20% das mortes por acidentes de trânsito analisadas no estado de São Paulo¹. Maiores pesquisas ainda são necessárias, visando conduzir a implementação de medidas preventivas eficazes.

Título do Evento: III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento: Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MANJABOSCO, Felipe De Moura et al.. MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO POR SEXO NO BRASIL (2000-2020): ANÁLISE DE SÉRIE TEMPORAL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/797284-MORTALIDADE-POR-ACIDENTES-DE-TRANSITO-POR-SEXO-NO-BRASIL-(2000-2020)--ANALISE-DE-SERIE-TEMPORAL. Acesso em: 25/04/2025