A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E MANEJO DO ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2

Luana Carolline Pereira Montezuma Rocha; Larissa Lacerda Lodonio; Ithiara Correia Lima; Joanderson Nunes Cardoso

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Resumo

Título do Trabalho

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E MANEJO DO ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2

Autores

Luana Carolline Pereira Montezuma Rocha
Larissa Lacerda Lodonio
Ithiara Correia Lima
Joanderson Nunes Cardoso

Modalidade

Resumo simples

Área temática

Emergências metabólicas

Data de Publicação

08/04/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799702-a-importancia-do-diagnostico-e-manejo-do-estado-hiperosmolar-hiperglicemico-no-diabetes-mellitus-tipo-2

ISBN

978-65-272-0395-7

Palavras-Chave

Complicações Metabólicas, Tratamento Agudo, Emergência Glicêmica

Resumo

Introdução: O Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH) faz parte das emergências glicêmicas mais comuns do Diabetes Mellitus (DM), sendo uma complicação evitável com grande potencial de fatalidade. O EHH acomete, principalmente, o paciente com DM2 que é uma patologia metabólica prevalente de forma global, sendo a quinta causa de morte no mundo. É uma doença ligada a resistência à insulina, em que paciente pode apresentar polidipsia, poliuria, polifagia, emagrecimento e hiperglicemia. São fatores de risco: pacientes obesos, >45 anos e fator genético associado. Objetivo: Relatar a importância do diagnóstico e manejo do Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico. Método: O referido trabalho é uma Revisão Sistemática que buscou seguir as diretrizes estabelecidas pelo protocolo PRISMA. Foram utilizadas a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), empregando os descritores: "Coma Hiperglicêmico Hiperosmolar não Cetótico" OR "Coma Hiperglucémico Hiperosmolar no Cetósico" OR "Hyperglycemic Hyperosmolar Nonketotic Coma", unidos pelo booleano “AND’’. Critérios de inclusão: Artigos completos disponíveis em meio digital e publicados nos últimos cinco anos na língua inglesa. Após aplicação dos critérios de elegibilidade e análise criteriosa dos artigos restaram-se 7 artigos que compuseram a amostra final desta revisão. Resultados: Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico é uma complicação aguda do DM2 com mortalidade de 20%. Apresenta-se por uma tríade clássica: desidratação grave, hiperglicemia (>600 mg/dl) e hiperosmolaridade plasmática (>320mOsm/kg) com hipernatremia, podendo causar disfunções neurológicas e geralmente não apresenta acidose metabólica, já que os pacientes acometidos tendem a preservar insulina endógena, mesmo que em níveis muito baixos. Nesses pacientes, desordens orgânicas são fatores predisponentes ao EHH, como: infecções, queimaduras ou pancreatite, pois gera uma piora, significativa, da hiperglicemia. Assim, o manejo clínico deve ser imediato e seu tratamento visa abordar as causas, normalizar a osmolaridade e a glicemia de forma gradual e segura, corrigir as perdas de eletrólitos, prevenir trombose arterial e venosa e trabalhar na prevenção de possíveis complicações, como: edema cerebral, síndrome de desmielinização osmótica e ulceração nos pés. Conclusão: É imprescindível uma boa preparação médica perante um paciente com quadro sugestivo do estado hiperosmolar hiperglicêmico. Já que essa é uma complicação que vem se tornando mais comum em pacientes com DM2 implicando em alta mortalidade e graves acometimentos neurológicos. Dessa forma se faz importante um rápido diagnostico e um manejo correto diante dessa situação, atentando-se a volemia antes de iniciar a insulinoterapia e reduzir a osmolaridade de forma gradual a fim de reduzir o risco de complicações cerebrais.

Título do Evento: III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento: Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ROCHA, Luana Carolline Pereira Montezuma et al.. A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E MANEJO DO ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799702-A-IMPORTANCIA-DO-DIAGNOSTICO-E-MANEJO-DO-ESTADO-HIPEROSMOLAR-HIPERGLICEMICO-NO-DIABETES-MELLITUS-TIPO-2. Acesso em: 30/04/2025