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Apresentação



APRESENTAÇÃO 


A Semana da FACED é um evento que reúne dois outros eventos tradicionais e que foram periodicamente realizados: Semana da Educação, que aconteceu em 10 edições e Seminário Anual de Pesquisa em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com 12 edições. A Semana da Educação era um evento que dava prioridade a trabalhos de estudantes do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação (FACED) da UFJF e contava com a participação de docentes da Educação Básica e discentes das outras Licenciaturas. Já o Seminário Anual de Pesquisa em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFJF tinha o caráter de divulgação de pesquisas em andamento ou concluídas, possibilitando debates para a própria condução das pesquisas em processo, aberto às intervenções e às incorporações advindas da discussão. 

A Semana da FACED, desde 2013, congrega esses dois espaços em um único evento possibilitando momentos de divulgação e aprofundamento de trabalhos construídos pelos e pelas docentes de Ensino Superior, profissionais da Educação Básica, estudantes de Licenciaturas, estudantes de Programas de Pós-Graduação em Educação e em demais áreas, de instituições de várias regiões brasileiras. Promove, desse modo, diálogos de experiências didático-metodológicas e discussões epistemológicas sobre as práticas e as pesquisas educacionais. Em 2017, o evento passou a ser bienal, sendo que em 2021, devido às condições oriundas do período pandêmico, ele não foi realizado. 

Em sua sexta edição, a Semana da FACED, realizada de 20 a 23 de maio de 2024, com o tema Microfascismos no campo educacional e a invenção de resistências discutiu e problematizou as práticas de exceção que dizem respeito ao micropolítico, associadas às dimensões da colonialidade, da LGBTQIA+fobia, do racismo, do patriarcado, dentre outras. Tais dimensões foram enfrentadas como desafios nas palestras, mesas redondas e sessões de apresentação de trabalhos que anunciaram resistências diante de perspectivas necropolíticas e de precarização da vida que incidem especialmente sobre grupos enquadrados como minorias socioculturais. Lançou, assim, através de uma prática educativa e formativa em um contexto democrático, inclusivo e laico, ao desafio de construir modos inventivos de (re)existir com a educação, tecendo diálogos entre pesquisas, ações de extensão e de ensino-aprendizagem produzidas em diferentes contextos, por pesquisadoras/es, estudantes, profissionais em atuação nas instituições da Educação Básica e Ensino Superior. 

O evento contou com um público diverso de Juiz de Fora e cidades vizinhas das regiões da Zona da Mata e Campo da Vertentes, além de participantes de outros estados brasileiros. Estiveram presentes discentes de graduação e de Pós-Graduação, da própria UFJF e de outras universidades, públicas e privadas; docentes da Educação Básica e do Ensino Superior; e estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de Juiz de Fora. 

O evento aconteceu nos três turnos, durante os quatro dias, possibilitando que os/as participantes trabalhadores/trabalhadoras desfrutassem do evento. As pessoas credenciadas puderam participar de sessões de apresentação dos 205 trabalhos aprovados em quatro modalidades: Comunicação com Relato de Pesquisa e com Relato de Experiência, Minicursos, Rodas de Conversa e Ocupações Artísticas. 

As Comunicações com relatos de pesquisa trouxeram trabalhos que apresentaram dados e referências de investigação concluídos ou em andamento oriundos de iniciação científica, de trabalhos de conclusão de especialização, de trabalhos de conclusão de curso de graduação, de mestrado e de doutorado. Já as Comunicações com relatos de experiência trouxeram trabalhos que apresentaram descrição e reflexão advindos de experiências vivenciadas no campo da Educação, oriundas da experiência em docência, em gestão, em direção/supervisão escolar, em ações extensionistas, em ações educativas de movimentos sociais, em  estágios, em  participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e na Residência Docente (RD). Esses Anais trazem os resumos expandidos de todas as Comunicações submetidas e aprovadas no evento.

A modalidade Minicurso se caracterizou por acolher propostas que apresentassem, experimentassem ou problematizassem uma determinada questão dentro do campo educacional, inspirando-se, preferencialmente, na temática do evento. Poderiam estar relacionadas a experimentações didáticas diversas, tanto no âmbito escolar quanto não escolar, com propostas oriundas de pesquisas acadêmicas (mestrado, doutorado, iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso de graduação ou especialização) ou com experiências em diversos programas/projetos (por exemplo, PIBID, extensão, dentre outros). Nos Anais, estão apresentados os resumos expandidos dos Minicursos para os quais as propositoras e os propositores optaram por enviá-los no momento da submissão.

A Modalidade Ocupação Artística, como o próprio nome indicou, buscou ocupar artisticamente a Faculdade de Educação, a UFJF e o evento, abrindo espaço para propostas que articulassem pesquisas ou experiências artísticas em contextos escolares ou não escolares, também inspiradas na temática do evento. Desse modo, a modalidade integrou arte, cultura e educação valorizando as diversas linguagens artísticas e suas potencialidades educativas, através de seus vários modos de expressão. O modo da experimentação e o local das ocupações artísticas foram escolhidos pelos propositores e pelas propositoras no ato da submissão dos trabalhos. Durante o evento houve experimentação com performance, fotografia, artes visuais, literatura, SLAM e cinema. As propostas de ocupação, uma inovação dentro de eventos na área de Educação, foram expostas/apresentadas/experimentadas em salas de aulas com um público limitado e também pelos corredores através de exposições interativas e durante as palestras e mesas redondas. Tirar a Arte do lugar da apresentação e trazer um movimento de produção de pensamento com a experimentação artística foi o objetivo dessa modalidade. Os textos das propostas submetidos na Modalidade Ocupação Artística estão publicados nesses Anais.

Por fim, a Modalidade Roda de Conversa que foi aberta apenas às e aos docentes da Faculdade de Educação e a seus grupos de pesquisa, que a partir de uma pergunta geradora (tornada título da Roda), inspirada na temática do evento, convidava os participantes a “entrar na conversa” e, a partir daí, produzir outras questões, outras problematizações e fazer a conversa esticar. Numa certa mineiridade, a roda de conversa se constitui como um espaço-tempo para tornar a pergunta geradora um problema junto aos processos formativos que se dão na Educação escolar e não escolar. Os resumos expandidos das Rodas foram produzidos após o acontecimento do evento podendo, assim, trazer os efeitos que a conversa, em roda, produziu. Estão nos Anais os resumos de algumas Rodas, aquelas que foram encaminhadas à publicação.

O evento contou com duas palestras e cinco mesas, nas quais os microfascismos foram colocados em suspeita e em problematização, como também as resistências e os modos de inventá-las foram se anunciando. Recebemos convidados e convidadas da região sudeste e também de outras regiões do Brasil. Todas as mesas e palestras encontram-se no canal do Youtube da Faculdade de Educação da UFJF (https://www.youtube.com/@canaldafacedufjf1425). 

A palestra de abertura intitulada Como desbarbarizar a educação?, teve como palestrante o professor Dr. Fernando Cássio (USP) e foi mediada pelo professor Dr. Marcus Leonardo Bomfim Martins (UFJF). 

Foram cinco mesas redondas. A Mesa 1, intitulada LGBTQIAP+ NEGRES: enfrentamentos e resistências na educação, contou com a participação do Professor Dr. Anderson Ferrari (UFJF) e da Professora Dra. Fernanda do Nascimento Thomaz (UFJF/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania) e teve a mediação do professor Dr. Tarcísio Mendes Moreira (UFJF). A Mesa 2, Pedagogias mais que humanas: Diálogos e resistências nas lutas pela/com a terra, contou com a presença do professor Dr. Edson Machado de Brito (Edson Kayapó) (IFBA) e da professora Dra. Angélica Cosenza Rodrigues (UFJF), tendo como mediador o professor Dr. Tarcísio Jorge Santos Pinto (UFJF). Contamos com a presença da professora Dra. Rita De Cassia Pimenta de Araújo Campelo (UFJF) e do professor Dr. Rodolfo Luís Leite Batista (UFJF) na Mesa 3, intitulada Violências contra a escola: Múltiplas perspectivas, que teve a mediação do professor Dr. Giovani Cammarota Gomes (UFJF). Com o título Ações afirmativas e o desafio da permanência na universidade pública: Como resistir?, recebemos para a Mesa 4 a professora Dra. Eugênia Portela de Siqueira Marques (UFMS) e o professor Dr. Julvan Moreira de Oliveira (UFJF), com a mediação da  Professora Dra. Mylene Cristina Santiago (UFJF). Na última mesa, intitulada Do Escola Sem Partido ao Novo Ensino Médio: Como resistir?,  estiveram presentes os professores Dr. Fernando de Araújo Penna (UFF) e professor Dr. André Silva Martins (UFJF), com a mediação da professora Dra. Rafaela Reis Azevedo de Oliveira (UFJF). A palestra de encerramento intitulada Da máquina escolar à microrrevolução do desejo: Enfrentamentos no campo educacional teve a presença do professor Dr. Alexandre Filordi de Carvalho (UFLA) e foi mediada  pelo professor Dr. Maximiliano Valerio Lopez (UFJF). 

Diante dessa composição é possível afirmar que a VI SEMANA DA FACED socializou as experiências de pesquisa, de práticas de ensino e de extensão; produziu intercâmbio científico entre os grupos de pesquisas e estudos; produziu o encontro entre grupos e núcleos de pesquisa da UFJF com grupos e núcleos de outras instituições; aproximou trabalhos de pesquisa, de extensão e de ensino; aproximou o Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação a outros programas de Pós-graduação do Brasil; promoveu o diálogo entre os programas de docência como Treinamento Profissional, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência e Programa de Educação Tutorial. 

Para a sua realização, o evento contou com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), por meio da Chamada 005/2023 - Organização de eventos de caráter técnico-científico; da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), através do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP) Edital n° 11/2023; e também da UFJF. A essas instituições, nossos agradecimentos.

Agradecemos a todas as pessoas que contribuíram para a consolidação desse evento, em especial à Comissão Organizadora e ao Comitê Científico. 

Desejamos aos leitores e às leitoras, bons encontros com as propostas e discussões aqui apresentadas. 


Boa leitura! 


Margareth Sacramento Rotondo

Patrícia Assis da Silva Ribeiro


Juiz de Fora, junho de 2024.




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