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O debate sobre povos e comunidades tradicionais, sustentabilidade e seus saberes envolve descentramentos teóricos que nos permitem compreender a importância e a construção de políticas identitárias em sociedades pluriétnicas e modernas. Isso impõe à academia, aos grupos culturalmente diferenciados e à sociedade civil, o desafio intelectual e político de resgate dos processos locais e a incorporação de novos marcos e categorias de análise com processos globais. Neste contexto, o Colóquio Internacional de Povos e Comunidades Tradicionais, em sua sétima edição, oportunizou a continuidade desse debate com foco na valorização e na contribuição de diferentes grupos étnicos para a sustentabilidade socioambiental no país e no mundo. Há que se destacar que a visibilidade desses grupos aumentou muito nos últimos anos, tanto no Brasil como no âmbito internacional. Passamos por uma conjuntura de revisão nos diversos marcos regulatórios. Incidindo sobre os direitos constitucionais de Povos e Comunidades Tradicionais reconhecidas por legislações nacionais e por tratadas e Convenções Internacionais.