ENTRE A MEMÓRIA E O ESQUECIMENTO: A INTERSECCIONALIDADE E REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA DE MARGARIDA MARIA ALVES DURANTE A DITADURA MILITAR

Publicado em 15/10/2024 - ISBN: 978-65-272-0679-8

Título do Trabalho
ENTRE A MEMÓRIA E O ESQUECIMENTO: A INTERSECCIONALIDADE E REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA DE MARGARIDA MARIA ALVES DURANTE A DITADURA MILITAR
Autores
  • Mayra Genuino dos Santos Silva
Modalidade
Resumo
Área temática
ST10 - Gênero, Interseccionalidade e feminismos
Data de Publicação
15/10/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxi-encontro-estadual-de-historia-america-latina-e-brasil-entre-ondas-progressistas-e-reacoes-conservadoras-anpuh-paraiba-453769/872904-entre-a-memoria-e-o-esquecimento--a-interseccionalidade-e-representatividade-politica-de-margarida-maria-alves-du
ISBN
978-65-272-0679-8
Palavras-Chave
Memórias, Mulheres, Interseccionalidade, Paraíba.
Resumo
Este trabalho, fruto de uma pesquisa monográfica em andamento, tem como foco a trajetória política, atravessada pela interseccionalidade, de Margarida Maria Alves: mulher negra, paraibana, referência nas lutas sindicais, rurais, de mulheres, que inspira até hoje múltiplos movimentos de resistência. Através do conceito de interseccionalidade, como retomado e abordado pela autora Carla Akotirene (2019), proponho compreendermos a memória da figura de Margarida Maria Alves a partir dos marcadores sociais de raça, gênero e classe. Nas avenidas identitárias e interconexões entre esses três pontos, Margarida Maria Alves surge como “cidadã-monumento”: entregue as lutas de seu povo, viva na memória dos moradores da região - que, mesmo após a sua morte, ainda são assombrados pelo silêncio e medo suscitado pela violência e impunidade de seu assassinato. Devo ressaltar o quanto o espaço, especificamente da história das mulheres, é ainda escasso na historiografia, assim como dos desdobramentos da ditadura civil-militar nos contextos históricos da Paraíba. Portanto, o aporte teórico terá como base autoras como Dayane Nascimento Sobreira (2022), Susel Oliveira da Rosa (2015, 2024), dentre outras, que discutem as possibilidades e/ou necessidade de abrir espaços para evidenciar as narrativas de mulheres, de resistências e memórias traumáticas. Rosa (2024) enfatiza a singularidade da palavra resistência na trajetória de mulheres na luta contra a ditadura na Paraíba. Sobreira (2022) analisa o potencial revolucionário e inspirador de Margarida Maria Alves, que enfrentou os abusos dos latifundiários - intensificados durante o período em que esteve na frente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, entre 1971 e 1983, em plena ditadura militar.
Título do Evento
XXI ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA AMÉRICA LATINA E BRASIL: ENTRE ONDAS PROGRESSISTAS E REAÇÕES CONSERVADORAS ANPUH – PARAÍBA
Cidade do Evento
Campina Grande
Título dos Anais do Evento
Anais do XXI Encontro Estadual de História América Latina e Brasil: Entre Ondas Progressistas e Reações Conservadoras
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Mayra Genuino dos Santos. ENTRE A MEMÓRIA E O ESQUECIMENTO: A INTERSECCIONALIDADE E REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA DE MARGARIDA MARIA ALVES DURANTE A DITADURA MILITAR.. In: Anais do XXI Encontro Estadual de História América Latina e Brasil: Entre Ondas Progressistas e Reações Conservadoras. Anais...Campina Grande(PB) UEPB, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxi-encontro-estadual-de-historia-america-latina-e-brasil-entre-ondas-progressistas-e-reacoes-conservadoras-anpuh-paraiba-453769/872904-ENTRE-A-MEMORIA-E-O-ESQUECIMENTO--A-INTERSECCIONALIDADE-E-REPRESENTATIVIDADE-POLITICA-DE-MARGARIDA-MARIA-ALVES-DU. Acesso em: 26/04/2025

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