AVALIAÇÃO MICROVASCULAR DA RETINA EM PACIENTES DIABÉTICOS E SUA RELAÇÃO COM A VARIABILIDADE GLICÊMICA

Gabriela Moraes Canhestro; Gabriela Richard da Cunha Pereira; Laila Pichara Bregalda; Gabriela Farias Costa; Letícia Edviges Nascimento; Júllia Marangão Pereira; Fábio Pizzamiglio Vieira; Alessandra Cristina Pupin SIlvério

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Trabalho

Título do Trabalho

AVALIAÇÃO MICROVASCULAR DA RETINA EM PACIENTES DIABÉTICOS E SUA RELAÇÃO COM A VARIABILIDADE GLICÊMICA

Autores

Gabriela Moraes Canhestro
Gabriela Richard da Cunha Pereira
Laila Pichara Bregalda
Gabriela Farias Costa
Letícia Edviges Nascimento
Júllia Marangão Pereira
Fábio Pizzamiglio Vieira
Alessandra Cristina Pupin SIlvério

Modalidade

Iniciação Científica - BOLSISTA DA FAPEMIG

Área temática

Medicina

Data de Publicação

14/02/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xxii-seminario-de-iniciacao-cientifica-e-xviii-simposio-de-pesquisa-da-unifenas-391247/760601-avaliacao-microvascular-da-retina-em-pacientes-diabeticos-e-sua-relacao-com-a-variabilidade-glicemica

ISBN

978-65-272-0285-1

Palavras-Chave

variabilidade glicêmica, retinopatia diabética, FreeStyle Libre.

Resumo

Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação da variabilidade glicêmica com alterações microvasculares da retina em pacientes diabéticos usuários do dispositivo Libre. Materiais e métodos: Este projeto trata-se de uma pesquisa descritiva para analisar o acontecimento do fenômeno de retinopatia diabética (RD). Foram convidados indivíduos que apresentavam diabetes mellitus (DM) e usuários do sensor de glicemia tecidual (FreeStyle Libre). Os sete voluntários foram submetidos a um questionário para a coleta dos dados epidemiológicos e determinação do índice de massa corporal (IMC). Para a análise do perfil glicêmico, os voluntários compartilharam seus dados através de gráficos fornecido pelo aplicativo LibreView. Foram compartilhados 5 gráficos com os valores referentes a cada 3 meses dos dados glicêmicos, de abril de 2022 até julho de 2023. Para a avaliação de lesões microvasculares e classificação da retinopatia diabética, os voluntários foram submetidos no período do estudo a 2 exames de aferição da acuidade visual, retinografia através da biomicroscopia e utilizando um retinógrafo portátil digital. Resultados: Dos voluntários, 4 são do sexo feminino e 3 do masculino, com idade variando de 12 a 23 anos, portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 e usuários do sensor Libre. Em relação ao IMC, 5 voluntários se enquadraram no adequado, 1 sobrepeso e 1 obesidade grau1. Todos consomem verduras, legumes e grãos diariamente e 4 consomem alimentos hiperglicêmicos e hiperlipídicos, apenas 1 é fumante e 3 consomem bebidas alcoólicas. Todos os voluntários fazem acompanhamento com endocrinologista, mas apenas 3 fazem com o oftalmologista. Todos os voluntários apresentaram padrão de acuidade visual preconizado normal (20-20) de acordo com a escala de Snellen, ou seja 100% de visão e ausência de sinais de retinopatia, no período analisado. A maioria dos voluntários (85,71%) apresentou uma variabilidade glicêmica entre (39,96- 42,42%), ou seja, não diferindo muito dos níveis desejados (= 36%), condição provavelmente mantida devido a biomonitorização, contribuindo para a ausência de retinopatia diabética. O ideal é que os voluntários mantenham a variabilidade glicêmica dentro da faixa estabelecida, pois é um processo caracterizado pela amplitude, frequência e duração das flutuações da glicose, sendo que flutuações muito acentuadas podem contribuir para o estabelecimento das complicações do diabetes. Os dados glicêmicos do voluntário 6, apesar de jovem e fazer uso do libre (glicose 229,3 mg/dL, hemoglobina glicada 8,8%, variação glicêmica 41% e picos de hiperglicemia), são preocupantes e, se mantidos, podem levar a retinopatia diabética, pois a sua instalação e progressão está relacionada com o controle metabólico, sendo assintomática nos estágios iniciais. Reforçando a importância das campanhas sobre educação em diabetes e do acompanhamento com o oftalmologista na prevenção e diagnóstico precoce da RD. Conclusão: A variabilidade glicêmica apresentada pelos voluntários no período analisado não levou a alterações microvasculares da retina.

Título do Evento: XXII Seminário de Iniciação Científica e XVIII Simpósio de Pesquisa da UNIFENAS
Cidade do Evento: Alfenas
Título dos Anais do Evento: Anais do XXII Seminário de Iniciação Científica e XVIII Simpósio de Pesquisa da Unifenas
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CANHESTRO, Gabriela Moraes et al.. AVALIAÇÃO MICROVASCULAR DA RETINA EM PACIENTES DIABÉTICOS E SUA RELAÇÃO COM A VARIABILIDADE GLICÊMICA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxii-seminario-de-iniciacao-cientifica-e-xviii-simposio-de-pesquisa-da-unifenas-391247/760601-AVALIACAO-MICROVASCULAR-DA-RETINA-EM-PACIENTES-DIABETICOS-E-SUA-RELACAO-COM-A-VARIABILIDADE-GLICEMICA. Acesso em: 26/04/2025