USO DA ESCALA DE GLASGOW EM CÃES ERRANTES DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO

Publicado em - ISSN: 2527-0125

Título do Trabalho
USO DA ESCALA DE GLASGOW EM CÃES ERRANTES DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO
Autores
  • FRANCISCO JONAS ALVES BEZERRA
  • Dra. Zootec. Thaysa Torres
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Animais Silvestres e Pets
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxi-semana-de-zootecnia-da-ufrpe-403686/806869-uso-da-escala-de-glasgow-em-caes-errantes-de-um-campus-universitario
ISSN
2527-0125
Palavras-Chave
Bem-estar, Companhia, Pet.
Resumo
Avaliar a dor em animais e tentar mensurá-la ainda é muito difícil, pois é realizada subjetivamente, usando parâmetros como escalas numéricas ou descritivas que tentam identificar o grau de dor que o animal esteja sentindo naquele momento. Este estudo teve como objetivo avaliar a presença de dor em cães abandonados no campus da Unidade Acadêmica de Serra Talhada - Universidade Federal Rural de Pernambuco, usando como parâmetros algumas respostas fisiológicas e comportamentais dos animais avaliados, uma vez que não há comunicação verbal. Para o estudo foram avaliados dez cães sem padrão racial, utilizando a Escala de Glasgow. Esta escala é composta de três seções. Em cada seção existem questões a serem observadas e para cada uma delas pelo menos três alternativas a serem preenchidas de acordo com a resposta fisiológica e/ou comportamental do animal. Na primeira seção a observação do comportamento do cão foi feita de fora do canil. A segunda seção do questionário com a aproximação do canil, chamando o animal pelo nome e encorajando-o a vir até o avaliador. Já a terceira seção foi realizada para avaliar a resposta do cão ao toque. Se o animal possuir uma ferida, deve ser aplicada gentilmente uma pressão sobre ela e ao seu redor. Para a aproximação dos animais foi feito o uso de petiscos industrializados. Na primeira seção, que foi feita observando de longe a postura do animal, as respostas foram dois para rígida, três para tensa e cinco para nenhuma destas; ainda sobre a postura seis se mostraram inquietos e quatro se mostraram confortáveis. Sobre a vocalização, nenhum animal demonstrou nenhuma vocalização durante a pesquisa. Na segunda seção, que já é feita com a aproximação do animal, chamando o para mais próximo, seis cães se mostraram quietos ou indiferentes; dois nervosos; um feliz e um agressivo. Já na terceira seção, que avalia a resposta ao toque do animal, quando tocados, sete cães não demonstraram reação e três se esquivaram do toque. Estudos nessa área temática podem contribuir para que sejam melhorados e adaptados os métodos de avaliação de dor, já que os animais não conseguem verbalizá-lá, bem como conscientizar sobre o abandono de animais, sendo este um grande problema da sociedade atual. Por fim pode-se concluir que com os métodos que possuímos para avaliar dor em seres vivos, ainda não é possível definir com exatidão a intensidade da dor que os animais estão sentindo. Quando os adaptamos para o uso em animais de em um contexto de abandono, podemos constatar que o fato em si de estarem em abandono contribuem na elevação da pontuação.
Título do Evento
XXXI Semana de Zootecnia da UFRPE
Cidade do Evento
Recife
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Zootecnia da UFRPE
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BEZERRA, FRANCISCO JONAS ALVES; TORRES, Dra. Zootec. Thaysa. USO DA ESCALA DE GLASGOW EM CÃES ERRANTES DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxi-semana-de-zootecnia-da-ufrpe-403686/806869-USO-DA-ESCALA-DE-GLASGOW-EM-CAES-ERRANTES-DE-UM-CAMPUS-UNIVERSITARIO. Acesso em: 25/04/2025

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