Bolacha Sonora - Festival de Música de Jucurutu/RN

Bolacha! Um pacotinho, por favor?

Um bom café quentinho e umas bolachinhas, não há nada melhor para acompanhar as prosas dos mais antigos, matar as saudades dos amigos que nem conhecemos pessoalmente, e esperamos que um dia aconteça, e da janela de casa ouvir a banda filarmônica da cidade soando suas melhores músicas, fazendo sonhar qualquer moça na janela!

A cidade de Jucurutu, situada na região do Seridó do estado brasileiro do Rio Grande Norte, renova seus ares com o estabelecimento da centenária instituição de ensino Instituto Federal do Rio Grande do Norte. E sua proposta inicial, seu ritmo inicial, seu mote melódico são os cursos oferecidos na área da Música. O campus Jucurutu é embrionário e chega ao mundo da Educação com a proposta de colocar a banda para tocar, embora a mesma já esteja atuando muito antes de nossa chegada! Mas nos referimos à "banda a tocar" quando tratamos do ensino formal da Educação Musical, com suas diversas possibilidades, seja no âmbito da formação de músicos de banda, na formação de instrumentistas e sua construção pessoal acerca do conhecimento musical. E Bolacha Sonora? Além de nos remetermos ao termo "bolachão", tradicionalmente utilizado nas bandas de música, que se refere às notas longas executadas normalmente por instrumentos que acompanham a melodia principal, as bolachas são quitutes tradicionais da cidade sede de nosso instituto. As famosas Bolachas Jucurutu, Massas Jucurutu povoam nossa imaginação e nada mais sonoro do que os "bolachões" executados pelas bandas filarmônicas, na cidade que tem as bolachas como motivo de divulgação, também.

Nosso Festival de Música de Jucurutu é uma ação do IFRN, campus Jucurutu que tem como objetivo principal a promoção via on-line da arte musical inserida na sociedade. Prevemos a realização do festival em 5 dias, considerando os finais das tardes e noites, com apresentações artístico/musicais, oficinas artísticas e mesas redondas para o debate de temas pertinentes em nosso momento atual. Música ouvimos o dia inteiro, queiramos ou não, por isso vamos lidar com a situação da maneira mais democrática possível, desde os raps, hip hops aos cantadores de cordel e sua farta literatura.