Ciclo de cinema: Para uma ontologia do ser social

Ciclo de cinema: Para uma ontologia do ser social

presencial Cinemateca do MAM - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

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Ciclo de cinema

Para uma ontologia do ser social

Considerado um dos maiores pensadores marxistas e aquele que mais se dedicou ao estudo das artes, György Lukács travou ao longo da vida importantes debates filosóficos contra correntes de pensamento hegemônicas, assim como percebeu e analisou as transformações por que vinha passando o mundo até o final de sua vida no início da década de 1970, quando diversos movimentos socioculturais e crises econômicas eclodiram. Entretanto, a complexidade de seu pensamento ainda é pouco conhecida no Brasil. 

Para uma ontologia do ser social foi pensada originalmente pelo autor como um trabalho preparatório para a elaboração do ambicioso projeto de uma Ética marxista. Todavia, seus estudos relativos à Estética e à Ontologia demandaram enorme esforço do autor, e a escrita de uma Ética jamais foi realizada. Na sua Ontologia o autor desvela elementos constitutivos do “ser social” a partir das questões ontológicas apresentadas por Karl Marx em sua obra, elaborando muitos desses elementos de forma original para o pensamento filosófico ocidental. 

Pesquisadores e professores têm dedicado décadas de estudos sobre os trabalhos do autor húngaro e difundido suas ideias, mas apenas em 2012/2013 Para uma ontologia do ser social chegou integralmente ao público brasileiro, dividida em dois volumes, conforme seu original. Como parte desse movimento, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Ontologia Crítica da Universidade Federal Fluminense (GEPOC-UFF) defende que o estudo em ontologia crítica abre novas perspectivas para pesquisas no campo da teoria social e permite superar as análises reducionistas da obra de Karl Marx, a partir do resgate da fecundidade analítica do pensamento marxiano, fundamental e incontornável para a adequada compreensão da dinâmica da sociedade do capital.
Segundo Lukács: 


(...) só em Marx o problema adquire o seu justo perfil. Antes de tudo ele vê com clareza que há toda uma série de determinações categoriais, sem as quais nenhum ser pode ter seu caráter ontológico concretamente apreendido. Por essa razão, a ontologia do ser social pressupõe uma ontologia geral. (...) A indagação acerca da especificidade do ser social contém a confirmação da unidade geral de todo ser e simultaneamente o afloramento de suas próprias determinidades específicas (2012; p. 27).


Partindo de um trabalho interdisciplinar e coletivo entre estudantes e professores, o GEPOC-UFF desenvolveu um ciclo de cinema em formato de curso de extensão gratuito em parceria com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – instituição de referência na preservação da memória audiovisual brasileira. A exibição de filmes selecionados, seguida de conferências e debates com estudiosos da obra lukácsiana e profissionais do cinema, possibilita a abordagem das categorias presentes na Ontologia, assim como de temas que emanam das obras cinematográficas e questões sociais do presente, sugerindo um novo olhar às leituras do autor húngaro e de alguns marxistas, assim como às produções cinematográficas.  A primeira parte do curso aconteceu em 2022 e sua continuação será realizada em oito encontros em 2023 descritos a seguir.

Sessão 1 (29/04/2023): Retrospectiva A caverna dos sonhos esquecidos (2010; 90 min.; Alemanha/EUA), de Werner Herzog.

Sessão 2 (06/05/2023): Por onde anda Makunaíma? (2020, 84 min.; Brasil), de Rodrigo Séllos.

Sessão 3 (03/06/2023): América armada (2018; 78 min.; Brasil), de Alice Lanari e Pedro Asbeg.

REMANEJADA! SESSÃO EXCEPCIONALMENTE REALIZADA NO AUDITÓRIO DO INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO DA UFF - CAMPUS PRAIA VERMELHA - Sessão 4 (11/07/2023): Segredos do Putumayo (2020; 83 min.; Brasil), de Aurélio Michiles.

Sessão 5 (26/09/2023): Um toque de pecado (2013; 133 min.; China) de Jia Zhangke.

Sessão 6 (21/10/2023): Trabalhar cansa (2011; 99 min.; Brasil) de Juliana Rojas e Marco Dutra.

Sessão 7 (18/11/2023): Nostalgia da luz (2010; 90 min.; Chile, Espanha, França, Alemanha), de Patrício Guzmán.


Para acessar os detalhes de cada evento consulte a aba "Sessões".

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