Orientações para Autoras e Autores
O XV
Encontro Nacional de Educação Matemática tem como propósito congregar
o universo dos segmentos envolvidos com a Educação Matemática — professores(as)
da Educação Básica, professores(as) e estudantes das Licenciaturas em
Matemática e em Pedagogia, estudantes da Pós-Graduação e pesquisadores — em
torno do interesse pelas discussões nesse campo de investigação, seus fazeres
múltiplos e complexos, tendências metodológicas e pesquisas que constituem a
área.
Os
trabalhos, submetidos nos formatos Comunicação Científica, Relato de
Experiência, Oficina e Poster, devem apresentar resultados de
pesquisas concluídas ou em andamento, ou experiências desenvolvidas com foco no
processo de educar pela Matemática. Cada texto deve ser submetido a apenas um
dos 17 áreas (eixos) temáticos, cabendo às pessoas proponentes a leitura da ementa do
eixo pretendido para observar se o trabalho está em seu escopo. Veja a relação das áreas temáticas abaixo.
DAS NORMAS GERAIS PARA SUBMISSÃO
Cada participante poderá submeter até 5 (cinco)
trabalhos, independentemente de configurar como autoria principal ou coautoria.
Em caso de submissão de mais de um trabalho, não há impedimento de que as
submissões sejam para eixos temáticos diferentes.
- Os trabalhos
poderão ser submetidos em Português, Espanhol ou Inglês.
Obs.: Em relação aos
resumos que compõem o texto — em caso de textos em Português, os resumos devem ser redigidos em Português e Inglês; em caso de textos
em Espanhol, os resumos devem ser redigidos em
Espanhol e Inglês; e em caso de textos em Inglês, os resumos devem ser redigidos em Inglês e Português (todos conforme template)
- Todos os autores e
autoras do mesmo texto deverão estar
inscritos no XV ENEM para que o texto seja distribuído para avaliação e
posterior apresentação e publicação nos anais.
- O pagamento da
anuidade da SBEM não é obrigatório para a inscrição no XV ENEM e, como
consequência, para submissão de trabalhos. Entretanto, sócios e sócias têm
desconto nos valores, ficando o convite às pessoas para se associarem e
contribuírem com a Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Para pagar
a anuidade ou se associar, clique neste link.
DA ESCRITA DO TRABALHO
A
estrutura geral do texto varia conforme a modalidade de submissão. Em linhas
gerais, é preciso observar os critérios seguintes; e, para maior detalhamento, consultar
os templates específicos para cada modalidade:
- Comunicação Científica: Número mínimo/máximo
de páginas, incluindo referências: entre 8 e 12 páginas. Serão considerados
para a seção Comunicação Científica os textos que tratarem de pesquisas
concluídas dos tipos: estudo empírico, bibliográfica, documental, revisão de
literatura, ensaio teórico etc.
- Relato de Experiência: Número mínimo/máximo
de páginas, incluindo referências: entre 6 e 10 páginas. Serão considerados
para a seção Relato de Experiência os textos que abordem atividades
desenvolvidas em sala de aula nos diferentes níveis e modalidades de ensino,
com foco em práticas de ensino e em experiências de aprendizagem.
- Oficina: Número mínimo/máximo
de páginas, incluindo referências: entre 4 e 6 páginas. Serão considerados para
a seção Oficina somente a proposta de atividades de cunho prático que tratem de
conhecimentos matemáticos. Observação: considerando a infraestrutura disponível
para o evento, informamos que nem todas as oficinas poderão ser ofertadas, caso
o número de proposições aprovadas seja superior à capacidade de espaços, bem
como para evitarmos oficinas com um número demasiadamente pequeno de
participantes. Para os casos de alguma oficina ter sido aprovada e não puder
ser ofertada, a comissão científica sugerirá que o trabalho seja apresentado
como Poster.
- Poster: Número mínimo/máximo de páginas,
incluindo referências: entre 4 e 6 páginas. Serão considerados para a seção Poster
tanto relatos de experiência quanto resultados de pesquisas concluídas ou em
andamento. Observação: a apresentação dessa modalidade de trabalho será no
estilo e-poster, com a projeção virtual do trabalho em local e horário
destinado especificamente para esses trabalhos.
Para
as pessoas que submeterem mais de um texto para eixos temáticos diferentes,
poderão ocorrer coincidências no horário de apresentação, com dois trabalhos no
mesmo horário em salas diferentes. A comissão organizadora se esforçará, na
medida do possível, para evitar esses conflitos de horário.
Não
serão publicados apêndices e anexos para nenhuma das modalidades de trabalhos.
O
trabalho deve ter, no máximo, 5 (cinco) pessoas na autoria, e precisa ser submetido
sem qualquer identificação de suas autoras ou autores. Caso aprovado, a
identificação deverá ser feita exclusivamente na versão final, pós-correções.
A
digitação do texto deverá, necessariamente, ser feita nos respectivos templates,
respeitando a formatação, detalhamentos e exemplos neles contidos. Serão
automaticamente recusados os textos não escritos no template. Os
modelos se encontram na aba Modalidades.
DO CRONOGRAMA DA SUBMISSÃO/AVALIAÇÃO
Seguem
os principais prazos para os quais pedimos atenção/acompanhamento pelas pessoas
autoras:
- Submissão — até
10 de março de 2025
- Período de
avaliação — até 21/04/2025
- Período de correção
pelos(as) autores(as) dos artigos aprovados — 30 dias após o
recebimento do parecer, não podendo ultrapassar o dia 30/05/2025
DA POLÍTICA DE AVALIAÇÃO
O
trabalho deve ser enviado, exclusivamente, pelo site oficial do XV ENEM, na opção Realizar
Submissão. Para isso, é preciso que o(a) responsável pela submissão faça o
cadastro no mesmo site, clicando em Login. Caso já tenha cadastro na
plataforma Even3, basta entrar com seus dados.
No
processo de submissão, devem ser informados todos os dados disponibilizados nos
campos de submissão, de todas as autoras e autores.
A
decisão editorial se dará com um dos três casos a seguir:
- trabalho aprovado
mediante adequações/ajustes, ou seja, a submissão precisa de revisão
em sua escrita a partir do que os pareceristas indicaram e, no prazo de 30
(trinta) dias, o texto revisado deve ser postado no sistema da submissão;
- trabalho aprovado, quando não há
indicação de alterações, cabendo aos proponentes postar a versão final
em PDF, e identificada, no prazo de até 30 dias; e
- trabalho
reprovado.
Todos
os trabalhos aprovados deverão ser ajustados em conformidade com os pareceres e
passar por revisão textual com profissional competente. É de responsabilidade
da autoria as correções gramatical, sintática, ortográfica e bibliográfica,
assim como a revisão de diagramação. Após serem realizados os ajustes e a
revisão textual, o trabalho deve ser postado no sistema de submissão em versão
PDF.
Ementa das Áreas Temáticas
Eixo 01 — Avaliação
em Educação Matemática
Coordenação: Rafael Filipe Novôa Vaz
Neste eixo, incluem-se pesquisas, estudos
e relatos de experiência a respeito da avaliação interna, da avaliação das, e
para as, aprendizagens em Matemática nos mais diversos segmentos do ensino e
contextos geográficos e sociais. Incluem-se também pesquisas e estudos a
respeito da avaliação externa (avaliações em larga escala como SAEB, ENEM, PISA
etc.) e suas implicações no desenvolvimento de políticas públicas no Brasil e
no mundo.
Eixo 02 — Currículos
em Educação Matemática
Coordenação: Ana Paula Perovano & Shirley Patrícia Nogueira de Castro e Almeida
Este eixo destina-se a investigações que
abordem o tema do currículo no campo da Educação Matemática. Engloba discussões
sobre perspectivas teóricas e metodológicas que fundamentam as pesquisas
curriculares, além de análises de currículos em suas diversas etapas e
configurações: currículos prescritos, apresentados, moldados pelo professor,
realizados em sala de aula ou avaliados. Contempla também estudos sobre o
currículo nos diferentes níveis da Educação Básica, no Ensino Superior e nas
distintas modalidades de ensino. Incluem-se, ainda, pesquisas sobre a
elaboração e o uso de materiais curriculares (livros didáticos, apostilas,
materiais digitais, entre outros), bem como análises críticas de documentos
normativos, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Base Nacional
Comum de Formação de Professores (BNC-Formação).
Eixo 03 — Práticas
de Ensino na Educação Infantil e nos Anos Iniciais
Coordenação: Jonatha Daniel dos Santos & Angélica da Fontoura Garcia Silva
Este eixo acolhe relatos de práticas e
pesquisas que ampliam a compreensão dos processos de ensino e aprendizagem de
Matemática, abrangendo as trajetórias curriculares orientadas pelos Campos de
Experiências e Unidades Temáticas da BNCC. Focado na Educação Infantil e nos
Anos Iniciais, o eixo destaca propostas que promovem uma Educação Matemática
interdisciplinar e transformadora, alinhada às necessidades do desenvolvimento
integral das crianças. Nesse contexto, as práticas de ensino envolvem a exploração
da linguagem matemática e de estratégias pedagógicas, com ou sem o uso de
tecnologias digitais e recursos didáticos que favoreçam a criação de ambientes
inclusivos e diversificados, considerando os processos cognitivos, sociais e
culturais que influenciam a aprendizagem. Valorizam-se, assim, o letramento
matemático e as competências socioemocionais no processo de ensino e
aprendizagem. Com esse intuito, o eixo engloba pesquisas e experiências de
profissionais da Educação Básica, da Graduação e Pós-Graduação, comprometidos
com a organização e o desenvolvimento de práticas voltadas ao conhecimento
lógico-matemático em espaços formais e não formais de ensino.
Eixo 04 — Práticas
de Ensino nos Anos Finais, no Ensino Médio e no Ensino Superior
Coordenação: Leonardo Martins Vanini & Susimeire Vivien Rosotti de Andrade
Este eixo aborda de forma integrada as
dimensões conceituais, procedimentais e metodológicas do ensino de Matemática,
destacando as particularidades e especificidades nos anos finais do Ensino
Fundamental, no Ensino Médio e no Ensino Superior.
Eixo 05 — Processos
inclusivos em Educação Matemática
Coordenação: Salete Maria Chalub Bandeira & Fábio Garcia Bernardo
Os estudos apresentados neste eixo levam
em consideração: os processos de ensino e de aprendizagem da Matemática
daquelas e daqueles historicamente marginalizadas e marginalizados no contexto
escolar; implicações de práticas e teorias que envolvam a inclusão para o
currículo, planejamento e avaliação, desenvolvimento de quadros teóricos
voltados à construção e desconstrução de conceitos como deficiência, diferença,
igualdade, equidade e justiça social, além de discussões sobre políticas
públicas na e para a Educação Matemática Inclusiva. O eixo trata de pesquisas e
relatos de experiências concluídas ou em andamento, de pesquisadoras e
pesquisadores e/ou professoras e professores da Educação Básica, que abordem
questões relacionadas aos conceitos de diferença e inclusão associados à
Educação Matemática, assim como aos modelos de normalidade historicamente
construídos (deficiências, estudantes hospitalizados, população negra,
indígena, LGBTQIA+, entre outros), práticas escolares inclusivas, formação inicial
e continuada de professores e professoras na perspectiva inclusiva.
Eixo 06 — Ensino,
Aprendizagem, Saberes e Práticas Matemáticas na Educação de Pessoas Jovens,
Adultas e Idosas
Coordenação: Jonson Ney Dias da Silva & Anildo Soares Flor
Este eixo contempla investigações e
vivências educacionais voltadas ao ensino e à aprendizagem da matemática no
contexto da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas (EPJAI), englobando
ambientes formais, não-formais e informais. Enfatiza-se a análise dos saberes e
das práticas matemáticas produzidas no cotidiano dessas pessoas, destacando
como tais conhecimentos podem contribuir para a construção de autonomia e para
o fortalecimento de identidades culturais. O eixo também se propõe a discutir
projetos e programas na EPJAI que visam ao empoderamento e à inclusão social de
indivíduos em situação de vulnerabilidade, promovendo a equidade e o
desenvolvimento social.
Eixo 07 —
Exploração, Proposição, Resolução de problemas e Investigações Matemáticas
Coordenação: Silvanio de Andrade & Maurício Ramos Lutz
São abordados neste eixo estudos,
tendências e experiências de pesquisas e práticas educativas formais ou não
formais que abordam exploração de problemas matemáticos, problematização,
proposição de problemas, resolução de problemas, cenários de investigação e
investigações matemáticas como perspectivas educacionais para a pesquisa e
prática pedagógica em matemática, compreendendo salas de aulas formais ou não
formais de diferentes níveis, o desenvolvimento profissional da professora e do
professor que ensina matemática e a formação da professora-pesquisadora e do
professor-pesquisador com foco nessas abordagens.
Eixo 08 — Modelagem
em Educação Matemática
Coordenação: Elhane de Fatima Fritsch Cararo & Wellington Piveta Oliveira
Neste eixo, incluem-se relatos de
práticas e pesquisas em Modelagem desenvolvidas por professoras e professores
da Educação Básica, assim como por pesquisadoras e pesquisadores da Educação
Matemática, nos diferentes níveis de escolaridade e na educação não formal.
Pesquisas teóricas que investigam diferentes aspectos sobre a Modelagem também
compõem este eixo. Tais trabalhos devem oportunizar discussões de experiências
realizadas, com foco em aspectos diversos, como práticas de Modelagem em sala
de aula, formação de professoras e professores em Modelagem, além de
investigações sobre aspectos específicos da Modelagem, entre outras temáticas.
Eixo 09 — Etnomatemática
e Cultura
Coordenação: Adriano Fonseca & Joserlene Lima Pinheiro
Este eixo foca na produção,
organização e disseminação de saberes matemáticos em contextos culturais
distintos, abordando a Educação Matemática sob perspectivas filosóficas,
sociológicas, antropológicas, psicológicas e históricas. Propõe estudos numa
perspectiva in/inter/transdisciplinar sobre práticas socioculturais de contar,
classificar e modelar, valorizando saberes locais e tradicionais na formação
matemática escolar. Acolhe investigações sobre o impacto das práticas
etnomatemáticas na aprendizagem significativa, formação crítica e desconstrução
de modelos eurocêntricos. Compreende-se a educação matemática como um espaço de
subjetivação e relações de poder, onde ensinar e aprender envolve reconhecer
identidades culturais e promover uma educação mais inclusiva e justa. Aborda
ainda o papel da etnomatemática na identidade cultural e no
desenvolvimento comunitário.
Eixo 10 — Formação
e divulgação científica - Feiras de Matemática e Espaços não formais de ensino
e de aprendizagem.
Coordenação: Leandro do Nascimento Diniz & Fátima Peres Zago Oliveira
O eixo abriga estudos e relatos que
buscam problematizar, refletir e discutir estratégias e práticas de divulgação
científica, em especial a Feira de Matemática, como processo de formação das
pessoas em espaços de educação formal e não formal de ensino, sintonizados com
as transformações sociais que visam a dignidade e equidade humana. Podem ser
abordados as vivências, experiências, história e processos de gestão, de
orientação e de avaliação de Feira de Matemática e de espaços não formais de
ensino e aprendizagem da Matemática; feira de Matemática e espaços não formais
de divulgação científica como processos educativos, científicos e culturais,
que envolvam estudantes da Educação Básica, Educação Superior, Educação
Especial e professoras e professores das instituições de todas as redes de
ensino e de pessoas de comunidades externas às escolas. Feira de Matemática
como espaço de formação docente e discente, diante do processo civilizatório
contemporâneo.
Eixo 11 — Didática
da Matemática
Coordenação: Mariana Moran & José Luiz Cavalcante
Neste eixo, incluem-se investigações
teóricas e práticas que tenham se utilizado das teorias que compõem o campo de
pesquisa da Didática da Matemática. A Didática da Matemática se propõe a
compreender os processos didáticos e os fenômenos que estes originam dentro e
fora do ambiente da sala de aula. A estrutura teórica-metodológica da Didática
da Matemática contempla Teorias como a das Situações Didáticas, a dos Campos
Conceituais, a Antropológica do Didático, os Registros de Representação
Semiótica, a Engenharia Didática, as Abordagens Instrumental e Documental,
entre outras.
Eixo 12 — Dimensões
filosóficas, sociológicas, culturais e políticas na Educação Matemática
Coordenação: Guilherme Wagner & Gildemberg da Cunha Silva
O eixo abrange estudos que tratam de
problematizar aspectos e temas sociais/políticos/culturais/éticos/poéticos:
Filosofias da Matemática; Filosofias da Educação Matemática; Filosofias da
Diferença; Filosofias da Linguagem; Fenomenologia; Ontologias Críticas;
Materialismos Dialéticos; Antropologia; Sociologia; Diversidade e Inclusão;
Epistemologias e Decolonialidade; Relações de Ética, Poder e Política;
Políticas Públicas e Economia Política em Educação Matemática; Democracia;
Questões CTSA em Educação Matemática; Subjetividades; Desigualdade Social;
Problemáticas no Antropoceno; Pós-humanismo; Perspectivas histórico-culturais;
Movimentos Sociais; Artes; Violência e Adoecimento; Metodologias, Métodos e
Epistemologias de Pesquisa em Educação Matemática.
Eixo 13 — História da/na Educação
Matemática e da/na Matemática
Coordenação: Tiêgo dos Santos Freitas & Ana Carolina Costa Pereira
Este eixo tem como objetivo
possibilitar a criação de um espaço para divulgação e debate de pesquisas
recentes sobre História da Matemática, História da Matemática no ensino e
História da Educação Matemática. Serão aceitas apresentações de pesquisas concluídas
ou em andamento (com resultados parciais) referentes a essas temáticas, como,
por exemplo: história de problemas e conceitos matemáticos; biografias e
análises de produções de personagens ligados à Matemática e/ou à Educação
Matemática; história de instituições acadêmicas e movimentos científicos
relacionados à Matemática e/ou à Educação Matemática; história da Matemática e
da Educação Matemática no Brasil; história do ensino da Matemática e da
formação de professores; relações entre Filosofia e História da Matemática;
história das práticas de professores de Matemática; história da
disciplinarização da Matemática; e história das pesquisas sobre a história da
Matemática, entre outros. Dessa forma, este eixo permitirá discutir as bases
teórico-metodológicas mobilizadas pelos pesquisadores nos últimos anos, novas
fontes de pesquisa presentes nos trabalhos e novos problemas elaborados no
desenvolvimento de investigações sobre a Matemática e sua história. Isso
permitirá discussões sobre os diversos itinerários de estudo das diferentes
áreas que compõem o eixo.
Eixo 14 —
Tecnologias digitais em Educação Matemática
Coordenação: José Ronaldo Alves Araújo & Liliane Xavier Neves
Este eixo inclui temas relacionados às
Tecnologias Digitais (TD), no âmbito da Educação Matemática. Trata de questões
referentes às TD em interface com a Educação
à Distância, a Formação de Professores e com diferentes tendências e
linhas de pesquisa como: modelagem matemática, produção de materiais
curriculares, gamificação, inteligência artificial e pensamento computacional.
Aborda as TD a partir de diversas concepções teóricas e metodológicas,
abrigando distintas visões de tecnologia, conhecimento, ensino e aprendizagem e
Educação Matemática.
Eixo 15 —
Desenvolvimento e Conhecimento Profissional Docente
Coordenação: Mauren Porciúncula & Cristiano Peres Oliveira
Este eixo acolhe trabalhos que apresentam
inovações, reflexões, produtos e processos, incluindo experiências, teorias e
propostas direcionadas ao Desenvolvimento Docente em Educação Matemática, em
todos os níveis de ensino. Reúne textos que representam diferentes tipos de
Conhecimento Profissional Docente, com o propósito de representar os avanços
científicos na área, fomentar o compartilhamento de saberes e fortalecer a
colaboração entre profissionais da Educação Matemática.
Eixo 16 — Formação
inicial de professores que ensinam matemática
Coordenação: Gilberto Francisco Alves de Melo & Dailson Evangelista Costa
Este eixo aborda pesquisas e relatos de
experiências no âmbito da formação inicial de professores/as que ensinam
matemática, contemplando cursos de Licenciatura em Matemática, Pedagogia,
Educação do Campo, Educação Intercultural Indígena, formação pedagógica para
graduados, segunda licenciatura, e outras licenciaturas e cursos que formam
professores/as para trabalhar na Educação Básica. As temáticas incluem aspectos
curriculares, estágio supervisionado, programas como PIBID e Residência
Pedagógica, articulação entre formação específica e didático-pedagógica,
relações entre práticas formativas e profissionais, processos de aprendizagens
dos/as futuros/as professores/as, construção da identidade e da
profissionalidade docente, conhecimentos profissionais, saberes docentes,
políticas públicas curriculares, práticas de Educação Matemática Inclusiva,
formação do/a professor/a como intelectual, crítico/a, reflexivo/a e
pesquisador/a de sua própria prática. Também são abordados outros temas
relevantes à formação inicial de professores/as que ensinam matemática. São
considerados diferentes níveis e modalidades de ensino, contextos
socioculturais diversos, além da formação de formadores/as de professores/as e
o compromisso com a qualidade do ensino e das aprendizagens de matemática.
Eixo 17 — Formação
continuada de professores que ensinam Matemática
Coordenação: Regina Célia Grando & Rogeria Gaudencio do Rêgo
A formação continuada se constitui em um
dos lócus que integra a trajetória formativa e de desenvolvimento do
profissional docente. Ela pode ser promovida em diversos níveis,
modalidades e contextos socioculturais. Compreende-se que os espaços de formação
continuada propiciam reflexões, aprendizagens, a construção de conhecimentos e
saberes, agregando na prática profissional e consequentemente no processo de
formação docente. Assim, neste eixo, objetiva-se promover a
interlocução sobre diferentes temáticas vinculadas à formação continuada
de professores e professoras que ensinam matemática entre pesquisadoras,
pesquisadores, professores e professoras do Ensino Superior e da Educação
Básica e acadêmicos e acadêmicas dos cursos que formam professores e
professoras que ensinam matemática. Essa interlocução, juntamente com o
debate, a socialização e a divulgação de pesquisas e experiências fortalecem os
processos de formação e da prática pedagógica e contribuem para a ampliação do
campo de investigação na Educação Matemática. As temáticas que
serão abordadas no eixo envolvem, entre outros aspectos, questões
curriculares; políticas públicas; desenvolvimento e identidade
profissional; profissionalidade e profissionalização docente; elaboração
de materiais didáticos; programas e projetos colaborativos; parcerias
entre instituições; saberes docentes para o exercício da profissão, entre
outras.