GEPEM 30 ANOS: Luta, Corpo, Saúde Mental no Território e Resistência Feminista na Amazônia

GEPEM 30 ANOS, convida a participar da celebração híbrida: presencial no auditório do IFCH e virtual por meio da plataforma Google Meet. A temática do evento é: Luta, Corpo, Saúde Mental no Território e Resistência feminista na Amazônia que visa contribuir para a produção de conhecimentos, saberes, práticas e linguagens promovendo a inclusão de discussões sobre gêneros, raça, saúde mental, sexualidades, relações homoafetivas e trans e minorias sociais, conforme os aspectos da diversidade. As atividades envolvem pesquisador@s do Brasil, e serão no formato de palestras, mesas e posters com discussões específicas sobre as inquietações mais recentes da sociedade em torno do monitoramento à aplicação de dispositivos legais em favor das mulheres, que resultaram de uma agenda política importante dos movimentos sociais. Metodologicamente usaremos as estratégias de conferências e mesas, bem como a apresentação de trabalhos de graduandos e pós-graduandos. 

A realização dos eventos anteriores permitiu consolidar no GEPEM/UFPA a participação de profissionais de todas as Regiões Brasileiras com ênfase para a Norte. O valor educacional desta iniciativa é relacionado a um cenário que leva em conta a diversidade dos contextos em que vivem as mulheres, debatendo a teoria critica feminista para situar fundamentos da economia capitalista que impacta a esfera dos cuidados como atribuição das mulheres.  Todas as ações do GEPEM são atividades educativas, informativas e de produção de conhecimento para contribuir com o debate e o enfrentamento das violências que permeiam as relações de gênero. Assim, com as sete linhas de pesquisas que o grupo possui, com destaque a linha Interdisciplinaridade e Saberes em Saúde que agrega os saberes produzidos pelos povos tradicionais sobre plantas medicinais a ciência.

Ademais, apresentamos, ao longo dos 30 anos problematizações sobre a noção de sujeito universal, mostrando o caráter hierárquico da construção de feminilidades e masculinidades. Também se revelou uma multiplicidade de práticas e representações de mulheres e homens, pautadas em diferenças, como étnicas, raciais, status e classe social, geração, sexualidade e orientação religiosa, para destacarmos apenas alguns dos principais marcadores. Os eventos realizados sempre se estenderam além dos muros da UFPA, congregando a comunidade de forma ampliada.