A hipertensão arterial (HA) é definida como uma doença crônica não transmissível (DCNT) representada por níveis pressóricos elevados, em que os benefícios do tratamento não medicamentoso e/ ou medicamentoso superam os riscos. Segundo as diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial de 2021 a HA é uma condição multifatorial, que depende desde fatores genéticos à ambientais. (SBC; 2021) . Por ser uma doença que pode ser assintomática, a HA pode evoluir com acometimentos estruturais e funcionais a outros órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos. Sendo ela o principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares (DCV), Além disso, apresenta impacto significativo nos custos médicos e socioeconômicos, decorrentes das suas complicações (CARVALHO et al.; 2013).
Nesse sentido, com referência ao programa HIPERDIA do Ministério da Saúde, o qual constitui-se em um programa de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e/ou diabéticos que visa o controle da diabetes e HA e uma melhor qualidade de vida aos pacientes (DA COSTA; DE DEUS; DOS SANTOS ALVES; 2020), postulou-se a criação do Projeto Hiper Dia-UFSB, com intuito de difundir informatividade e sensibilização a um estilo de vida saudável que previne a HA. Assim, a universidade pode mostrar-se como importante para o meio social a partir de suas contribuições, no campo da extensão de modo que o conhecimento é popularizado, sendo então discutido e compreendido por diferentes esferas sociais, consequentemente, garantindo avanços maiores, principalmente cobrindo as demandas territoriais de saúde (BRASIL, 2021; BARDAGI, 2017).