A
Governança Arquivística, na definição de José Maria Jardim, envolve “um
conjunto de diálogos, processos e produtos relacionados a vários atores e
agências no Estado e da sociedade. Inclui não apenas aqueles segmentos
diretamente relacionados a dimensões especificamente arquivísticas, mas também
os atores, cujas ações perpassam, direta ou indiretamente, as políticas e
práticas dos serviços e instituições arquivísticos. É o caso, entre outros, de
políticas e ações relacionadas a Governo Aberto, Dados Abertos, Proteção de
Dados Pessoais, Programas de Digitalização das Administrações Públicas,
Patrimônio Cultural, Ciência e Tecnologia, Acesso à Informação Governamental,
Controle Social, Educação, Bibliotecas, Museus etc.”
Nesse
sentido, o III Seminário Nacional de Governança Arquivística (SNGA) tem por
objetivo promover debates das políticas públicas dos serviços, sistemas e redes
de arquivos públicos e privados. Trata-se de um evento que visa favorecer as
relações entre diferentes atores e agentes para repensar as políticas públicas
da área arquivística, Três eixos nortearão o III SNGA: “Governança arquivística
e inovações legislativas”; “Governança arquivística nos Três Poderes”; e “Boas
práticas na governança das nuvens e de dados abertos”. Cada eixo
configurar-se-á como mesa-redonda formada por três pesquisadores com expertises
para dialogar sobre as temáticas contempladas. O evento também terá sessões de
comunicações orais para apresentação de trabalhos. O
impacto deste evento é de caráter técnico-científico, mas também espera-se
contribuir para sensibilizar os sujeitos que trabalham na gestão de serviços
público e em organizações privadas.