As fontes de energia renovável dominam o cenário atual e futuro. Todos os países estão ampliando a matriz energética com renováveis. A energia solar fotovoltaica é a fonte que mais rapidamente cresce no mundo. A ideia de autoprodução de energia onde cada habitação, indústria e cidade pode ser capaz de produzir a própria energia é um grande passo em termos de segurança energética. Da geração, passando pela transmissão até a distribuição da energia todas são tremendamente dependentes das flutuações do tempo e do clima. A construção de hidrelétricas a fio d’água (as chamadas PCH) ao invés das usinas que necessitam de grandes reservatórios que inundam áreas férteis, mitiga sobremaneira o passivo ambiental. Mas, ao mesmo tempo, coloca a necessidade de conhecimento, monitoramento e previsibilidade do clima em maior destaque. Cidades inteligentes estão na pauta do presente. Os meios de transporte elétricos e autônomos são uma realidade futura. A agricultura do século XXI requere modelos inteligentes e eficientes de uso dos recursos associados com a variabilidade climática. Enfim, todas as tecnologias disruptivas que conduzem ao futuro sustentável passam pela necessidade de enfrentarmos a variabilidade climática, em todas as suas escalas, como oportunidade e não somente como ameaça. A ciência atmosférica tem um papel fundamental na construção deste futuro.
O workshop ora proposto visa aproximar academia, indústria e governo para conjuntamente elaborar-se um plano de colaboração e construção de ferramentas para atender as diversas demandas citadas.
Sessão 1: Políticas Públicas
1.1 - Reconhecendo que a integração da energia renovável é um problema interdisciplinar, como podemos engajar especialistas na área socioeconômica e política de energia?
1.2 - Como nós podemos atrair ou criar comunidades locais?
1.3 - Que estatísticas ou parâmetros devemos determinar para medir o progresso na transição de energias limpas?
Sessão 2: Meteorologia
2.1 - Quais produtos estão atualmente disponíveis em escala local e regional e quais suas limitações?
2.2 - Quais produtos estão sendo desenvolvidos para resolver atender às diversas demandas?
2.3 - De que maneiras os produtos oferecem soluções?
2.4 - Lições Aprendidas
Sessão 3: Energia
3.1 – Quais os mecanismos de implementação de novas tecnologias para a transição de energias renováveis?
3.2 – Quais são os problemas para as opções de tecnologias e energias renováveis?
3.3 – Quais são as condições da infraestrutura elétrica para a viabilidade de energias renováveis?
Seção 4: Educação
4.1 - Como inserir nos planos de estudos as necessidades e novas tecnologias: socioeconômica, previsão e eletricidade?
4.2 - Como as universidades e instituições de pesquisa podem criar programas de certificação relacionados às energias renováveis?
4.3 - Quais são as áreas críticas de pesquisa relacionadas às energias renováveis, sua eficiência, integração e impacto?
O evento é promovido pelo Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas (ICAT/UFAL), University of Connecticut (UCONN) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH).
Público-alvo:
- Estudantes de graduação, cursos técnicos e pós-graduação;
- Professores e pesquisadores;
- Gestores públicos;
- Indústria.