No dia 17 de novembro é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade, criado para chamar atenção de um problema que atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo. No Brasil, mais de 12% dos nascimentos acontecem antes da gestação completar 37 semanas. Isso significa que 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia.
Os problemas da prematuridade vão além do baixo peso: o prematuro necessita de cuidados intensivos devido à sua imaturidade fisiológica, o que aumenta em três vezes o risco de morte e sequelas futuras para sua vida adulta. Os avanços tecnológicos proporcionaram uma maior sobrevida desses bebês, trazendo às crianças uma internação prolongada, onde suas famílias passam por várias ansiedades e medos, necessitando de apoio e acolhimento.
Nesse contexto, entende-se que a equipe multiprofissional é essencial no manejo de uma família que lida com o nascimento de um prematuro. Durante a gestação, as famílias criam um “filho imaginário” que gera expectativas durante a gestação, entretanto, com o nascimento, as expectativas têm de ser redirecionadas, principalmente entendendo que muitos prematuros necessitam de internação na Unidade Neonatal.
Dessa forma, o grupo de professores da disciplina Enfermagem da Criança e do Adolescente e a Liga Acadêmica Integrada de Cuidados às Crianças, Adolescentes e Mulheres (LAICCAM), entendem que devem ser criados espaços de discussão na academia, a fim de aproximar graduandos da prática profissional, renovar e reafirmar conhecimentos de profissionais atuantes e pensar em novas perspectivas. Ademais, neste Simpósio, a LAICCAM conta com a participação de profissionais do Ambulatório da Criança de Risco – ACRIAR, ambulatório anexo ao Hospital das Clínicas da UFMG, destinado ao atendimento do prematuro e do Hospital Sofia Feldman, maternidade referência no Brasil.