X SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL - MODERNISMOS - OS SENTIDOS DA COMEMORAÇÃO: MEMÓRIA, CULTURA, HISTORIOGRAFIA

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Sobre o evento

O Comitê Científico do GT Nacional de História Cultural [Profª. Drª. Rosangela Patriota Ramos (Coordenadora), Prof. Dr. Alcides Freire Ramos e Profª. Drª. Maria Izilda Santos Matos], deseja dar continuidade ao trabalho desenvolvido nas edições anteriores, ou seja, divulgar pesquisas originais e, ao mesmo tempo, suscitar debates em torno de temas já consagrads no âmbito da História Cultural, sempre estimulando reflexões acerca de perspectivas teóricas metodológicas, que dão base para os campos de interlocução entre História, Arte e Cultura.  Se em encontros anteriores temas como Sensibilidades, Sociabilidades, Imagens, Linguagens, Representações, Paisagens e/ou as Escritas da História foram os eixos norteadores, nessa décima edição, o Simpósio Nacional de História Cultural, por decisão do Comitê Científico do GT, se propõe a esquadrinhar, de maneira aprofundada, uma temática de grande interesse para os historiadores, especialmente no ano 2022 (marcado pelos centenários da Semana de Arte Moderna e da Independência do Brasil), a saber: MODERNISMOS - OS SENTIDOS DA COMEMORAÇÃO: MEMÓRIA, CULTURA, HISTORIOGRAFIA. Nestes termos busca-se problematizar os marcos fundadores e temporais reafirmados em efemérides que, como práticas e representações, elidem e obliteram sujeitos e processos dos escopos da história, em relação às vozes, regiões, aos espaços, os lugares, os não-lugares, os trânsitos e os deslocamentos no campo político da cultura e suas respectivas inquietações; Pretende-se debater sobre as hierarquias da consagração que produziram ordenamentos e o poder hipnótico do fato, estruturado e ocasionado pelos impactos geopolíticos, culturais e econômicos, em jogos e iniciativas políticas de grupos e práticas culturais que se quiseram hegemônicos; Discutir as resistências, embates e concorrência, que, em última instância, determinam a fixação, a cristalização, a ressignificação, a apropriação, recepção e circulação de ideias de uma História que se deseja singular que, porém, no bojo do processo é plural. Dessa feita, oportuniza-se debater os processos de interpretação reinterpretação de projetos de identidade brasileira. Diagnosticar o lastro das pesquisas sobre a referida temática; traçar o conjunto de enlaces criativos, inovadores e produtivos acerca de avaliações da História da Cultura Brasileira.  Contribuir com a formação continuada dos professores da rede básica de ensino.  Estabelecer intercâmbios e convênios entre pesquisadores e suas respectivas universidades, fortalecendo a Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo (CNPq); Promover a publicação de obra resultante dos debates apresentados no referido evento. Com efeito, o tema central do X Simpósio Nacional de História Cultural oferecerá a oportunidade para que possamos compreender os impactos dos acontecimentos e inquietações culturais aglutinadas no marco da Semana de Arte Moderna de 1922, para além dos marcos e referências tradicionais da movimentação paulista. Assim, os diálogos teóricos e epistemológicos propostos, acreditamos, possibilitarão refletir acerca das diferentes maneiras de produzir e fazer circular a herança cultural dos acontecimentos de 1922 através de ideias, conceitos e comportamentos que redimensionaram a cultura brasileira dos últimos cem anos. Em consonância com essas preocupações, X Simpósio Nacional de História Cultural refletirá sobre os horizontes de expectativas anunciados por 1922 e as dimensões concretizadas ou não no campo da experiência histórica.



CRONOGRAMA:


De 01 a 22 de julho de 2022 – Envio das Propostas de Simpósio Temáticos

De 10 de julho a 20 de agosto – Inscrições para o 4º PRÊMIO TESES SANDRA JATAHY PESAVENTO EM HISTÓRIA CULTURAL  [PRORROGADAS ATÉ 09/09/2022]

De 21 de julho a 24 de agosto de 2020 – Submissões de resumos para os Simpósios Temáticos e Sessões Coordenadas de Iniciação Científica [PRORROGADAS ATÉ 17/09/2022]

19 de setembro – Avaliação de resumos

30 de setembro – Envio de Cartas de Aceite

25 a 28 de outubro de 2022 - X Simpósio Nacional de História Cultural

12 de novembro a 12 de dezembro de 2022 – Recebimento dos textos completos para os ANAIS

 

INSCRIÇÃO:

A       inscrição   em      nosso      evento      será      realizada      pelo      sistema     even:

https://www.even3.com.br/xsndhc2022


 

NORMAS DE INSCRIÇÃO E SUBMISSÃO DE TRABALHOS NO EVENTO:

 

Submissão de Trabalhos:

A submissão de trabalhos está vinculada à inscrição no evento e, desse modo, o primeiro autor deve realizar sua inscrição e submeter o trabalho em nome dos demais coautores, se houver. Os demais coautores que desejarem participar do evento poderão se inscrever mediante formalização da inscrição, sem necessidade de submeter outro trabalho. Após a realização do pagamento, o mesmo não será devolvido em nenhuma hipótese.

A submissão do resumo do trabalho deverá seguir as orientações abaixo. Serão aceitos trabalhos de pesquisa. 

Cada participante inscrito no evento poderá submeter um trabalho como autor principal e poderá estar como coautor em outros trabalhos.

Proposta de Simpósio Temático


Os STs constituem atividade de grande destaque na programação do evento, já que oferecem espaço para apresentação e discussão de pesquisas concluídas, ou em estágio avançado de desenvolvimento. Sua função é reunir pesquisadores interessados em temas ou em abordagens teórico-metodológicas afins, proporcionando um momento adequado para o debate acadêmico. Exatamente por isso espera-se o devido empenho dos coordenadores e demais participantes dos STs, de modo a garantir o bom andamento das atividades e a qualidade dos trabalhos.

A proposta de ST deverá ser feita por até três coordenadores. Caberá ao(s) coordenador(es) avaliar e selecionar as comunicações inscritas no respectivo ST e definir a programação do grupo, sempre com o objetivo de garantir ampla participação e tempo necessário para apresentação, discussão e aprofundamento das questões suscitadas. Os coordenadores, no momento de avaliação dos trabalhos inscritos no ST, devem observar os pontos anteriores bem como explicitar os critérios que foram adotados no processo de seleção. Serão aceitos no máximo 24 trabalhos por cada ST, para que se possa garantir o tempo mínimo de 15 minutos para cada apresentação. Salientamos que é de exclusiva responsabilidade dos coordenadores de Simpósio Temático a aprovação e alocação dos trabalhos inscritos.

Os interessados em coordenar Simpósios Temáticos deverão obrigatoriamente:

1.            Possuir o título de doutor;

2.            Efetuar o pagamento da sua inscrição, no valor de R$ 80,00 – até 18 de julho de 2022;

3.            Preencher a proposta até o dia 18 de julho de 2022;

Observações gerais:

1.            Cada proponente de Simpósio Temático poderá apresentar apenas uma proposta;

2.            Cada simpósio poderá ter, no máximo, 03 (três) coordenadores, ambos com o título de doutor e de instituições de ensino diferentes;

3.            Caso os coordenadores queiram apresentar Comunicações, não será necessário pagar novamente a inscrição (R$ 55,00).

4.            Caso a proposta não seja aprovada, os proponentes terão suas inscrições direcionadas para a categoria Apresentação de Comunicação Oral, sendo necessário enviar a ficha de inscrição conforme as instruções disponíveis no site do evento.

Efetue o pagamento da inscrição (R$ 80,00)

Em caso de dois proponentes, ambos deverão efetuar o pagamento da inscrição.


Apresentação de Trabalho em Simpósio Temático


São oferecidas 24 vagas por Simpósio Temático.

· Os STs serão os espaços para a apresentação e discussão de pesquisas concluídas ou em estágio avançado de realização sobre um mesmo tema.

· Para a apresentação de trabalho nos Simpósios Temáticos, exige-se titulação mínima de Graduado.

· Cada inscrito poderá apresentar apenas 1 (um) trabalho em apenas 1 (um) Simpósio Temático. 

· A avaliação, o aceite e a eliminação de trabalhos são da responsabilidade do(s) Coordenador(es) de cada Simpósio Temático.

· Além do resumo (com até 550 palavras). Enviar o texto completo até 15 dias após o término do evento.

 

· O certificado de apresentação de trabalho será emitido somente aos presentes em 75% das atividades do Simpósio.

· Caso o Simpósio Temático seja cancelado, em razão de não atingir o número mínimo de 15 participantes, os inscritos serão realocados nas opções seguintes de sua escolha.

· Não haverá devolução do valor de inscrição. Caso o trabalho não seja aceito, o inscrito poderá usar o valor pago na inscrição como Ouvinte.


Apresentador em Sessão Coordenadas de Iniciação Científica

 

·        As Sessões de Comunicação Coordenadas serão os espaços para a apresentação e discussão de pesquisas concluídas ou em estágio avançado de realização sobre um mesmo tema por alunos de graduação.

·        Para a apresentação de trabalho nas Sessões de Painel de Iniciação Científica, exige-se que o proponente seja aluno de Graduação.

·        Cada inscrito poderá apresentar apenas 1 (um) trabalho, que será por mestrandos e doutorandos.

·        A avaliação, o aceite e a eliminação de trabalhos são da responsabilidade da Comissão Científica.

·        Além do resumo (máximo de 500 palavras). O texto completo deve ser enviado em até 15 dias após a realização do evento.

·        O certificado de apresentação de trabalho será emitido somente aos presentes em 75% das atividades da Sessão.

·        Não haverá devolução do valor de inscrição. Caso o trabalho não seja aceito, o inscrito poderá usar o valor pago na inscrição como aluno de Minicurso ou Ouvinte.

·        Não será permitida a inclusão de orientador(a) como coautor(a), pois o sistema é especificamente programado para a inscrição de alunos(as) de graduação.

 

Instruções aos inscritos em Simpósios Temáticos e Painel de Iniciação Científica para publicar os textos integrais nos anais eletrônicos

 

Os inscritos que apresentarem trabalho em Simpósios Temáticos terão seus textos publicados nos anais eletrônicos e devem seguir estas instruções:

 

1.      Apenas serão aceitos arquivos enviados através da área do inscrito;

2.      O texto deve conter de 8 a 15 páginas.

3.      Os arquivos deverão ser salvos na extensão "doc" ou "rtf", digitados em programa editor de texto no padrão do Microsoft Office Word.

4.      Fonte Times New Roman 12 e espaçamento 1,5, justificado;

5.      Margens: superior 3cm, inferior 2cm, esquerda 3cm e direita 2cm;

6.      A autoria (nome completo) deverá vir abaixo do título, à direita, em caixa alta. Em nota de rodapé (asterisco) deve ser colocada a Instituição de origem, Titulação e Agência financiadora, quando for o caso;

7.      Os textos não deverão conter tabulação, colunas ou separação de sílabas hifenizadas;

8.      O tamanho máximo de arquivo aceito é de 3MB. Caso seu trabalho contenha imagens estas deverão ser escaneadas em 300 dpi no formato TIF ou JPG, dimensionadas no formato de aproximadamente 5x5 cm e gravadas no próprio documento;

9.      As tabelas devem ser digitadas seguindo a formatação padrão do programa editor de texto;

10.  As citações de até três linhas devem constar entre aspas, no corpo do texto, com o mesmo tipo e tamanho de fonte do texto normal. As referências devem indicar entre parênteses nome do autor em letras maiúsculas, ano de publicação e páginas (SILVA, 1993, p. 11-14);

11.  As citações a partir de quatro linhas devem ser em Times New Roman 10, itálico, com recuo esquerdo de 4 cm. As referências devem constar no corpo do texto, entre parênteses, como no exemplo acima;

12.  O uso de notas de rodapé deve ter apenas o caráter explicativo/complementar.


Devem ser numeradas em algarismos arábicos sequenciais (Ex.: 1, 2, 3, etc.) na fonte Times New Roman 10 e espaçamento simples;


13.  As referências bibliográficas deverão ser colocadas no final do texto e de acordo com as regras da ABNT, dispostas em ordem alfabética por autor.

14.  As páginas devem ser numeradas (margem superior direita), com exceção da primeira.


QUARTO PRÊMIO TESES SANDRA JATAHY PESAVENTO EM HISTÓRIA CULTURAL

 

EDITAL - CHAMADA PÚBLICA 2018-2022

 

Para a seleção, poderão ser inscritas teses defendidas entre de 01 de dezembro de 2018 a 30 de maio de 2022 (em Programas de Pós-Graduação stricto sensu, reconhecidos pela CAPES), que versem sobre temas e abordagens atinentes ao campo da História Cultural.


Quarto e Quinto Prêmios Teses Sandra Jatahy Pesavento em História Cultural

CHAMADA PÚBLICA 2018-2022


Para a seleção, poderão ser inscritas teses defendidas entre 15 de maio de 2018 e 30 de junho de 2022 (em Programas de Pós-Graduação stricto sensu, reconhecidos pela CAPES), que versem sobre temas e abordagens atinentes ao campo da História Cultural.


Será publicada UMA (01) tese defendida entre 15 de maio de 2018 e 31 de maio de 2020, correspondente ao Quarto Prêmio Teses Sandra Jatahy Pesavento em História Cultural.


Também será publicada UMA (01) tese defendida entre 01 de junho de 2020 e 30 de junho de 2022, correspondente ao Quinto Prêmio Teses Sandra Jatahy Pesavento em História Cultural.


Inscrições até 14 de Agosto de 2022 às 18:00hs (Horário de Brasília)


Acesse https://gthistoriacultural.com.br/ para maiores informações

 

Envie sua tese para: premiosjpesavento@gmail.com


Inscrições até o dia 10 de agosto de 2022 às 18:00h – horário de Brasília.

 

 

SIMPÓSIOS TEMÁTICOS

 

ST1 - PERFORMANCES ARTÍSTICAS NO BOJO DO TEMPO: HISTÓRIA & LINGUAGENS

 

João Pedro Rosa Ferreira (CHAM-Nova de Lisboa)

Robson Pereira da Silva (MACKENZIE)

Thaís Leão Vieira (UFMT)

 

RESUMO:

Entrecruzando perspectivas, métodos e abordagens, historiadores que optam pela cultura enquanto campo privilegiado de reflexão têm se preocupado de maneira efetiva em compreender as práticas a partir das quais os sujeitos construíram suas realidades, individual e coletivamente. Este simpósio foi pensado como espaço para trocas e debates de estudos que têm as práticas culturais como objeto de pesquisa. Desta forma, em sua busca de uma compreensão dos processos que contemple os múltiplos sujeitos, os historiadores têm intensificado suas trocas com outras disciplinas. Em muitas das narrativas, as representações apostam na generalização, na homogeneização e, quando, vez ou outra escapam da autoridade dessa narrativa, alcançam uma vacilação das representações e as diferenças tornam-se visíveis, oferecendo um deslocamento ideológico. Pretende-se alocar trabalhos em que as imagens e significações das narrativas hegemônicas são problematizadas, reconhecendo a temporalidade performática, que se molda em cada momento, manifestada também pela narrativa marginal, fronteiriça, tensa e desigual, refletindo sobre os usos do passado no contemporâneo. Assim, desejamos congregar pesquisadores interessados em partilhar seus resultados de pesquisa e, também, debaterem metodologicamente maneiras deste diálogo com outras perspectivas, em especial os Estudos Culturais. Dada a extensão e variedade dos Estudos Culturais, destacamos suas contribuições para o campo da História no debate entre arte e sociedade, cultura e política. Nesse sentido, consideraremos as diversas manifestações artísticas e suas relações de poder, sejam emergentes, residuais, ou hegemônicas nos embates que elas estabelecem no âmbito do contexto histórico em que foram produzidas.

 

 

ST2 - MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E COMEMORAÇÕES

 

Ana María Sosa González (UFPEL)

 Eduardo Roberto Jordão Knack (UFCG)

 Rita Juliana Soares Poloni (UFPEL)

 

RESUMO:

O presente Simpósio Temático procura reunir trabalhos que tenham a memória, o patrimônio e as comemorações, bem como possíveis relações entre esses três temas com a historiografia, como objeto de estudos. Diferentes autores (NORA, 1993; HUYSSEN, 2000; CATROGA, 2009; CANDAU, 2012; HARTOG, 2013; entre outros) apontam que os usos, as reivindicações, as práticas memoriais e o consumo do passado se tornaram características marcantes das sociedades contemporâneas. O passado se tornou elemento fundamental para construção, legitimação e manutenção de identidades, imaginários e discursos patrimoniais, bem como para as ritualizações da memória, incluindo festividades populares, comemorações cívicas e tradicionalistas, especialmente na instituição de datas como cinquentenários, centenários, sesquicentenários, bicentenários de acontecimentos políticos/sociais, ou mesmo para celebrar nascimento/morte de personalidades consideradas importantes para os grupos que promovem e se engajam na organização dessas celebrações. Tendo em vista tais considerações, buscamos problematizar essa incessante busca e usos do passado, sem perder de vista a historicidade dos discursos e práticas memoriais que envolvem o patrimônio, a historiografia e diferentes formas de rememoração pública. Também são explorados problemas, tensões e abusos relacionados aos monumentos, patrimônios, práticas e produções literárias e historiográficas comemoracionistas, observando seu papel e função para diferentes sociedades, em diferentes contextos históricos.

 

 

 

ST3 - “INDEPENDÊNCIAS E MODERNISMOS – OUTRAS MODERNIDADES NO BRASIL REPUBLICANO”

 

Luciana Pessanha Fagundes (PNPD – PPGHIS/UFRJ)

Tatyana de Amaral Maia (PPGH-PUCRS)

 

 

RESUMO:

As duas comemorações que ocorrerão no ano de 2022, o centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência do Brasil, figuram como momento fundamental para reflexões e revisões de narrativas memoriais e historiográficas. Assim, este simpósio tem como objetivo ampliar consideravelmente as análises sobre modernismo, pensando-o em termos de pluralidade, ou seja, MODERNISMOS, para dar conta da produção artística que vai muito além da capital paulista, de determinada elite cultural e marco temporal. E como esses modernismos se conectaram e foram impulsionados pelo centenário da Independência brasileira, este simpósio articula-se intimamente com as comemorações do bicentenário da independência procurando assim alargar nossas percepções de categorias como modernismos (já apontada), mas também de independências e modernidades conectando-as às questões políticas, sociais, raciais e de gênero, por exemplo. Assim, nosso propósito é debater sobre diferentes modernismos, que dialogam ou não com a Semana de Arte Moderna de 1922, problematizando o marco fundacional do modernismo brasileiro e propondo outros recortes temporais e espaciais, pautando o que há de moderno em perspectiva interseccional, pensando também o estético o político do ponto de vista de sujeitos à margem da chamada “cultura erudita”, como literatos, negros, mulheres e artistas transgêneros, com atuação em diversos campos (educação, artes visuais, música, cinema, teatro, dança, literatura, arquitetura, por exemplo) e que também procuraram romper com propostas conservadoras e instaurar um novo caminho de criação, existência e pensamento.


 

 

ST4 - IMPRENSA: FONTE E OBJETO NA PESQUISA HISTÓRICA

 

 

Edvaldo Correa Sotana (UFMT)

 

 

RESUMO:

Nos últimos anos, a mídia tem sido tomada como fonte e objeto de estudo na área de história. Com frequência, jornais e revistas são abordados por diferentes primas. Por exemplo, pesquisadores consideram os impressos como espaços de sociabilidade. Também ressaltam que os diferentes órgãos criam produtos, veiculam projetos, constroem agendas e engendram representações do mundo social. Atuam na própria construção do acontecimento histórico. Contribuem para circulação de ideias e para propagação de visões de mundo. Pesquisadores tem procurado demonstrar, igualmente, que os meios de comunicação influenciam e são influenciados pela estrutura e dinâmica política. Estão num campo de concorrência e de competição. Assim sendo, este Simpósio Temático visa reunir historiadores e pesquisadores das demais áreas das ciências humanas que investiguem a história da imprensa brasileira. Busca agregar pesquisas que analisem trajetórias de jornais e de revistas, bem como de agentes envolvidos na produção e/ou circulação dos impressos. Desse modo, este Simpósio espera fomentar debates acerca da investigação histórica com fontes impressas especificas. Portanto, almeja receber pesquisas voltadas para a história da imprensa escrita brasileira.

 

 

ST5 - SUJEITOS, INTERSECCIONALIDADES E LINGUAGENS NA CONTEMPORANEIDADE

 

 

  Aguinaldo Rodrigues Gomes, (PPGEdu/UFR; PPGCult/UFMS)

Marcos Antonio de Menezes (PPGHis/UFG)

 Miguel Rodrigues de Sousa Neto, PPGCult/UFMS).

 

 

RESUMO:

A contemporaneidade é marcada por disputas em torno de movimentos políticos, estéticos e representacionais que impulsionam a emergência de distintos sujeitos sociais, de negociações, tensionamentos e acomodações dos diferentes grupos, considerando as hegemonias estabelecidas e as contra hegemonias que buscam resistir, modificar, transformar a realidade. Nesse contexto cultural transacional, intersticial, fluído e dinâmico, os grupos sociais estabelecidos, sejam os majoritários ou os minoritários (sempre considerados a partir do quinhão de poder que têm em suas mãos, não necessariamente na quantidade de indivíduos que integram os grupos), têm disputado a construção de sentidos, organizado as sociedades, produzido capital econômico e simbólico, reestruturado as linguagens, criado demandas. Deste modo, considerando a complexidade das sociedades inseridas nas relações globais, esperamos receber neste Simpósio Temático trabalhos que considerem a produção histórica das diferenças, sobretudo considerando os aspectos da interseccionalidade, a elaboração e as reelaborações das diversas linguagens, a produção cultural material e imaterial, as elaborações teóricas e historiográficas que resistem aos ismos contemporâneos. 

 

 

 

 

 

ST6 - A ESTÉTICA DA DEMOCRACIA NAS ARTES E NA CULTURA NO CENTENÁRIO DO MODERNISMO BRASILEIRO

 

Jacqueline Siqueira Vigário (UFG)

Fernanda Silva Borges (PUC-GO)

Anna Paula Teixeira Daher (UFG)

 

 

RESUMO:

O ano de 2022 marca o centenário da Semana de Arte Moderna de 2022, marco da cultura no Brasil e de um movimento muito estudado, discutido e que, cem anos depois, traz uma série de indagações e discussões que colocam novas luzes sobre seus atores e suas produções. O simpósio temático propõe-se como espaço de discussão teórica e metodológica plural de estudos sobre a interface entre as diversas manifestações culturais decorrentes da semana de arte moderna de 1922 e seu caminho até o ano de 2022 em um Brasil que dialoga com visões de mundo diversas e muitas vezes antagônicas, contemplando regimes e padrões de visualidade, bem como a historicidade de práticas culturais e seus construtos artísticos, científicos, políticos e sociais no tempo.  Verifica-se que a educação, a arte e a cultura são instrumentos fundamentais para a constituição da cidadania, considera-se que o desenvolvimento dessas linguagens são atos sociais que demonstram a inserção dos seus atores em um tempo histórico, objetos constituídos historicamente com suas especificidades, importantes para sua compreensão e análise, os pesquisadores reunidos neste Simpósio Temático buscarão, por intermédio da historicidade inerente ao Direito, à Educação, à Arte e à Cultura, discutir como esses encontros de formas e linguagens são fundamentais para a constituição de exercícios de cidadania.  

 

 

 

ST7 - ESCRITAS DA HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E DA SAÚDE E DAS DOENÇAS

 

 

 Iranilson Buriti de Oliveira (UFCG)

Azemar dos Santos Soares Júnior (UFRN)

 

 

RESUMO:

Este simpósio temático tem como objetivo fomentar um espaço de diálogo entre os pesquisadores que tenham interesse em problematizar a história das ciências, da saúde e das doenças, compreendendo as interseções entre saberes e práticas, entre aprendizado e experiências. Compreende-se o tema da história das ciências e da saúde e das doenças como constituinte de estratégias políticas, administrativas e educativas, acionadas em vários países da América e da Europa, a partir do século XVIII, para a elaboração de identidades nacionais, produção de riquezas, gestão de espaços, controle das populações e mercadorias. Portanto, este fórum de diálogo acadêmico permite o encontro de pesquisadores que compreendem e narram o discurso científico como elemento educativo e formador de novos gestos, novas práticas, novas sensibilidades culturais e sociais. Some-se a isto a apresentação de trabalhos que busquem analisar os “espaços” produzidos pelos discursos e práticas científicos como ao mesmo tempo formadores e divulgadores dos saberes, como os hospitais, as clínicas, as instituições de ensino, as igrejas, os jardins, os museus e a imprensa; as práticas populares de cura e as doenças nas formas pandêmicas, epidêmicas e/ou endêmicas. Palavras-chave: ciências, saúde, doença e identidade.

 

 

ST8- HISTÓRIA E LITERATURA:  REFLEXÕES, CONVERGÊNCIAS E POSSIBILIDADES NAS NARRATIVAS HISTÓRICAS E FICCIONAIS 

 

 

Vanessa Zinderski Guirado (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo) Fernando Santos da Silva (Universidade Presbiteriana Mackenzie)

Cosme Freire Marins (Universidade de São Paulo / Faculdade Freire)

 

 

RESUMO:

A presente proposta de Simpósio Temático tem como objetivo construir um espaço democrático de expressão e reflexão dos diversos caminhos para os estudos da relação existente entre história, literatura, cultura e memória, compreendendo e problematizando as significações dos sujeitos históricos sobre o tecido da realidade social em obras literárias, bem como, as repercussões historiográficas presentes nestas produções e nas perspectivas de abordagem nas aulas de história e de literatura, tanto na Educação Básica, quanto no Ensino Superior. Nesse sentido, recorremos aos diálogos travados entre história e ficção nas obras de Raymundo Faoro, Roberto Schwarz, John Gledson e Nicolau Sevcenko, visto que esses autores estabelecem análises crítico-reflexivas das questões políticas, econômicas e sociais da época do Segundo Reinado e o início da República, por meio do exame de obras literárias, assim, contribuindo para aprofundar a discussão acerca das relações existentes entre o Estado e a sociedade, favorecendo ainda o explorar das sutilezas presentes na ficção, que, pouco a pouco, auxiliam o leitor na composição das engrenagens que sustentam os vínculos, dependências, comodismos, domínios e subordinações, que permeiam as interrelações em sociedade, dos mecanismo de poder e de controle, desnudando a importância da aparência e da ilusão no contexto nacional. Tais questões estão presentes em Schwarz, quando o autor pondera que, no Brasil, as ideias sempre estiveram fora do lugar, pois continuamente aquilo que é considerado bom no exterior, simplesmente é introduzido em terras brazucas, sem que a realidade nacional seja considerada, o que acaba gerando uma incompatibilidade, um verdadeiro mal estar, afinal, todas aquilo que é trazido do exterior, sem nenhum tipo de adaptação acaba não se encaixando às especificidades e características do contexto brasileiro.  O sentido de incongruência também é destacado por Faoro, por meio de um discurso crítico acerca da estrutura de classes e dos mecanismos de influência, controle e dominação exercidos pela classe dominante, sobre toda a sociedade, que utiliza o patrimonialismo e o estamento para manter e ampliar, tanto o poder do Estado e a apropriação do sistema político, como a rede de relacionamentos que perpassa todas as esferas sociais, em um processo contínuo de determinação quanto a quem manda e quem “deve” obedecer. Segundo Sevcenko, o pensamento da classe dominante era inspirado pelo racionalismo positivista, o que implicava na ideia de modernidade e de progresso, aliadas as concepções tecnocráticas, logo, “a sociedade ‘fossilizada’ do Império” (2003, p. 97), não tinha mais espaço no Brasil, porém, o país permanecia agrário, pouco industrializado e com uma massa de analfabetos.  Nesse aspecto, sobretudo pelo cenário contemporâneo, almejamos “retraçar uma postura e uma intenção partilhada de traduzir o mundo a partir” de novas perspectivas de abordagem historiográfica e literária. Para tal, “é preciso descobrir os fios, tecer a trama geral deste modo de” estabelecer um diálogo interdisciplinar, prestando “atenção em elementos recorrentes e, talvez, revelar as diferenças” (PESAVENTO, 2014, p. 17) e convergências entre as áreas.  Com esse delineamento, buscamos descortinar os elementos que operam no entrecruzamento entre o discurso literário e o discurso histórico; os estudos das expressões artísticas do imaginário geradas pelas práticas culturais da literatura, pelo esquema produtivo da cultura, assim como, pela hibridização estética no campo das Ciências Humanas, permitindo-nos pensar como refletimos a simbiose entre história, literatura, cultura e memória, existentes nos limites biográficos entre a ficção e a história.

 

ST9 - NEGACIONISMOS E CULTURA POLÍTICA AUTORITÁRIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: PRÁTICAS DE PESQUISA E PERSPECTIVAS TEÓRICAS

 

Rafael Athaides (UFMS)

David Antonio de Castro Neto (UNESPAR)

 

 

RESUMO:

As primeiras décadas do século XXI apresentam um cenário marcado por dupla crise. A primeira, a crise econômica de 2008, ao mesmo tempo em que desorganizou o sistema capitalista global, propôs sua reorganização, consolidando novas formas de exploração do trabalho, agora vinculado às plataformas digitais, movimento batizado por Ricardo Antunes como uberização do trabalho. A crise do capital foi seguida por uma crise política e social, resumida na chamada “crise das democracias liberais” que, desde as “Revoluções Coloridas” inseriram as mídias digitais no debate político, tanto na propagação e organização dos grupos, quanto no direcionamento dos movimentos e na sua agitação. A crise das democracias ocidentais foi agravada pelo retorno de movimentos e ideologias declaradamente de direita que incluem conservadores, neoconservadores, neofascismos, nacionalismos xenófobos que, no Brasil, se misturam com as diversas vertentes do neopentecostalismo. Tais ideologias procuram na História algum tipo de legitimação, mais precisamente, articulam uma leitura anacrônica do passado como maneira de legitimar sua ação no presente. Esse “revisionismo” ideológico ganha espaço no debate público na medida em que o discurso científico é desqualificado e reduzido à condição de “mais um ponto de vista”.  Aliado ao (pseudo)revisionismo histórico estão os negacionismos de diversas matizes. Eles incluem desde a negação do Holocausto até a dúvida a respeito da existência da COVID-19. Nesse contexto, conceitos como fake-news, pós-verdade e narrativa passaram a fazer parte do vocabulário e entraram numa disputa sobre quem tem a “verdadeira” leitura sobre o real.  Este Simpósio Temático procura agregar trabalhos que discutam como os negacionismos e os revisionismos ideológicos estão, deliberadamente, a serviço da sustentação destas ideologias políticas que, como apontou Hannah Arendt, não querem apenas omitir a verdade, mas, destruírem-na. Também procuramos adensar este debate com pesquisas que discutam como estes elementos impactam no ofício dos(as) historiadores(as) que se veem lançados numa disputa política sobre o passado.

 

 

ST10 - MEMÓRIA, NARRATIVA E INVENÇÃO: ARTES, CULTURAS URBANAS E ESCRITA DA HISTÓRIA

 

Edwar de Alencar Castelo Branco (UFPI)

Fábio Leonardo Castelo Branco Brito (UFPI)

 

 

RESUMO:

Desdobramento de encontros anteriores, este simpósio se propõe a discutir questões referentes à escrita da História e, por consequência, às diferentes modalidades de abordagem do passado. Espera-se que o simpósio favoreça uma reflexão sobre as múltiplas estratégias através das quais nós, os historiadores, apropriamos tais como músicas, filmes, impressos, etc. e, ao narrá-los os os transformamos em fatos históricos. Imagina-se que será possível reunir variados estudos incidindo sobre a narrativa histórica como uma das dimensões acontecimentais da história. Se a História é um discurso sobre o passado, o que torna possível repensá-la continuamente (JENKINS, 2007), os debates no interior do simpósio poderão ser, por um lado, articulados à ideia de que, entre “incertezas e inquietudes” (CHARTIER, 2002), a História tende, crescentemente, a se abrir a novas referências temáticas, enquanto, por outro lado, ao se reconhecer como uma protoarte, a qual oscilaria entre os critérios de cientificidade e as exigências estéticas de seu discurso, a História poderia, finalmente, pensar sobre um “ mundo verdadeiro das coisas de mentira” (PESAVENTO, 2002) sem se sentir necessariamente à beira do precipício. Trata-se, portanto, de uma proposta que é feita com o intuito de, a pretexto de uma ampla reflexão sobre a relação entre História e narrativa, favorecer a socialização, entre os simposistas que a ele aderirem, das principais referências conceituais com as quais operam aqueles historiadores que desenvolvem pesquisas ambientadas na complexa relação entre memória, história, arte e culturas urbanas. N um contexto mais específico, o simpósio refletirá sobre a pluralidade, volatilidade e relativa efemeridade de artefatos, objetos e manifestações (discos, fanzines, cassetes, fotografias, filmes) da cultura popular urbana, procurando contribuir para a constituição de um arquivo historiográfico sobre a questão. Considerando que o investimento em arquivos dos fragmentos da cultura popular urbana é praticamente inexistente e que a preservação dessa memória é um processo de decisiva importância no presente, o simpósio pretende discutir contributos para a operacionalização e leitura de memórias das culturas juvenis urbanas e das múltiplas manifestações a elas associadas.

 

 

ST11 - CULTURA VISUAL NA CONTEMPORANEIDADE: DIÁLOGOS ACERCA DAS REPRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

 

 

Grace Campos Costa (Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo)  

Lays da Cruz Capelozi (Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo)  

 

 

RESUMO:

Mesmo diante da extensa tradição das fontes escritas, o campo das visualidades também constitui uma importante área de pesquisa, visto que em diálogo com a História Cultural, esse campo de pesquisa também se torna possível de compreender as manifestações artístico-culturais como mais que um processo produzido pelos agentes de determinados períodos, mas, sobretudo como criações e recriações de realidades socioculturais. Nesse sentido, este Simpósio Temático tem por objetivo promover diálogos entre as linguagens artísticas da cultura visual contemporânea e a sua relação com as transformações políticas, sociais, econômicas e culturais, em circunstâncias historicamente especificas (CHARNEY, 2001, p. 27). Partindo desse pressuposto, pretendemos abranger pesquisadores cujo foco de trabalho esteja relacionado à moda, televisão, cinema, publicidade, quadrinhos, pinturas, fotografias, entre outros tipos de

representações artísticas que produzem práticas narrativas e discursivas na sua dimensão

política, estética e mercadológica.

 

 

 

 

ST12- HISTÓRIA ORAL E CULTURA: DIÁLOGOS NO TEMPO PRESENTE

 

 

Jiani Fernando Langaro (UFG)

 Eliene Dias de Oliveira (UFMS)

Silvana Aparecida Da Silva Zanchett (UFMS)

 

 

RESUMO:

Cultura, mais que compreender um grande conceito utilizado a dinâmica da vida humana pela historiografia contemporânea para no tempo, é também um dos fenômenos históricos de centralidade no tempo presente. Não é possível compreender a segunda metade do século XX e os princípios do século XXI sem levar em consideração o aspecto cultural. É por essa razão que, no campo historiográfico, tanto a história cultural, como a história social e compreender a política tomaram para si o paradigma cultural, na busca por o mundo que nos cerca. Conceito polissêmico, cultura pode significar tanto as artes e a literatura como modos de vida. Dentro dessa segunda c assistimos à construção do fértil campo de investigação delineado metodologia de pesquisa em compreensão, pelo uso da história oral. Com base nele, pesquisadoras e pesquisadores se propuseram a compreender como diferentes agentes históricos construíram e transformaram suas maneiras de viver, ao longo do tempo e, mais do que isso, como compreenderam e significaram as mudanças verificadas em suas vidas espírito, o Simpósio Temático propõe construir um espaço. Nesse de diálogo para as pesquisadoras e pesquisado res que se proponham estudar o mundo contemporâneo, dentro de sua diversidade cultural, com base na metodologia da história oral. Longe de fixar um tema único ou uma forma exclusiva de abordagem teórica e metodológica, pretende cultural se acolher a diversidade de do tempo presente estudos preocupados em entender a dinâmica por meio das fontes orais.

 

 

ST13 - HISTÓRIA CULTURAL E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS DE PESQUISA

 

Thais Nívia de Lima e Fonseca (UFMG)

Ana Cristina Pereira Lage

Fernando Cezar Ripe da Cruz (UFPEL)

 

 

RESUMO:

A articulação entre a história cultural e a história da educação é geralmente considerada quando se coloca os eventos educativos no cerne da cultura, em uma concepção antropológica do termo (GALVÃO & FONSECA, 2017). Seja pela própria declaração de seus autores, por objetos e abordagens específicas do campo, ou por utilização de bibliografia específica, é possível perceber na produção acadêmica uma significativa influência dos pressupostos desenvolvidos no âmbito da História Cultural nos estudos aplicados à História da Educação. Essa relação explica-se, em parte, pela utilização mais recorrente, no campo da História da Educação, das fontes cujo estatuto está vinculado à escrita, especialmente materializada sob a forma de impressos, onde se situam boa parte dos discursos engendrados sobre a temática da escolarização e das experiências pedagógicas. Recentemente, a formulação de objetos de pesquisa focados também nos processos e nas práticas educativas não escolares tem se apresentado como terrenos férteis para o estudo que toma os pressupostos da História Cultural como ferramentas analíticas. Diante de um quadro investigativo cada vez mais diversificado, o presente simpósio temático objetiva a reunião de trabalhos que se situam na área de História da Educação, em diferentes recortes temporais, que se utilizam dos pressupostos teóricos e metodológicos da História Cultural, e que estejam preocupados em apresentar e interpretar resultados de pesquisas sobre práticas educativas realizadas tanto em espaços escolares quanto não-escolares. Serão considerados, também, problemas de pesquisa que aproximam esses campos da história comparada e das histórias conectadas.

 

 

ST14 - COSTUMES, IDENTIDADES E CULTURAS EM MOVIMENTO

 

 

Priscila L. Alonso (Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo)

Mônica Abed Zaher (Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo)

 

 

RESUMO:

Viver na modernidade é viver em um mundo paradoxal em que desenvolvimento e ruína, agregações e desintegrações coexistem; na modernidade, categorias como tempo, espaço e vida cotidiana se fragmentam e não mais se interrelacionam (BAUMAN, 2001). Fenômenos típicos da modernidade, tais quais globalização, deslocamentos humanos, fluxos migratórios, alterações climáticas e acontecimentos geopolíticos e econômicos, empurram os indivíduos em diferentes direções levando-os a experenciar uma multiplicidade cambiante de possíveis identidades, práticas culturais, ideias e costumes que provocarão relações de embate, de assimilação, de ressignificação, de apropriação, de recepção e de circulação entre tais elementos. Neste sentido, este Simpósio Temático se propõe a dialogar, a refletir sobre os contextos, circunstâncias, modos e maneiras em que costumes, identidades e culturas se movimentam, provocando transformações nos indivíduos, nos grupos e nas sociedades em que (con)vivem. 

 


ST15 - POR OUTRAS NARRATIVAS NEGRAS E INDÍGENAS: HIERARQUIAS, RESISTÊNCIAS E RESSIGNIFICAÇÕES

 

Sandra Nara da Silva Novais (Universidade Federal de Jatai – UFJ/Goiás)

Murilo Borges Silva (Universidade Federal de Jatai – UFJ/Goiás)

 

Marcado pelo centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário da Independência do Brasil, o ano de 2022 é um importante momento para reflexão sobre as narrativas históricas formuladas a respeito do Brasil e sua população, ao longo dos anos. Essas narrativas, comumente, silenciam ou marginalizam as ações e práticas de determinados grupos sociais como negros, indígenas, mulheres pobres, entre outros sujeitos. Esse silenciamento atua na produção de hierarquias, assimetrias e diferenças, formulando corpos e comportamentos tidos como reprováveis ou abjetos. Todavia, ao mesmo tempo, esses corpos resistem e ressignificam suas práticas e ações com o intuito de sobreviverem, movimentarem e pressionarem por outras experiências em sociedade. Considerando essa possibilidade de refletirmos sobre outras experiências negras e indígenas, diferentes daquelas destacadas pelos colonizadores ou pelas narrativas eurocentradas, este simpósio tem como objetivo estabelecer diálogos interdisciplinares entre pesquisadores/as estudantes, professores/as do Ensino Básico, cujo foco de investigação evidencie as lutas, resistências, protagonismos e outras experiências de negros e indígenas, considerando diferentes áreas do conhecimento como: história, antropologia, educação, arte, etc. Ao lançar um olhar decolonial para as experiências e trajetórias desses sujeitos acreditamos ser possível problematizarmos os processos de racialização, subalternização e resistências de diferentes grupos e, assim, lançarmos outras interpretações possíveis sobre os projetos de identidade brasileira.

 


 ST16- A CIDADE DE SÃO PAULO E SEUS MOVIMENTOS

 

Rosana Maria Pires Barbato Schwartz (Universidade Presbiteriana Mackenzie)

 

Pesquisar a Cidade de São Paulo é deparar-se com numerosas perspectivas de estudos, redes de relações sociais, artísticas/culturais, políticas, jurídicas, educativas, econômicas entre outras.  Este simpósio temático a partir de pressupostos teórico-metodológicos com enfoque na interdisciplinaridade aborda as polifonias na cidade, os processos de formação e desenvolvimento urbano, as múltiplas representações e imaginários, os ritmos e temporalidades entranhados em seus territórios e pistas sobre as experiências e organizações dos movimentos sociais urbanos que expressam as tramas que compõem a vida cotidiana.

 

 

 

SESSÕES COORDENADAS PARA GRADUANDOS:

 

 

SC1 – GÊNERO, CORPO E SEXUALIDADE

 

 

 

Róbson P. Silva (Mackenzie)

Benedito Inácio Ribeiro Junior (Doutorando em História – UNESP/Assis)

Antonio de Lion (Doutorando em História – UNESP/Assis)

 

 

RESUMO:

A historiografia brasileira tem refletido nas últimas décadas acerca dos temas ligados às demandas sociais, tais como as das mulheres e das populações LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, população trans – travestis e transexuais, intersexos, queers, assexuados, etc.). Assim, esses sujeitos que se viam excluídos tanto dos processos históricos quanto da participação efetiva na democracia, hoje podem ver, ainda que timidamente, essa realidade se transformar. A emergência dos estudos das relações de gênero pelas/os pesquisadoras/es ao longo dos três últimos decênios colocou de vez estes temas na produção de conhecimento histórico em nosso país. Nesse sentido, a sessão de trabalho busca um diálogo entre as práticas científicas da disciplina histórica e as demandas políticas desses sujeitos. Inserida nas discussões da bibliografia acima referenciada, a sessão buscará nas reflexões contemporâneas sobre história, mulheres, gênero, sexualidades, corpos e performances se atentar para as pesquisas produzidas por alunos de graduação, visando tanto debate científico quanto político de tais questões. Os temas em relação à sexualidade, corpo e gênero têm adentrado nas últimas décadas os estudos históricos. Como afirmam Joana Maria Pedro e Rachel Soihet (2007), tais temas ajudaram a conformar o campo de estudos da História das Mulheres e Relações de Gênero no Brasil. Assim, essa sessão busca congregar alunos de graduação em História e áreas afins para apresentar suas pesquisas de iniciação científica, estejam elas finalizadas ou ainda em desenvolvimento, que se proponham a investigar o passado a partir dos temas, objetos e conceitos da história do corpo, do gênero e da sexualidade. Também serão acolhidos trabalhos interessados nas abordagens feministas, nos estudos gays, lésbicos e queer. Dessa maneira, busca-se criar um espaço profícuo de diálogo entre os mais diversos recortes históricos, metodologias e fontes de pesquisa que abordem o tema nesta sessão.

 

 

SC2 – AFROFUTURISMO E A IMAGINAÇÃO NEGRA

 

 

Roger Luiz Pereira da Silva (UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ)

Ana Paula Medeiros Teixeira dos Santos(UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ)

 

 

 

RESUMO:

Para as pessoas negras a imaginação é um local de potência, visto que as especulações, projeções e criações dentro dos espectros de passado, presente e futuro são vistas como ferramentas de resistência para as pessoas racialmente e interseccionalmente subalternizadas (que passam por outros marcadores da diferença, tais como gênero, sexualidade e classe). Assim, movimentações negras como o Afrofuturismo, o Afropessimismo, a Afrofantasia, entre outras manifestações afrocentradas, utilizam a imaginação como pa uta da agenda das mais diversas comunidades negras. Deste modo, a sessão coordenada “Afrofuturismo e a imaginação negra” tem como objetivo discutir como as pessoas negras estão engajadas em problematizar as narrativas advindas da branquitude hegemônica e c riar possibilidades de (sobre)vivências e memórias negras. Por meio das imagens, produções audiovisuais, músicas, artes visuais, moda, design, dança e filosofia o Afrofuturismo e a imaginação negra redefinem, ressignificam, as noções de raça e constroem a negritude repleta de criticidade. Dessa feita, nossa sessão coordenada busca angariar pesquisas com perspectivas históricas e interdisciplinares que se acercam das produções artísticas, científicas e culturais pautadas na imaginação negra.

 

 

SC3 - ESCRITAS HISTÓRICAS E FICCIONAIS: ENTRE PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES

 

Jessica Ferreira Alves (UFMS)

Natália Peres Carvalho (UFG)

Renata Cordeiro Peguin (UFMS)

 

 

RESUMO:

Essa sessão coordenada propõe um espaço de discussão e reflexão sobre a escrita da história, admitindo seus diálogos e suas divergências a partir do binômio realidade e ficção, que para Derrida (2005), a escrita está ligada à uma tensão moral. Portanto, é decente escrever? E ao fazê-lo, não podemos desconsiderar a ficção, uma vez que, por exemplo, a mitologia desde a antiguidade clássica está vinculada a escrita através do registro dos mitos. Deste modo, a aproximação da literatura e a história tem sido uma questão polêmica para alguns autores (PESAVENTO, 2012, p. 52). É importante também pensar nas práticas e representações, que para Chartier “designa os aspectos simbólicos pelos quais determinada sociedade dá-se a ler” (CHARTIER, 1990, p. 16-17). Assim, ao buscamos contemplar estudos que abordem perspectivas acerca da historicidade da escrita da história, das práticas culturais e suas narrativas artísticas, políticas e sociais que emergem do (re)conhecimento dos diferentes saberes e modos de pensar atribuídos a representação de sujeitos e grupos sociais, anteriormente, dispersos e obliterados da história.

 

 

SC4 - O BRASIL EM IMAGENS – CRÍTICAS, DISPUTAS E COMUNICAÇÃO DE MASSAS

 

 

Iza D. Godoi Sepúlveda (UFMT)

Nathally Almeida Sena (UFMT)

 

 

RESUMO:

Sob a ótica da História Social da Cultura, pensar o Brasil constitui-se em abordar elementos imbricados nas discussões sociais e das proposições projetadas, em diversos marcos de discussão que permeiam desde o marxismo do século XX às pautas identitárias que se aprofundam no século XXI. Esta sessão coordenada destina-se à pesquisadores de iniciação científica para pensar problemáticas que envolvem os discursos a partir das imagens (audiovisual, jornalístico e outras fontes), compreendendo que estes se configuram como possibilidade das mais diversas leituras sobre o país. Com isso, as mídias de massa são fundamentais para compreender o Brasil, o avanço tecnológico do rádio, passando pela tv e chegando a era digital e sobretudo, de que forma as relações sociais se modificaram de forma dialética nesse processo. Pensar as problemáticas envoltas nas relações que tecem e estruturam as redes de sociabilidade, os projetos engendrados e publicizados por meio das mídias hegemônicas, que se constituem como campos de intensas disputas dos agentes. Desta forma, compreender que projetos nacionais e suas questões subjetivas, moldam e se moldam no gosto popular de forma a tornarem-se referência de uma experiência comum do imaginário coletivo é um dos objetivos desta sessão coordenada, que pretende articular, discutir, teórica e metodologicamente, fontes e objetos culturais.

 

 

 

SC5 - O BRASIL E SUAS REPRESENTAÇÕES: CINEMA, LITERATURA E A QUESTÃO NACIONAL

 

 

Felipe Biguinatti Carias (UFMT)

Thales B. Carias (UFMT)

 

 

RESUMO:

A questão da representação e dos múltiplos sentidos que as artes suscitam são extensamente discutidos quando tratamos da nacionalidade como fenômeno histórico. Por meio das artes, inúmeros intelectuais propuseram-se a pensar seus países, refletindo sobre problemas, estabelecendo debates e interpretando a história nacional por meio de recursos estéticos que atribuíssem significados aos seus anseios. Sob essa perspectiva, a literatura e o cinema encarnam muito bem esse grande campo. O modernismo, por exemplo, reivindicou um olhar para o Brasil, nutrindo o país como substrato mesmo da experimentação estética e do engajamento político, seja à direita ou à esquerda. No caso do cinema contemporâneo, podemos observar na discussão da violência e cidadania um caminho de aproximação com o público sobre as noções básicas da democracia. Em toda a gama de discussões sobre a brasilidade, as letras e o cinema possuem muito a contribuir. Para o historiador, elas se constituem como fontes importantes e como objetos de pesquisa fundamentais para a compreensão do Brasil como problema. Tendo em vista essas questões, convidamos os pesquisadores de iniciação científica que trabalham com o tema das representações literárias e cinematográficas sobre o Brasil a partilhar de suas reflexões em busca da construção de diálogos amplos sobre qual país estamos construindo.

 

 

 

SC6 - Ciências Humanas e Linguagens Artísticas  

 


Gabriel Marques Fernandes (Doutorando PPGEAHC-UPM) 

 

 

RESUMO:

Esta Sessão de Comunicações Coordenadas visa, centralmente, construir e organizar um espaço democrático para apresentações e discussões de pesquisas, em andamento ou em estágio avançado de realização, desenvolvidas por discentes, de múltiplas Graduações, que investiguem, por diversas abordagens, as relações entre Ciências Humanas e Linguagens Artísticas (Artes Plásticas, Cinema, Fotografia, Dança, Teatro, Televisão, Literatura, Moda, Música, Videogames, dentre outras), buscando refletir sobre a dialogia entre Arte e Sociedade.



SC7 - A PRÁTICA DOCENTE EM HISTÓRIA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

 

Ana Roberta Duarte Piancó (URCA)

José Evangilmárison Lopes Leite (UFRN)

 

RESUMO:

 Este simpósio temático tem como objetivo possibilitar o diálogo entre os alunos de graduação interessados no debate sobre a prática docente em História vivenciada no espaço escolar a partir de múltiplas experiências. Parte-se do pressuposto de que a prática pedagógica é um processo complexo de interação entre docente e discente cujo objetivo é o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Inserida no contexto social, essa prática não está desvinculada das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais da sociedade, e isso se apresenta como desafio para o desenvolvimento da prática docente no “chão da escola”; o que exige do docente uma reflexão constante de sua prática pedagógica para que possa desenvolver uma aprendizagem significativa do conhecimento histórico escolar que considere a complexidade e a diversidade da realidade na qual os discentes estão inseridos. Sendo assim, este espaço de diálogo acadêmico permite a socialização de propostas/práticas alicerçadas nas novas perspectivas do ensino de História, consubstanciando a crítica ao predomínio da história política enaltecedora dos “grandes heróis”. São bem vindos relatos de pesquisas e experiências no Ensino de História desenvolvidas nos estágios supervisionados, nos programas de iniciação à docência (PIBID e Residência Pedagógica), dentre outras.

 

SC8 - HISTÓRIA CULTURAL DA EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADES E DISCURSOS

 

Iury Gabriel Amorim de Araújo (UFRN)

Paulo Basílio de Alcântara (UFRN)

Shairany Arias Palombo Sonntag (UFRN)

 

RESUMO:

Este simpósio temático tem como objetivo reunir alunos de graduação vinculados a pesquisas de iniciação científica ou demais formas de saber, interessados no diálogo sobre temas como práticas educativas, culturas escolares e escolarização, profissionais da educação e educação profissional, e, história das instituições de educação formais e não-formais. A História da Educação é um campo de pesquisa consolidado no Brasil e que encontrou na História Cultural novas formas de refletir, indagar, problematizar sobre os diferentes significados construídos e compartilhados pelos diferentes sujeitos para, assim, conferir sentido ao mundo a partir das diversas proposituras educativas. Pesquisar a partir dos pressupostos da História Cultural é também tecer narrativas acerca do passado das diferentes instituições, manifestações educativas e sujeitos, atentando para as possíveis tensões, sensibilidades, rupturas e continuidades. Assim, esse encontro científico permite tecer e compartilhar com-preensões acerca dos diversos discursos históricos que permitam pensar as interfaces entre a educação e as culturas.



SC9-HISTÓRIA, CULTURA E SENSIBILIDADES

 

Roberto Ramon Queiroz de Assis (UFCG)

Alanny Paulo Ricardo de Almeida (UFRN)

 

RESUMO:

Desde as últimas duas décadas do século XX, é crescente o número de pesquisas no campo da História Cultural. As mudanças epistemológicas vêm reorientando o olhar do historiador para o campo das sensibilidades, das maneiras de sentir, de ver e ler a experiência humana ao longo do tempo. Portanto, esta sessão coordenada busca reunir alunos de graduação comprometidos em suas pesquisas, com a perspectiva da História Cultural e das novas sensibilidades sociocultural, bem como as formas de representar-se e dar sentido a si e ao mundo que o cerca (PESAVENTO, 2014). São bem-vindos trabalhos que versem sobre história e práticas culturais; história das emoções; história das sensibilidades; memória e história oral; estudos sobre o corpo, a doença, a saúde, as práticas sociais, as experiências humanas que tocam na dimensão sensível.

 

 

SC10 - AS PRÁTICAS EDUCATIVAS DO CORPO E SOBRE O CORPO: SILENCIAMENTOS, VIOLAÇÕES E RESISTÊNCIA

 

Eduardo Sebastião da Silva (UFCG/UFRN)

Eulina Souto Dias (UFRN)

Walber Ferreira da Silva (UFRN)

 

RESUMO:

O corpo é construído cultural e socialmente, portanto, ele precisa ser historicizado. Não apenas o corpo, mas as representações diversas acerca dele que estão presentes nos discursos médicos, na religião, na literatura e na sociedade. Tendo em vista isso, este Simpósio Temático busca produzir um espaço no qual seja possível dialogar e refletir acerca dos corpos adoecidos, estigmatizados, silenciados, violados, assim como suas formas de resistência. Pois, o corpo é um campo sobre o qual operam diferentes dispositivos, assim, um objeto que deve ser problematizado para que se possa alcançar uma compreensão que articule as diversas práticas, estratégias, saberes e forças que o fabricam. Carmen Soares (2006) aponta que os corpos são lugares de inscrições da cultura de um dado momento histórico e deles são retirados e acrescentados elementos que podem apresentar desvios, excessos, faltas. Em resumo, os atos - sejam de extração ou acréscimo - em relação ao corpo, remetem-se a determinados códigos e normas que são internalizadas por meio de práticas educativas. Pois, os corpos são educados por toda realidade que os circundam, por todas as coisas com as quais convivem e também pelas relações que estabelecem no espaço que ocupam. Nesse sentido, são bem vindos trabalhos que analisem o corpo nas suas mais diversas possibilidades: corpo e sexualidade, corpo e poder, corpo e violência, corpo e beleza, corpo e moda, corpo e formas de resistência, corpo e doença, corpo e imprensa, dentre outros.

 

 











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