"O QUE PASSOU, NÃO PASSOU - FICOU" : JOVELINO LANZA COMO MEDIADOR CULTURAL DE SETE LAGOAS- MG

Publicado em 14/01/2025 - ISBN: 978-65-272-1084-9

Título do Trabalho
"O QUE PASSOU, NÃO PASSOU - FICOU" : JOVELINO LANZA COMO MEDIADOR CULTURAL DE SETE LAGOAS- MG
Autores
  • Marina França Brandão
Modalidade
Comunicação Individual
Área temática
Eixo Temático 02 - Intelectuais e projetos educacionais
Data de Publicação
14/01/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbhe2024/841479-o-que-passou-nao-passou---ficou---jovelino-lanza-como-mediador-cultural-de-sete-lagoas--mg
ISBN
978-65-272-1084-9
Palavras-Chave
História da Educação, Imprensa, Intelectuais Mediadores;
Resumo
Jovelino Lanza é uma figura presente no imaginário cultural-político setelagoano, Recebeu honrarias da prefeitura da cidade, participou de diversos cargos municipais e se fez presente na vida pública da cidade.  Porém o destaque da presente pesquisa é nas suas publicações, principalmente o impresso Minha Sete Lagoas – Crônicas (1958), que deriva dos seus “causos” que eram narrados na Rádio Cultura da cidade. De acordo com os materiais pesquisados, Jovelino Lanza produziu entre as décadas de 40 e 60, mesmo não sendo historiador de formação, e fez levantamentos documentais importantes para a História da cidade, sendo uma jornada ambígua, com olhares técnicos e narrativas tidas como oficiais, e também com memória extremamente afetivas e que ecoavam nos ouvidos dos setelagoanos no século XX. Ele é autor do livro Histórias de Sete Lagoas – Subsídios, encomendado no centenário da cidade, em houve um concurso para que fosse escrita a História do município e, escondido sob um pseudônimo, Jovelino ganha o concurso, sendo eleito para a tarefa de registrar o passado local através de documentação, tal qual um trabalho historiográfico, mesmo não sendo formado para tal. A pesquisa de mestrado apresentada, tem como objetivo situar a personagem de Jovelino Lanza como um intelectual mediador do município, através de sua atuação na imprensa local, expressão política e participação em grupos de fomento cultural. Nos apoiamos em autores como Angela Maria de Castro Gomes, Patricia Santos Hansen e Mônica Pimenta Velloso, além de clássicos como Chartier, para discutir imaginário e representações. Também pretendemos discutir sobre a utilização de fontes da imprensa para a História da Educação, principalmente a Educação não Escolar, focando nas publicações do Intelectual selecionado como fonte e objeto de pesquisa, a medida que se construía um imaginário sobre Sete Lagoas e do setelagoano nas narrativas de Jovelino Lanza. Como resultados parciais encontramos Lanza em diversos jornais da região (como o Alvorada, A Messagem e Gazeta de Paraopeba) exercendo principalmente sua função de Escrivão Criminal, além de publicações em revistas (como a Revista Acaiaca de Belo Horizonte), participação em concursos da prefeitura do município, e a publicação de livros compilando suas crônicas lidas semanalmente na rádio local. Em suas crônicas localizamos um protagonismo de temas sobre a memória da cidade, além de um constante apelo para a preservação patrimonial, possibilitando a exploração da sua imagem nas categorias de Memorialista e Intelectual Mediador. 
Título do Evento
XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Cidade do Evento
Natal
Título dos Anais do Evento
Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BRANDÃO, Marina França. "O QUE PASSOU, NÃO PASSOU - FICOU" : JOVELINO LANZA COMO MEDIADOR CULTURAL DE SETE LAGOAS- MG.. In: Anais do XII Congresso Brasileiro de História da Educação. Anais...Natal(RN) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbhe2024/841479-O-QUE-PASSOU-NAO-PASSOU---FICOU---JOVELINO-LANZA-COMO-MEDIADOR-CULTURAL-DE-SETE-LAGOAS--MG. Acesso em: 30/04/2025

Trabalho

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