EL SER DOBLE CHAPA Y MI LENGUA BIFURCADA: CONTRABANDEANDO SUBJETIVIDADES FRONTEIRIÇA

Publicado em 29/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0180-9

Título do Trabalho
EL SER DOBLE CHAPA Y MI LENGUA BIFURCADA: CONTRABANDEANDO SUBJETIVIDADES FRONTEIRIÇA
Autores
  • Hariagi Borba Nunes
Modalidade
Resumo
Área temática
7. Estudos de gênero e teorias da história
Data de Publicação
29/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/epeth2023/664888-el-ser-doble-chapa-y-mi-lengua-bifurcada---contrabandeando-subjetividades-fronteirica
ISBN
978-65-272-0180-9
Palavras-Chave
Feminismos decoloniais, contrabando e ilegalidade, gênero; fronteirias, história
Resumo
Vislumbra-se a elaboração conceitual de contrabandeio de subjetividades fronteiriças através das teorias feministas decoloniais da fronteira, estudos sobre contrabando na linha divisória BR-UY e minhas vivências doble chapa na(s) cidade(s) de Aceguá-a nos anos 90. Assim, pretendo auxiliar na produção de um pensamento fronteiriço em primeira pessoa, evidenciando contradições, complexidades e negociações de habitar a materialidade de um limite. Assumo meu lugar duplo de mulher fronteiriça que estuda fronteiras e por meio desta escrita corporificada tento positivar o contrabando, não como ato ilícito ligado a lógicas estatais e mercantis, mas como condição primária da fronteira: cruzar a linha divisória; estar e viver em dois países simultaneamente; atravessar sonhos, línguas, desejos, sensações, paladares, ou seja, subjetividades. Como é viver em uma fronteira? Que códigos subjetivos afloram sob a condição fronteiriça? Qual a relação entre fronteira e contrabando? Quais táticas de negociações (omissão, desvio, simulação, ocultamento) cotidianas são aplicadas pela ótica do sujeito em fronteirização? Trabalho, saúde, educação, linguagens, mercadorias, nacionalidades, identidades… quais estratégias são desenvolvidas enquanto driblagem epistemológica para a permanência na fronteira? O texto será estruturado em três movimentos: 1) breve contextualização geográfica e histórica de Aceguá/a, desde 1863 a atualidade, em composição com as discussões sobre fronteira e contrabando; 2) relatos em primeira pessoa onde emerge a maleabilidade da fronteira resultando: nas binacionalidades (ser doble chapa), nas famílias binacionais e na linguagem bifurcada (ANZALDÚA, 1987), elaborando, a partir desse processo, a concepção O texto será estruturado em três movimentos: 1) breve contextualização geográfica e histórica de Aceguá/a, desde 1863 a atualidade, em composição com as discussões sobre fronteira e contrabando; 2) relatos em primeira pessoa onde emerge a maleabilidade da fronteira resultando: nas binacionalidades (ser doble chapa), nas famílias binacionais e na linguagem bifurcada (ANZALDÚA, 1987), elaborando, a partir desse processo, a concepção de contrabandeio de subjetividades fronteiriças; 3) retomada conceitual de aspectos importantes sobre concepção desenvolvida. Finalizo com a urgência de que esta discussão seja mais aprofundada, elevando este debate para o cotidiano de quem vive a fronteira, em específico Aceguá-a, assim, tornando o contrabandeio de subjetividades fronteiriças uma concepção rebuscada, acessível e palpável para quem necesita mirarse al espejo.
Título do Evento
IV EPETH - Encontro de Pesquisa em Teoria da História e História da Historiografia
Cidade do Evento
Porto Alegre
Título dos Anais do Evento
Anais do EPETH - Encontro de Pesquisa em Teoria da História e História da Historiografia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

NUNES, Hariagi Borba. EL SER DOBLE CHAPA Y MI LENGUA BIFURCADA: CONTRABANDEANDO SUBJETIVIDADES FRONTEIRIÇA.. In: Anais do EPETH - Encontro de Pesquisa em Teoria da História e História da Historiografia. Anais...Porto Alegre(RS) UFRGS, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/epeth2023/664888-EL-SER-DOBLE-CHAPA-Y-MI-LENGUA-BIFURCADA---CONTRABANDEANDO-SUBJETIVIDADES-FRONTEIRICA. Acesso em: 26/04/2025

Trabalho

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