(RE)PENSANDO O GÊNERO NA POLÍTICA DE TRABALHO BRASILEIRA: DILEMAS À EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES

Alice Farias Silva; Poliana Machado Gomes da Silva; Séfora Lis Batista Sena; Kaline De Souza Barbosa

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Trabalho

Título do Trabalho

(RE)PENSANDO O GÊNERO NA POLÍTICA DE TRABALHO BRASILEIRA: DILEMAS À EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES

Autores

Alice Farias Silva
Poliana Machado Gomes da Silva
Séfora Lis Batista Sena
Kaline De Souza Barbosa

Modalidade

Comunicação oral

Área temática

Gênero e políticas públicas

Data de Publicação

04/02/2020

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ngp2018/103792-(re)pensando-o-genero-na-politica-de-trabalho-brasileira--dilemas-a-emancipacao-das-mulheres

ISBN

978-85-5722-416-2

Palavras-Chave

Gênero, Divisão Sexual do Trabalho, Emancipação de mulheres.

Resumo

A intersecção entre a política de trabalho e as relações sociais de sexo, na totalidade da sociabilidade brasileira, evidenciam não somente a exploração da força de trabalho feminina na esfera da produção, porém também na esfera reprodutiva. As relações interpostas entre as esferas da produção e da reprodução se consubstancializam, na política de trabalho brasileira, no binarismo presente na divisão sexual do trabalho. A divisão sexual do trabalho perpassa as relações sociais de sexo no modo de produção capitalista. As funções no mundo do trabalho são, portanto, condicionadas pelos sexos biofisiológicos de homens e mulheres. A dicotomia entre masculino e feminino, entre macho e fêmea acabou por atribuir funções sociais que subsumiram as mulheres aos homens. À vista disso, este trabalho tem como objetivo central analisar a divisão sexual do trabalho que, no metabolismo social do capital, carrega dilemas à emancipação feminina. Para mais, recorreu-se à pesquisa de abordagem qualitativa, dos tipos descritiva e explicativa, que permitiram identificar, que uma sociabilidade que não aspira a emancipação feminina, sobretudo a emancipação humana, constitui uma expressão da questão social, enaltece os antagonismos da relação entre capital e trabalho e não a sua superação. Com efeito, a sociabilidade do capital contribuiu para uma dupla marginalização feminina: em função de sua classe social e de seu sexo (em sentido biológico). Em virtude deste último, às mulheres apresentam-se limites para o desenvolvimento social. A condição de opressão se expressa, fundamentalmente, na divisão sexual do trabalho, viabilizando a exploração da força de trabalho das mulheres no ínterim do capital. A emancipação feminina é oriunda da tessitura cotidiana para além da ordem do capital, logo, a luta pela emancipação plena da mulher é uma luta antagônica à exploração, dominação e opressão da sociabilidade do capital.

Título do Evento: II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política
Cidade do Evento: Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento: Anais do II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política: Mulheres e resistência em tempos de violação de direitos
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Alice Farias et al.. (RE)PENSANDO O GÊNERO NA POLÍTICA DE TRABALHO BRASILEIRA: DILEMAS À EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES.. In: Anais do II Simpósio Internacional em Narrativas Gênero e Política: Mulheres e resistência em tempos de violação de direitos. Anais...Belo Horizonte(MG) UniBH, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ngp2018/103792-(RE)PENSANDO-O-GENERO-NA-POLITICA-DE-TRABALHO-BRASILEIRA--DILEMAS-A-EMANCIPACAO-DAS-MULHERES. Acesso em: 03/01/2025