ANÁLISE DE CAPTURAS HÍBRIDAS PARA HPV EM MULHERES COM LESÃO INTRAEPITELIAL CERVICAL

Publicado em 30/03/2024 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
ANÁLISE DE CAPTURAS HÍBRIDAS PARA HPV EM MULHERES COM LESÃO INTRAEPITELIAL CERVICAL
Autores
  • Thaís Marson Meneguzzo
  • Mirelly Meister Arnold Rufino
  • Luana Amboni Canela
  • Elizandra Ross
  • Marina Tonello
  • Natália Veadrigo Boschetti
  • Ingrid Campos
Modalidade
Pesquisa - Resumo
Área temática
Ciências da Saúde - Medicina
Data de Publicação
30/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2023/676742-analise-de-capturas-hibridas-para-hpv-em-mulheres-com-lesao-intraepitelial-cervical
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
Neoplasias do Colo do Útero, Lesão Intraepitelial Escamosa, Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau, Lesão Intraepitelial Escamosa de Baixo Grau, Medicina Preventiva.
Resumo
Introdução: O câncer de colo de útero é um dos cânceres mais frequentes e letais na população feminina. O papiloma vírus humano é o principal agente envolvido na etiologia desse câncer. Testes que detectam o DNA do HPV, como o método de captura híbrida, estão em estudo como possíveis métodos de rastreio pois podem antever a progressão da lesão cervical. Objetivo: Avaliar achados de capturas híbridas e comparar com resultados do exame anatomopatológico de mulheres com lesão cervical em um centro médico de patologia diagnóstica. Metodologia: Utilizou-se dados secundários através da análise dos laudos de captura híbrida positiva para HPV, e do exame anatomopatológico sugestivo de lesão intraepitelial cervical. Resultados: A média de idade das pacientes estudadas foi de 30,14 anos, sendo que mulheres com lesão de alto grau tiveram média de idade maior. No que se tange à captura híbrida, 68,33% dos laudos apresentaram DNA HPV de alto risco carcinogênico. As mulheres com HPV de baixo risco tiveram a média de idade de 29,97 ± 6,19 enquanto as com HPV de alto risco, 30,22 ± 7,08 anos. Sobre as lesões intraepiteliais cervicais encontradas no exame anatomopatológico, a maioria das mulheres tiveram lesão de baixo grau (LSIL), porém 30,83% apresentaram lesão de alto grau alto grau (HSIL) ou neoplasia cervical. Mulheres com lesão de baixo grau (LSIL) possuíam a média de idade de 29,19 ± 6,33, já as com lesão de alto grau ou câncer 32,30 ± 7,34 anos. O HPV de alto risco foi o mais prevalente tanto nas mulheres com lesão de baixo grau quanto nas com lesão de alto grau. Sobre as propriedades do exame molecular, viu-se que a sensibilidade foi de 62,2%, especificidade de 28,9%, o valor preditivo negativo de 63,2%, com acurácia de 39,2%. Dentre as mulheres que possuíam LSIL, 71,1% apresentaram DNA HPV de alto risco na captura híbrida, enquanto aquelas que com HSIL ou câncer, em 61,2% delas detectou-se o DNA HPV de alto. Conclusão: Encontrou-se DNA HPV de baixo e de alto risco em mulheres com diferentes graus de lesão intraepitelial cervical. As propriedades do teste molecular foram inferiores às encontradas na literatura e não houve concordância significativa entre os exames de captura híbrida e anatomopatológico. Dessa forma, o estudo corrobora com as diretrizes vigentes e sugere que a captura híbrida não deve ser utilizada como único método de rastreamento, mas pode auxiliar no diagnóstico e seguimento de mulheres com lesões cervicais.
Título do Evento
XIV Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Cidade do Evento
Criciúma
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MENEGUZZO, Thaís Marson et al.. ANÁLISE DE CAPTURAS HÍBRIDAS PARA HPV EM MULHERES COM LESÃO INTRAEPITELIAL CERVICAL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2023/676742-ANALISE-DE-CAPTURAS-HIBRIDAS-PARA-HPV-EM-MULHERES-COM-LESAO-INTRAEPITELIAL-CERVICAL. Acesso em: 25/04/2025

Trabalho

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