HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Publicado em 30/03/2024 - ISSN: 2237-8073

Título do Trabalho
HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Autores
  • Maria Clara Antonelli Possamai Della
Modalidade
Ensino - Resumo
Área temática
Ciências da Saúde - Odontologia
Data de Publicação
30/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sct2023/693713-habitos-bucais-deleterios-e-suas-consequencias
ISSN
2237-8073
Palavras-Chave
Hábitos Deletérios, Odontopediatria, Má Oclusão.
Resumo
Os hábitos deletérios são nada mais que padrões de contração muscular aprendidos após o nascimento e que por serem praticados com frequência acabam tornando-se inconscientes e passam a ser incorporados ao cotidiano do indivíduo. O conjunto desses atos, como por exemplo, a sucção do polegar, mordida do lábio, uso de chupetas, deglutição atípica, respiração bucal, entre outros, podem acabar acarretando danos ao sistema estomatognático e modificando a referência de crescimento padrão assim como a oclusão na primeira infância. Podendo ser de origem fisiológica, emocional ou adquirida, e seus malefícios serão estabelecidos pela frequência, intensidade e duração e idade em que se iniciou o hábito. Porém até os três anos de idade, há chances de autocorreção, no entanto, quando não removido a tempo, pode apresentar alterações orofaciais e comprometimento facial. Sendo assim, este estudo tem como objetivo revisar a literatura vigente sobre os hábitos bucais deletérios e as suas principais consequências e alertar aos cirurgiões-dentistas e aos pais sobre a necessidade de um diagnóstico precoce no intuito de prevenir as maloclusões. Para isso foi realizada uma revisão de literatura, nas bases de dados da Lilacs, PubMed e Scielo nos idiomas em Português e Inglês entre os anos de 2016 á 2021. Eles classificam-se em: normais ou deletérios. Os normais são tidos como fisiológicos e funcionais, como a respiração nasal, a mastigação e a deglutição, por serem favoráveis a formação da oclusão normal e ao crescimento facial, sem desvios. Já os deletérios, são hábitos julgados não fisiológicos, que podem manipular no crescimento e desenvolvimento ósseo e facial (GONÇALVES et al., 2019). Na atualidade, o agente apontado como o mais importante a respeito da prevenção dos hábitos bucais é a amamentação natural. Após investigação e com diagnóstico correto de alteração, pode-se recomendar tratamento adequado, agindo na melhora ou redução das irregularidades provocadas na fala, respiração, mastigação, deglutição, estética, entre outros (BRUZAMOLIN et al., 2017). Portanto, é importante o diagnóstico por meio de anamnese e exame clínico, para tornar o tratamento assertivo. Nesse cenário, Maltarollo et al. (2021) e Pereira et al. (2017) alertam que a cooperação das crianças em abandonar hábitos deletérios e o reforço positivo dos responsáveis é essencial. Contudo, em relação a escolha do tratamento de uma forma geral, Arroyo et al. (2017) afirmam que o plano terapêutico depende do grau de alterações no sistema estomatognático, sendo assim deve ser específico para cada caso. De acordo com a literatura, conclui-se que essas atividades causam prejuízos ao desenvolvimento do sistema motor-oral da criança e requer uma abordagem odontopediátrica que inclua o controle psicológico e também mecânico do processo. Já em relação ao tratamento mais adequado, depende do grau de alterações oriundas dessas atividades deletérias, contudo, quanto mais cedo forem detectadas e tratadas, melhor.
Título do Evento
XIV Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc
Cidade do Evento
Criciúma
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Ciência e Tecnologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

DELLA, Maria Clara Antonelli Possamai. HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sct2023/693713-HABITOS-BUCAIS-DELETERIOS-E-SUAS-CONSEQUENCIAS. Acesso em: 28/04/2025

Trabalho

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