AMBIÊNCIA E PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE: ENTRE O DESEJÁVEL E O REAL

Publicado em 21/09/2021 - ISBN: 978-65-5941-338-6

Título do Trabalho
AMBIÊNCIA E PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE: ENTRE O DESEJÁVEL E O REAL
Autores
  • Izabella Barison Matos
  • Alvaro KNIESTEDT
Modalidade
Artigo
Área temática
Trabalhos em Ambiente, Saúde e Desenvolvimento
Data de Publicação
21/09/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/seas2021/342720-ambiencia-e-processo-de-cuidado-na-saude--entre-o-desejavel-e-o-real
ISBN
978-65-5941-338-6
Palavras-Chave
Ambiente terapêutico, Humanização da assistência, Processo de cuidado.
Resumo
RESUMO Introdução: trata-se de um ensaio que aborda a ambiência e sua relação com a produção do cuidado na saúde, uma vez que há evidências científicas do efeito terapêutico da ambiência. Objetivos: compreender o motivo de instituições públicas de saúde na Atenção Básica (AB) serem mal cuidadas, sem manutenção, sem “verde”, que não acolhem e não convidam a entrar; verificar espaços que podem oferecer bem-estar e propiciar boas relações entre o construído/o físico e o humano/as pessoas. Metodologia: cenas da memória serão utilizadas como material para as análises, tendo em vista serem fruto de reflexões de anos de atuação na saúde coletiva - ora na gestão, ora na docência - a partir de vivências em diferentes espaços (hospitais e Atenção Básica). Resultados e discussão: ao refletir sobre tais vivências com o aporte da literatura - na área da arquitetura, ambiência e saúde, voltada para a construção de espaços físicos da assistência à saúde e seus efeitos terapêuticos - foram apresentadas experiências exitosas de criação de ambientes com atributos “humanizadores” sintonizados as discussões contemporâneas sobre o conceito ampliado de saúde. Registrou-se os efeitos terapêuticos sobre a saúde dos usuários que têm sido reconhecidos por normatizações oficiais e pela literatura. Conclusão: a ambiência é ferramenta potencialmente geradora de acolhimento e satisfação, tanto de usuários como de profissionais de saúde. Palavras-chave: Ambiência; Ambiente terapêutico; Humanização da assistência; Processo de cuidado; SUS; Educação médica; Profissionais da saúde A AMBIÊNCIA E SEUS EFEITOS TERAPÊUTICOS NA PRODUÇÃO DO CUIDADO: ALGUMAS EXPERIÊNCIAS Ambientes arquitetonicamente favoráveis à saúde, uma vez que são espaços de diferentes encontros, podem ser protagonistas do processo de cura/terapêutico. Ao mesmo tempo em que são locais de doença são também espaços de produção do cuidado. Gostamos de imaginar uma instituição pública de saúde como a imagem descrita por Castro (2015, p.24), quando se refere ao seu ideal de biblioteca: “Arquitetura externa tem de dar vontade de entrar [...] por que não jardins lindos?”. Como ele, nós também perguntaríamos em relação aos estabelecimentos de saúde: esses poderiam constituir-se em espaço para confortar também a alma e não somente cuidar do corpo? O que justifica nos depararmos com instituições públicas de saúde, mal cuidadas, sem manutenção, sem “verde” (vegetação, plantas ornamentais) , que não nos acolhem, que não nos convidam a entrar? Por que não pensá-las como espaços que ofereçam bem-estar e propiciem boas relações entre o construído (estrutura física) e o humano (pessoas). Nessa direção, esse ensaio parte destas duas interrogações, que podem ser entendidas como objetivos, e apresentará reflexões pertinentes e impertinentes. As pertinentes referem-se à abordagem da ambiência como ferramenta facilitadora do processo de cuidado em saúde, no que diz respeito ao seu aspecto estrutural, nas relações-interações sociais decorrentes e no benefício que proporciona ao tratamento terapêutico. As reflexões impertinentes são assim caracterizadas por abrangerem a dificuldade de criação de ambientes públicos favoráveis à assistência e cuidado à saúde, do ponto de vista estético, de conforto e da ergonomia. Sabidamente, os benefícios destes aspectos colaboram no processo terapêutico do usuário/paciente, estando evidenciados pela literatura (CLEMESHA, 2007; GARCIA et al., 2015; RIBEIRO et al., 2014; DO NACIMENTO CARRAPIÇO et al., 2017; SATO & AYRES, 2015; KNIESTEDT, 2010). Partimos da vivência – no cotidiano da formação médica, em universidade federal no sul do Brasil – nos serviços de saúde, principalmente nos da atenção básica, caracterizados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), denominadas de Centro de Saúde da Família (CSF). Algumas cenas da nossa memória serão utilizadas como material para análises nos parágrafos a seguir, que são fruto de reflexões de longos anos de atuação na saúde coletiva, ora na gestão, ora na docência. Logo, a intenção remete ao nosso interesse em aliar essas vivências na saúde e o aporte da literatura voltada para a construção de espaços físicos da saúde, a fim de aprofundar a compreensão dessa discussão. Estudos – tanto em hospitais (CLEMESHA, 2007; PESSATTI, 2008; MATARAZZO, 2010; KNIESTEDT, 2010; DALLANORA & JUNGES, 2013; RIBEIRO et al., 2014; CASTRO et al., 2015) como na Atenção Básica (SATO & AYRES, 2015; GARCIA et al., 2015; DO NACIMENTO CARRAPIÇO et al., 2017) – têm mostrado que o espaço pode ser gerador – ou não – de acolhimento, satisfação do usuário e dos trabalhadores da saúde, como produtor ou não de saúde, atuando na recuperação ou na sua promoção. Tal proposição – de trabalhar com conceito ampliado de saúde, que não considera apenas a ausência de doença, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional, proporcionando vivências aos estudantes de medicina, já no primeiro semestre do curso, para que ampliem o olhar do cuidado, contribuindo na formação médica mais humanizada – está sintonizada com o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade, onde exercemos a docência recentemente, e com as discussões contemporâneas sobre formação médica. Assim, este ensaio retoma algumas vivências e experiências relativas ao tema ambiência e saúde, que têm nos acompanhado nesse percurso profissional. Nos parágrafos a seguir, apresentaremos algumas discussões sobre iniciativas na Atenção Básica que foram – ou estão sendo – empreendidas, a fim de demonstrar o esforço de gestores e profissionais da saúde para transformação de seus locais de trabalho na direção do que preconiza a humanização na saúde. Em alguns momentos serão utilizados estudos realizados em hospitais e, por analogia, faremos inserções possíveis, uma vez que tanto nesses espaços como na atenção básica os usuários e os profissionais apresentam características semelhantes. Iniciamos com a figura 1 que apresenta um dos locais em que, atualmente, estudantes e docentes vivenciam o cotidiano da produção do cuidado como parte da sua formação médica com inserção no SUS. Pode-se perceber que, embora trate-se de uma edificação recente, seu aspecto externo mostra certo descaso com a ambiência. Ou seja, seria possível com pequenas iniciativas melhorá-la, tornando-a mais acolhedora. Dizendo de outra forma, precisamos pensar e ter espaços que propiciem “[...] interações mais positivas entre o indivíduo e o seu entorno” (SATO & AYRES, 2010, p.1032). (FOTO) Figura 1 - Edificação destinada à assistência em saúde na Atenção Básica, no Oeste Catarinense. Fonte: Arquivo Pessoal. Conforme assinalam Sato & Ayres (2015), geralmente os espaços da saúde têm paredes internas brancas, quadros de cortiça ou outro material – cheios de papéis com lembretes de horários dos profissionais, avisos de vacinação, funcionamento dos serviços, um aparelho de TV ligado (quando não estragado) – sintonizado em um canal da Prefeitura ou de algum terceirizado que o utiliza para publicidade e propaganda. Planejados dessa forma, por um lado, demonstram que atendem aos critérios de operacionalidade dos serviços; mas para, além disso, conforme analisam Sato & Ayres (2015, p.1032), “[...] a humanização da ambiência está relacionada, também, a questões de outra ordem, não exclusivamente técnicas e instrumentais”. A estética do branco total é um estilo que dá a sensação de boa amplitude e limpeza, que é uma característica dos ambientes de instituições de saúde; a esse respeito Clemesha (2007, p.61) define o ambiente como “esteticamente estéril e monótono demais para boa saúde mental”. Assim, é preciso desfazer a percepção de que os ambientes de saúde são frios (RIBEIRO et al., 2014). Pessatti (2008, p.98) lembra que, historicamente, os espaços físicos da área da saúde apresentavam “[...] princípios higienistas, com fortes componentes normativos e funcionais e em paradigmas de padronização, com pouco ou nenhum investimento estético, transmitindo sensações de frieza e impessoalidade”. Já em hospitais, o uso de tons verdes evoca tranquilidade, frescor, esperança e saúde em um espaço que costumamos associar à doença, ao sofrimento e à morte. Carreira (2016, p.110), ao abordar o design e seus significados, afirma que “[...] bem-estar é o novo objeto do desejo”, pois num mundo cada vez mais caracterizado pelo caos e pela incerteza, “[...] a saúde mental, a lucidez, passa a ser o bem maior”. Nossa intenção constitui-se em “[...] refletir sobre o modo cotidiano de se produzir saúde em nossa sociedade”. (MERHY, 2014, p.11). 3 AMBIÊNCIA E SAÙDE: QUE EXPERIÊNCIAS A LITERATURA APRESENTA? Aspectos não ergonômicos como cadeiras desconfortáveis, pouca ventilação, ausência de identificação e sinalização de cada setor foram apontados, além de problemas relacionados à ambiência, que mostraram causar impactos no processo de trabalho, atingindo a qualidade dos serviços, gerando desconforto aos usuários e desmotivando os profissionais de saúde. Deslandes (2004, p.12) ressalta a necessidade de transformar a cultura da assistência para além de capacitações; dizia que era preciso mais do que isso e, sim, intervir na formação das profissões da saúde, ampliando as práticas humanizadoras no decorrer da graduação; tal proposição poderia “[...] significar um novo modelo de comunicação entre profissionais e pacientes”. Assim, contemporaneamente, tem se notado preocupação na formação destes estudantes no sentido de proporcionar, além das vivências no SUS, experiências que demonstrem a necessidade da intersetorialidade e das ações multiprofissionais (FERLA et al., 2017). Nessa direção, a Figura 2 mostra vivência por parte de estudantes de medicina, em instituição para portadores de necessidades especiais, que criou um jardim sensorial e também inseriu animais – equoterapia – nas suas práticas cuidadoras. (FOTO) Figura 2 - Jardim Sensorial em instituição para portadores de necessidades especiais no Oeste Catarinense. Fonte: Arquivo Pessoal. As iniciativas relatadas pela literatura são variadas: vão desde o uso da arte na Atenção Básica (AB) (SATO & AYRES, 2015) à construção de jardim em hospital (CASTRO et al., 2015), por exemplo. Sato & Ayres (2015, p.1027) relatam a modificação da ambiência de uma sala de espera, deixando-a mais acolhedora, cujo objetivo foi provocar a “[...] transformação simbólica do espaço [visando] favorecer a qualificação de interações”. Kniestedt (2010) trata o espaço como categoria de análise, com interações nas quais estão presentes simbologias; sendo o ambiente compreendido como um objeto social e que, por meio das percepções que se tem dele, pode contribuir com o processo terapêutico. Embora referindo-se à alterações projetuais em hospitais, Toledo (2006) traz reflexões que são atinentes às Unidades Básicas de Saúde (UBS), uma vez que assinala que é no espaço das instituições de saúde que nossas fragilidades, sentimentos de solidão e impotência revelam-se de forma mais intensa. Mas, paradoxalmente, é nestes locais que podemos ou não encontrar esperança, coragem e ânimo para enfrentar a doença, a dor e alcançar a cura. Clemesha (2007, p. 57) assinala que “[...] há evidências de que não só o tratamento [...] mas também o trabalho da equipe pode ser beneficiado”, adicionamos: com ambientações que utilizam luz, cor, jardim e arte. Para a autora citada, investir na humanização de ambientes pode influenciar trazendo melhores resultados, uma vez que o estresse, em ambiente hospitalar, como os espaços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, têm sido objeto da literatura, sendo esse problema “extensivamente documentado e associado a resultados negativos” de dores físicas e sofrimento emocional. Pessatti (2008), ao abordar arquitetura e saúde no Brasil, privilegiando produções sobre arquitetura hospitalar, ressalta que a literatura sobre espaço físico na saúde não é vasta. Essa autora assinala que a percepção do usuário e da equipe é uma variável que se relaciona com a eficiência da recuperação do paciente, influenciando inclusive o custo financeiro dos serviços hospitalares. Em relação a isso, Pessatti (2008, p.54) cita Guelli (2005), o qual informa a existência de uma disciplina – Evidence Based Design – que contempla estudos sobre a influência do espaço físico na recuperação da saúde das pessoas. Ou seja, o impacto do entorno, da ambiência na recuperação da saúde. Nessa direção, Matarazzo (2010), ao partir do princípio de que o ambiente construído influencia ações, sentimentos e emoções humanas, sugere realçar o papel do design hospitalar e das composições cromáticas no processo de recuperação da saúde e do bem-estar dos usuários. Clemesha (2007), por sua vez, cita estudo, em hospitais, que comparou processos de recuperação de pacientes que tinham vista para o “verde” e outros que não tinham essa possibilidade (vendo apenas paredes ou muros), cujo resultado apontou maior impacto da ambiência no bem-estar dos primeiros. A mesma autora refere-se à investigação que elegeu três categorias, denominadas de “distrações positivas”, as quais podem contribuir para a criação de ambiências mais aprazíveis aos frequentadores de espaços da saúde. A saber: a natureza, as plantas e a água; as faces, por meio de fotos ou imagens de pessoas sorrindo e animais domésticos. Estudo sobre a ambiência hospitalar traz relato positivo sobre projeto paisagístico de intervenção em área de convivência – a criação de jardim – valorizando características ambientais locais, construído por estudantes de graduação e residentes; cujo resultado foi a geração de maior conforto e de local esteticamente mais prazeroso (CASTRO et al., 2015). Em relação aos espaços “verdes”, outra autora atesta a existência de estudos científicos que comprovam que a “[...] eficácia da simples contemplação da natureza para a restauração mental é inequívoca”. (CLEMESHA, 2007, p.60). Esses olhares ampliados sobre a produção do cuidado em saúde, incluindo todas as tecnologias (leves, leve-duras e duras) implicam numa mudança cultural, o que nos reporta, também, à formação dos profissionais de saúde, elemento destacado anteriormente. Trata-se da discussão sobre o cuidado em saúde e suas diferentes tecnologias, sendo a ambiência um fator que tem possibilidade de ser considerado como tecnologia leve (MERHY, 2014), uma vez que contribui no acolhimento e no encontro do usuário com as suas necessidades em saúde. Dentre as leves encontram-se ainda, as relações entre usuário e profissionais – que são os espaços relacionais por excelência. As tecnologias duras são as que incluem equipamentos, ferramentas e normas organizacionais e as leve-duras são caracterizadas pelo saber estruturado acadêmico – da formação profissional. Para isso, designa-se a expressão de caixa de ferramentas, que é própria do profissional da saúde que, nessa caracterização, se vale da sua “valise tecnológica” (MERHY, 2014, p.93), cujo conhecimento é material e imaterial, para agir. A fim de atender essa perspectiva de reorientação do cuidado em direção à humanização, Merhy (2014, p.108) diz que o profissional: “Vai buscar ferramentas do campo de ação de saúde, para ampliar a valise dos processos relacionais para além da relação médico-paciente”. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em sintonia com as discussões contemporâneas sobre o conceito ampliado de saúde este ensaio abordou a ambiência como ferramenta potencialmente geradora de acolhimento e satisfação, tanto de usuários como de profissionais de saúde. Registramos brevemente os efeitos terapêuticos sobre a saúde dos usuários que têm sido reconhecidos pela literatura. Devemos pensar em novas formas de cuidar, outras direções para a investigação da humanização das práticas de saúde. Novos símbolos para as unidades de saúde da Atenção Básica com qualidades ambientais estimulantes são incentivados: uso de texturas, cores, mobiliário, sinalização, luminosidade e ventilação podem proporcionar benefícios terapêuticos, sendo recomendável o cuidado com os espaços externos. Apresentamos algumas intervenções terapêuticas, que geraram ambiências novas contribuindo para que a arquitetura pudesse proporcionar bem-estar. Assim, algumas estratégias podem potencializar a ambiência e torná-la mais acolhedora produzindo novas práticas de cuidado; cuja experiência deve ser realizada ainda na graduação/formação de profissionais de saúde. Por meio da literatura e de refletir sobre algumas vivências, vimos que a criação de ambientes com determinados atributos “humanizadores” podem auxiliar na restauração da saúde, diminuir o estresse e beneficiar os usuários da ambiência em questão. REFERÊNCIAS CARREIRA, J. C. Design de significados. In: MEGIDO, VF. (Org.) A Revolução do Design: conexões para o século XXI. São Paulo: Editora Gente, 2016. p.106-115. CASTRO, C. M. Bibliotecas: metamorfose ou morte? Revista VEJA, ago.2015, p. 24. CASTRO, T. A.; SILVA, A. A.; BARRETO, T. T.; ARAÚJO, C. S.; SILVA, G. L.; FLORENTINO, L. L.; BRAGA, S. F.; SANTOS, A. D. B.; Dos jardins às ações do cuidar: ressignificando o ambiente hospitalar. Extramuros – Revista e Extensão da UNIVASF, v.3, n.1, Edição Especial, jun. 2015, p.164-166. CLEMESCHA, M. R. Arte e ambiente terapêutico. Exacta, v.5, n.1, jan-jun. 2007, p.57-67. DALLA NORA, C. R.; JUNGES, J. R. Política de Humanização na Atenção Básica: Revisão sistemática. Rev. Saúde Pública, v.47, n.6, 2013, p.186-200. DESLANDES, S. F. Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalar. Ciência e Saúde Coletiva, v.9, n.1, 2004, p.7-14. DO NACIMENTO CARRAPIÇO, E. I.; VAZ RAMIRES, J. H.; BORGES RAMOS, V. M. Unidades de Saúde Familiar e Clínicas da Família – essência e semelhanças. Ciência e Saúde Coletiva, v.22, n.3, mar. 2017, p. 691-700. FERLA, A. A.; MATOS, I. B.; OLIVEIRA, M. C. Inovação na formação médica: contribuições para “novos” médicos na Atenção Básica. In: CETOLIN, S. F. (Org). Saúde Pública – Doenças negligenciadas, milenares e emergentes. EdiPUCRS: Porto Alegre, 2017, p.155-174. GARCIA, A. C. P.; ANDRADE, M. A. C; CONTARATO, P. C.; TRISTÃO, F. I.; ROCHA, S. E. M.; RABELO, A. E.; LIMA, R. C. D. Ambiência na Estratégia de Saúde da Família. Vigil. sanit. debate, v.3, n.2, 2015, p.36-41. Disponível em: <http://www.visaemdebate.incqs.fiocruz.br>. Acesso em: 10 mar. 2017. KNIESTEDT, A. Nos Bastidores de uma emergência: etnografia da ambiência no Hospital Pronto-Socorro de Porto Alegre. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2010. MATARAZZO, A. K. Z. Composições cromáticas no ambiente hospitalar: estudo de novas abordagens. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo. 2010. MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2014. PESSATTI, M. P. A intercessão arquitetura e saúde. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. UNICAMP: Campinas, 2008. RIBEIRO, J. P.; GOMES, G. C.; THOFEHM, M. B. Ambiência como estratégia de humanização da assistência na unidade de pediatria: revisão sistemática. Rev. Esc. Enferm., USP, v.48, n.3, 2014, p.530-539. SATO, M; AYRES, J. R. C. M. Arte e Humanização das práticas de saúde em uma Unidade Básica. Interface Com. Saúde Educ., v.19, n.55, 2015, p.1027-1038. TOLEDO, L. C. Feitos para curar: arquitetura hospitalar e processo projetual no Brasil. Rio de Janeiro: ABDEH, 2006.
Título do Evento
Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MATOS, Izabella Barison; KNIESTEDT, Alvaro. AMBIÊNCIA E PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE: ENTRE O DESEJÁVEL E O REAL.. In: Anais do Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde. Anais...Curitibanos(SC) UFSC, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/seas2021/342720-AMBIENCIA-E-PROCESSO-DE-CUIDADO-NA-SAUDE--ENTRE-O-DESEJAVEL-E-O-REAL. Acesso em: 30/04/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes