A TRAJETÓRIA DE PRESERVAÇÃO DA IGREJA DE SÃO ROQUE/SC SOB O OLHAR DA CARTA DE RESTAURO DE 1972

Publicado em 23/01/2020

DOI
10.29327/111940.6-1  
Título do Trabalho
A TRAJETÓRIA DE PRESERVAÇÃO DA IGREJA DE SÃO ROQUE/SC SOB O OLHAR DA CARTA DE RESTAURO DE 1972
Autores
  • Aline Savi
  • Maria Eduarda Pinto Della Vechia
  • Nathalia Borsatto D'Agostin
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo temático 3 – A via crítica do patrimônio: trajetórias e perspectivas
Data de Publicação
23/01/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/seminarioarqedoc2019/218404-a-trajetoria-de-preservacao-da-igreja-de-sao-roquesc-sob-o-olhar-da-carta-de-restauro-de-1972
ISSN
Palavras-Chave
Carta de Restauro de 1972, Arquitetura, Restauração
Resumo
A Carta do Restauro de 1972 teve influência da teoria de Cesare Brandi e tem o objetivo de introduzir novas formas de garantir que as intervenções de restauro sejam feitas conforme a metodologia compatível às regras estabelecidas nas instruções anexas ao documento, respeitando as características tipológicas da edificação e os interesses históricos que a mesma abriga (KARAJA,2014). Na Carta, a restauração é tratada como um senso crítico e estético, conforme o histórico da obra. Este trabalho busca levantar uma reflexão crítica a respeito da Carta do Restauro, apresentando as aplicações para a prática de preservação e conservação de um patrimônio cultural material - Igreja de São Roque - localizada em Criciúma, sul de Santa Catarina. No ano de 2012, os sinais do tempo, das cheias do rio Sangão e, principalmente, da ação da mineração, tornaram claro o comprometimento da estrutura da igreja que data da década de 1940. A interdição foi realizada no mesmo ano e a comunidade passou a fazer as suas celebrações no Centro Comunitário (PEDROSO, 2014). Após o fechamento, recursos foram repassados pela empresa mineradora e aplicados no projeto de restauração estrutural e estética. Com análise de projeto e verificação in loco é possível afirmar que o restauro não atende devidamente os preceitos estabelecidos na Carta. Mesmo tombada em nível 01 pelo município, não houve cuidado suficiente para manter clara as modificações estruturais e de restauro nas pinturas das paredes, fazendo com que parte da história se perdesse, bem como sua autenticidade. A placa de reinauguração, mesmo que presente, não expõe devidamente as características que foram alteradas, deixando dúvidas sobre a preocupação com a preservação do original. Registra-se que infortunadamente, o estudo de caso representa grande parte das iniciativas de restauro no Brasil, que acabam por reproduzir estilisticamente, sem preocupar-se com aspectos técnicos-construtivos, que corroborariam para evidenciar o significado e a apresentação da memória, tradição e identidade de um local. Cabem comentar ainda, as alternativas que conscientizem a população a respeito da educação patrimonial, para que a história não se corrompa pelos efeitos do desenvolvimento, seja ele da ordem que for.
Título do Evento
6º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do 6º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SAVI, Aline; VECHIA, Maria Eduarda Pinto Della; D'AGOSTIN, Nathalia Borsatto. A TRAJETÓRIA DE PRESERVAÇÃO DA IGREJA DE SÃO ROQUE/SC SOB O OLHAR DA CARTA DE RESTAURO DE 1972.. In: Anais do 6º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/seminarioarqedoc2019/218404-A-TRAJETORIA-DE-PRESERVACAO-DA-IGREJA-DE-SAO-ROQUESC-SOB-O-OLHAR-DA-CARTA-DE-RESTAURO-DE-1972. Acesso em: 26/04/2025

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