INSEGURANÇA ALIMENTAR NO CONTEXTO DA COVID-19: DADOS DE UM INQUÉRITO TELEFÔNICO NO SUL DO BRASIL

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

Título do Trabalho
INSEGURANÇA ALIMENTAR NO CONTEXTO DA COVID-19: DADOS DE UM INQUÉRITO TELEFÔNICO NO SUL DO BRASIL
Autores
  • Eloisa Porciúncula da Silva
  • Janaina Vieira dos Santos Motta
Modalidade
Resumo expandido - Relato de Pesquisa
Área temática
Determinantes e efeitos da Insegurança Alimentar e Nutricional
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/489857-inseguranca-alimentar-no-contexto-da-covid-19--dados-de-um-inquerito-telefonico-no-sul-do-brasil
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
insegurança alimentar; COVID-19; pandemia
Resumo
Introdução Desde que o primeiro caso de Covid-19 foi notificado no Brasil, em fevereiro de 2020, até meados de abril de 2022, mais de 30 milhões de casos ocorreram no país, os quais culminaram em mais de 660 mil óbitos (https://covid.saude.gov.br/, acessado em 18/Abr/2022). No mesmo período, o Estado do Rio Grande do Sul apresentou mais de dois milhões de casos confirmados e mais de 39 mil óbitos (https://ti.saude.rs.gov.br/covid19/, acessado em 18/Abr/2022). O isolamento social, embora fosse a melhor medida de proteção contra a contaminação pelo coronavírus, pôs em risco o trabalho e a renda de muitas famílias (1) e, para aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica prévia, trouxe ainda mais incertezas, dentre elas a insegurança alimentar (IA). (2). A IA se manifesta na ausência da segurança alimentar (SA), a qual pode ser compreendida como o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem que haja comprometimento de outras necessidades essenciais. (3) No Brasil, a IA apresentou importante redução entre os anos de 2004 e 2013, passando de 35,2% para 22,9%, já na sua forma grave (quando há experiência de fome inclusive entre as crianças do domicílio) passou de 7,0% para 3,3% no período. (4) Entretanto, os resultados para os anos de 2017-2018 mostram que houve um retrocesso em nível nacional, com a prevalência de IA chegando a 36,7% dos domicílios do país, dos quais 4,6% estavam em IA grave. (5) Além disso, a IA moderada, quando há restrição alimentar entre os adultos do domicílio, passou de 4,6% na avaliação de 2013 para 8,1% na avaliação mais recente. (5) Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de IA em uma amostra da população gaúcha durante a pandemia de Covid-19, bem como analisar as associações entre IA e o perfil sociodemográfico, econômico e nutricional da população estudada. Métodos Trata-se de um estudo transversal, realizado entre os meses de setembro de 2020 e abril de 2021, por meio do inquérito telefônico intitulado “Medidas de proteção individual para a COVID-19 e o impacto social, econômico e no estilo de vida da população do Rio Grande do Sul: um acompanhamento telefônico - CovidTel-Gaúcho”, o qual foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), por meio do Edital Emergencial de número 06/2020. Foram incluídos no estudo indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, portadores de linhas telefônicas móveis dos quatro códigos de área do Estado do Rio Grande do Sul (51, 53, 54 e 55) e conta no aplicativo de mensagens WhatsApp. Para a seleção das linhas telefônicas participantes da amostra, foi criado um banco de números aleatórios, e identificados os principais prefixos (quatro primeiros dígitos) de cada região através de um mecanismo on-line. Foi utilizado um serviço on-line para gerar números randômicos a partir dos quatro primeiros dígitos e realizado um teste para verificar e excluir números repetidos; posteriormente foi realizada a verificação de existência de conta no aplicativo WhatsApp, através da importação dos números para um aparelho móvel, e, por fim, validados. A coleta de dados foi realizada por uma equipe composta por oito entrevistadoras previamente treinadas para a aplicação do questionário eletrônico, de modo que, ao encerrar a entrevista, as respostas eram registradas imediatamente no banco de dados. Para avaliação da IA foi utilizada a versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), (6) a qual é composta por cinco questões acerca da incerteza em relação à aquisição, da redução ou da falta propriamente dita de alimentos, no período de três meses até a data da entrevista. A presença de resposta positiva para, pelo menos, uma das cinco questões sugere/indica a presença de IA no domicílio no período recordatório supracitado. As demais variáveis apresentadas no presente estudo incluem características sociodemográficas e econômicas, bem como de estado nutricional do respondente. A análise de dados foi realizada no pacote estatístico Stata versão 16.0, e os resultados incluem a distribuição de tais características na amostra, além da prevalência do desfecho principal (IA) e associações entre IA e demais variáveis, verificadas por meio de teste qui-quadrado (heterogeneidade ou tendência, de acordo com a natureza das variáveis), considerando-se significativos os testes para os quais o valor p foi inferior a 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), através do processo 2551. Em abordagem inicial, o entrevistado era convidado a participar do estudo, sendo comunicado acerca dos benefícios e possíveis riscos associados à sua participação, bem como recebia um número de telefone para maiores informações junto à coordenação do estudo, em caso de dúvidas. Apenas após o consentimento verbal, tinha início a entrevista. Resultados e discussão A amostra do presente estudo foi constituída por 735 indivíduos gaúchos. A maioria dos entrevistados foi do sexo feminino (59,6%), com idade acima de 50 anos (32,1%), tinha cor da pele branca (80,5%), possuía entre nove e 11 anos de estudo (39,2%). A maioria dos respondentes vivia em domicílios com até dois moradores (35,2%), teve alguma fonte de renda na casa durante a pandemia (92,5%), não solicitou o auxílio emergencial (58,0%) e, entre aqueles que solicitaram o auxílio emergencial, a maior parte relatou o recebimento do mesmo (85,1%). Além disso, a maior parte dos entrevistados apresentava sobrepeso (38,1%). Em relação ao tema central deste trabalho, 29,3% dos entrevistados foram classificados em situação de IA. Cabe salientar que, em razão da forma de seleção dos participantes, essa prevalência tende a estar subestimada em relação à situação geral do estado do Rio Grande do Sul, considerando-se que apenas indivíduos com conta ativa no WhatsApp puderam ser contatados, logo, apenas aqueles com acesso à internet, seja ela móvel ou rede Wi-fi disponível no domicílio, o que implica em maiores rendas e maior acesso a bens e serviços, condições inversamente relacionadas à IA. 7 Tradicionalmente, estudos sobre IA têm como respondente a pessoa de referência da casa (comumente chamada de chefe da família). Considerando o método de seleção dos participantes no presente estudo, optou-se por aplicar o questionário para qualquer indivíduo maior de idade que aceitasse participar do estudo. Dessa forma, espera-se que, caso haja alteração na medida de ocorrência da IA, ela tenda a ser subestimada, haja vista que indivíduos que não são a pessoa de referência da casa tendem a ter menor conhecimento acerca da organização e gerência da renda, bem como de algumas dificuldades enfrentadas pela pessoa responsável por essa tarefa, a qual tende a sofrer inicialmente as consequências da IA, antes que a família tenha essa percepção e/ou vivência, o que justifica a própria classificação da IA, em que maiores severidades estão relacionadas à situação de redução da alimentação ou de fome inclusive entre as crianças do domicílio. (8) A presença de IA esteve associada de maneira estatisticamente significativa às seguintes variáveis de exposição: sexo do entrevistado – entre as mulheres houve prevalência de IA de 34,9%, valor 1,7 vezes superior ao verificado entre os homens (valor-p < 0,001); idade – houve redução da IA conforme aumento da faixa etária do respondente, por exemplo, entre indivíduos com idades entre 18 e 29 anos, 36,0% foram classificadas com IA, valor 3,4 vezes maior ao registrado entre indivíduos com 60 anos de idade ou mais (valor-p para tendência < 0,001); raça ou cor da pele – dos indivíduos autodeclarados pretos, pardos, amarelos ou indígenas 54,6% foram classificados em situação de IA, resultado 2,3 vezes superior ao verificado entre autodeclarados brancos (valor-p < 0,001); escolaridade – foi observada redução na prevalência de IA conforme aumentam os anos de estudo, por exemplo, para indivíduos que estudaram oito anos ou menos, 47,8% foram classificados com IA, resultado 3,1 vezes maior do que o observado para indivíduos que estudaram dezesseis anos ou mais (valor-p para tendência < 0,001); e número de moradores – conforme aumenta o número de moradores, maior a prevalência de IA verificada. Em domicílios com quatro ou mais moradores, 36,7% estavam em IA, representando uma prevalência 1,8 vezes maior do que a registrada em domicílios com até dois moradores (valor-p para tendência < 0,001). As características acima descritas indicam a iniquidade na forma como a IA se apresenta na população, as quais vêm sendo apontadas na literatura há tempo suficiente para que ações e programas voltados especificamente a esses grupos populacionais tivessem sido postos em prática, visando reduzir tal situação. As três avaliações da IA na PNAD (4) evidenciaram a mesma direção de associações para essas variáveis e mostraram que, mesmo havendo redução importante na prevalência de IA, as diferenças entre estratos permaneceram estáveis ao longo dos anos ou até aumentaram, como no caso da cor da pele, cuja razão de prevalências passou de 2,4 para 2,6 comparando-se os anos de 2004 e 2013, evidenciando a vulnerabilidade socioeconômica a qual pessoas de cor da pele diferentes da branca estão expostas historicamente no Brasil. Além disso, em períodos de crises, como a pandemia sem precedentes que o mundo vem enfrentando, as desigualdades se tornam ainda mais evidentes e, nesse caso, escancaram a face da IA: ela é mulher, preta/parda e tem baixo nível de escolaridade. (9) Em relação à fonte de renda na casa durante o período da pandemia de Covid-19, 13,6% dos indivíduos em situação de IA relataram que nenhum morador da casa teve fonte de renda no período citado, resultado 2,7 vezes superior ao relatado entre aqueles que estavam em SA (valor-p < 0,001). Já acerca do auxílio emergencial, entre 69,0% dos indivíduos em IA houve solicitação do benefício, prevalência 2,2 vezes maior do que a registrada na SA (valor-p < 0,001). Ainda sobre o referido auxílio, dos indivíduos em situação de SA que fizeram a solicitação, 86,5% receberam o benefício, ao passo que entre indivíduos em IA, essa prevalência foi de 83,6%, sendo esta a única associação apresentada neste trabalho para a qual não houve diferença estatisticamente significativa entre grupos (valor-p = 0,468). Cabe salientar que na metade do período de coleta de dados do presente estudo, de janeiro a abril de 2021, em meio ao descontrole da pandemia no país, e ainda sem planos concretos para início da vacinação em massa, o auxílio emergencial estava suspenso, sendo retomado no mês de abril, com importante redução no valor das parcelas e na população com direito ao benefício. (10) Ressalta-se também que, conforme exposto acima, não houve diferença entre o recebimento do auxílio entre solicitantes, estivessem eles em situação de IA ou não; logo, fica o questionamento acerca do quão assertivo foi o programa em alcançar a população em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por exemplo, haja vista que o acesso a aparelho celular e internet dificultou parte da população em realizar o cadastro para o benefício, além dos diversos problemas técnicos apresentados pelo aplicativo disponibilizado para tal. (11) Assim, considerando-se que esta situação foi verificada na amostra deste estudo, em que sabidamente os respondentes possuíam acesso a aparelho telefônico e à internet, espera-se que haja ainda maior discrepância quando se analisa a população geral, pois é provável que tenha ocorrido sub-representação das classes socioeconômicas D e E. A realização de um inquérito nacional organizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), durante a pandemia de Covid-19, no mês de dezembro de 2020, trouxe à tona a realidade do país e evidenciou os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre, principalmente, as populações mais vulneráveis. Os resultados apontaram que mais da metade dos domicílios brasileiros estavam em IA (55,2%) nos três meses anteriores à entrevista, dos quais 9,0% conviviam com a fome (IA grave). (9) Já o resultado combinado para as regiões Sul/Sudeste apontou que 46,9% dos domicílios apresentavam algum nível de IA, dos quais 6,0% em situação de IA grave. (9) Desta forma, reforça-se a possibilidade de que os resultados obtidos para a amostra gaúcha possam estar subestimados em razão das considerações feitas anteriormente neste resumo. Acerca do estado nutricional, a prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) foi de 60,5% entre indivíduos em situação de SA, ao passo que entre indivíduos em situação de IA essa prevalência foi de 69,7%, com a obesidade atingindo 19,6% e 38,5% dos grupos, respectivamente (valor-p <0,001). Tais achados são úteis para destacar que mesmo havendo uma situação de restrição quantitativa, verificada por meio da escala de IA, o estado nutricional indica também a possibilidade de baixa qualidade nutricional da dieta. Obviamente, a obesidade tem origens multifatoriais, entretanto, uma dieta rica em alimentos ultraprocessados, por exemplo, exerce papel importante no desenvolvimento tanto da obesidade, quanto de doenças crônicas não transmissíveis. (12) Ademais, esses alimentos costumam apresentar baixo custo e vêm influenciando os padrões de alimentação de populações nas últimas décadas, interferindo na saúde, nos sistemas alimentares e nos hábitos culturais dos povos. (13) Considerações finais Com base nas informações expostas, pode-se concluir que a insegurança alimentar atingiu uma parcela importante da população gaúcha durante a pandemia de Covid-19, mesmo com tal amostra possuindo um recorte economicamente superior ao esperado para a população geral do estado. Além disso, características que vêm sendo historicamente associadas à insegurança alimentar seguem marcantes e desiguais, reforçando ainda a necessidade de ações e programas efetivos voltados à redução da insegurança alimentar e da fome nas populações mais suscetíveis a sofrerem seus efeitos deletérios, sejam eles físicos, morais ou psíquicos. Referências bibliográficas 1. BRASIL. IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Rendimentos efetivos dos trabalhadores sofreram redução de 2,2% no primeiro trimestre de 2021. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=38170>. Acessado em: 15/abr/2022. 2. RIBEIRO-SILVA RC, PEREIRA M, CAMPELLO T, ARAGÃO E, GUIMARÃES JMM, FERREIRA AJF, BARRETO ML, SANTOS SMC. Implicações da pandemia COVID-19 para a segurança alimentar e nutricional no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25(9):3421-3430, 2020. DOI: <10.1590/1413-81232020259.22152020>. 3. BRASIL. Lei no 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União 2006; 18 set. 4. SANTOS TG, SILVEIRA JAC, LONGO-SILVA G, RAMIRES EKNM, MENEZES RCE. Tendência e fatores associados à insegurança alimentar no Brasil: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004, 2009 e 2013. Cad. Saúde Pública 2018; 34(4):e00066917. 5. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018: análise da segurança alimentar no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. – Rio de Janeiro : IBGE, 2020. 6. SANTOS, LP; LINDEMANN, IL; MOTTA, JVS; MINTEM, G; BENDER, E; GIGANTE, DP. Proposta de versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Rev Saúde Pública 2014;48(5):783-789. DOI: <10.1590/S0034-8910.2014048005195> 7. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 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Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Eloisa Porciúncula da; MOTTA, Janaina Vieira dos Santos. INSEGURANÇA ALIMENTAR NO CONTEXTO DA COVID-19: DADOS DE UM INQUÉRITO TELEFÔNICO NO SUL DO BRASIL.. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/489857-INSEGURANCA-ALIMENTAR-NO-CONTEXTO-DA-COVID-19--DADOS-DE-UM-INQUERITO-TELEFONICO-NO-SUL-DO-BRASIL. Acesso em: 29/04/2025

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