MAPEAMENTO DAS CONEXÕES ENTRE FOME, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E PANDEMIA NOS ESTADOS UNIDOS

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

Título do Trabalho
MAPEAMENTO DAS CONEXÕES ENTRE FOME, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E PANDEMIA NOS ESTADOS UNIDOS
Autores
  • Ellen Maria Oliveira Chaves
  • Paola Aparecida Azevedo de Souza
Modalidade
Resumo expandido - Ensaio
Área temática
Determinantes e efeitos da Insegurança Alimentar e Nutricional
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/492431-mapeamento-das-conexoes-entre-fome-producao-de-alimentos-e-pandemia-nos-estados-unidos
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
Insegurança alimentar; Estados Unidos; Pandemia
Resumo
Introdução Em 11 de maio de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o início oficial da pandemia de COVID-19. A velocidade de transmissão do vírus e o impacto nos sistemas de saúde pressionaram por medidas de isolamento em nível mundial. Atingindo de forma assimétrica os países, o isolamento criou uma forte pressão na cadeia de abastecimento agroalimentar, com o declínio econômico gerando desemprego, queda na renda e alta nos preços dos alimentos. Neste sentido, manter a segurança alimentar em meio a tantos ataques se tornou uma tarefa extremamente árdua. Mesmo na maior economia global a situação não foi diferente; assim, no período foram intensificadas, também nos Estados Unidos, as altas taxas de desemprego, desigualdade e insegurança alimentar. Os Estados Unidos se projetam no sistema internacional como uma superpotência, rica e avançada, mas possui os maiores índices de pobreza em comparação aos outros países desenvolvidos (OECD, 2021). A nação norte-americana, que já vivencia uma epidemia de obesidade, atingiu níveis alarmantes de insegurança alimentar decorrentes dos desequilíbrios de 2008 e, novamente, pelo impacto da crise enfrentada em 2020. O país possui os maiores números de contaminações e óbitos da doença, com cerca de 80 milhões de casos e mais de 1 milhão de mortes. A situação, que forçou o isolamento, levou milhões ao desemprego, além de impactar de forma significativa o PIB norte-americano, com o declínio de 3,5%. O seguro desemprego e o SNAP (Programa de Assistência à Nutrição Suplementar) foram alguns dos programas nacionais que receberam pedidos recordes de ajuda durante o ano. Os famintos também foram responsáveis por formar filas quilométricas nos bancos de alimentos no país. A realidade é que as cadeias alimentares nunca estiveram tão interligadas como na contemporaneidade e, neste contexto, a pandemia afetou toda a cadeia alimentar, da produção, processamento, transporte e até a demanda. A situação aumentou o custo da alimentação saudável e também teve impactos crescentes nas altas taxas de fome e obesidade. Consideramos que este desempenho no primeiro ano de pandemia expôs as vulnerabilidades de uma superpotência enfraquecida e na qual boa parte do mundo se espelha. Este artigo de pesquisa aborda os impactos até agora mensurados da fome e suas implicações nos Estados Unidos. Para tanto, a pesquisa acompanhou, desde agosto de 2020, notícias em jornais como G1, Folha de São Paulo, Estadão, El País, The New York Times e The Guardian; documentos oficiais da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), da WFP (Programa Mundial de Alimentos) e da Oxfam. Também foram utilizados para o embasamento desta pesquisa dados obtidos por meio da leitura de relatórios oficiais divulgados pelo Departamento de Agricultura Americano (USDA) e outros órgãos do governo estadunidense. Para complementar o referencial teórico realizou-se uma pesquisa dentro das bases de dados para localizar artigos, revistas científicas e outros materiais que ajudaram no desenvolvimento da análise. Por meio desses materiais, buscamos compreender quais os grupos mais afetados, a importância dos programas nacionais para a diminuição da insegurança alimentar, sobre os efeitos da indústria alimentar norte-americana no consumo de alimentos pobres em nutrientes e como estes facilitam o aumento de todas as expressões da alimentação inadequada. O abalo imediato no sistema alimentar de diversos países colocou em evidência as falhas e fragilidades das cadeias alimentares por todo o mundo. Mesmo uma das maiores potências do mundo não estava preparada para enfrentar com eficiência total os problemas trazidos pela COVID-19. Para compreender melhor os motivos do agravamento da insegurança alimentar no país, faz-se necessário entender as relações entre a produção de alimentos, a segurança e a insegurança alimentar. Partindo da definição clássica de segurança alimentar da FAO, entendemos que as políticas governamentais precisam assegurar que a segurança alimentar opere dentro de quatro pontos essenciais: fornecimento (disponibilidade alimentar adequada), acesso (capacidade de obter o alimento), estabilidade (ter sempre o acesso à comida) e nutrição (ingerir nutrientes suficientes). A partir desses quatro pontos, serão delineadas as questões enfrentadas para a manutenção da segurança alimentar nos Estados Unidos, analisando a situação em que o país se encontrava em meio à crise, quais as principais providências tomadas e principalmente as consequências da pandemia. 1.1 Disponibilidade alimentar: grandes perturbações nas cadeias globais de abastecimento alimentar Os Estados Unidos é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. A abundância e alta capacidade produtiva foram usadas em diversos momentos como uma demonstração de poder da superpotência no sistema internacional (MCDONALD, 2017). Segundo a USDA, em 2019 3,9% de todas as fazendas do país ocupavam cerca de mais de 25,4% do seu território produtivo (USDA, 2020 apud SCHNEIDER, 2021). A forma de plantio mais comum nas grandes fazendas consiste no modelo de monoculturas (safras únicas), que facilitam a utilização de máquinas e produtos químicos, aumentando a eficiência da produção (SCHNEIDER, 2021 p. 383). A nova agricultura industrial atingiu altos níveis de eficiência e produtividade, levando posteriormente a uma baixa nos preços dos alimentos. O país se fortaleceu como exportador, sendo a soja o produto mais exportado. A pandemia foi responsável por um dos maiores gargalos enfrentados pela produção dos alimentos: as distorções nas cadeias alimentares. Mesmo com uma cadeia alimentar com grande capacidade produtiva, a estrutura do sistema alimentar norte-americano não foi totalmente resiliente para resistir aos impactos da crise. As cadeias de abastecimento são marcadas por empresas do setor privado que, ao aumentar os ganhos por eficiência em grande produção, garantem maior disponibilidade alimentar e menores preços. Criando uma cadeia global complexa, conectada e dependente, com foco em baixo custo e muita eficiência, as multinacionais da indústria alimentar configuram um grupo seleto de atores, geram barreiras quase impenetráveis para novas concorrências e grandes dificuldades na geração de segurança alimentar (CLAPP, MOSELEY, 2020). O impacto dos bloqueios de movimentação causou aumento nos custos de frete e transporte, a elevação nos preços dos alimentos em muitos países, que atingiram um pico em abril de 2020 na inflação ao consumidor, e também o crescente aumento, no ano de 2021, dos preços dos produtores. Após a confirmação da OMS sobre o surgimento da pandemia, a população estadunidense foi às lojas estocar produtos; esse medo causou, logo no início, escassez de mercadorias de alta demanda como papel higiênico e molho para macarrão. Em apenas dez dias no mês de março de 2020, os varejistas venderam o equivalente a três meses em itens alimentícios. De maneira oposta, nos campos muita comida foi desperdiçada, vegetais e frutas não colhidas, leite derramado e sacrifício de animais. Devido à concentração das fábricas de processamento dos EUA e o fechamento das instalações, os fazendeiros se encontraram em uma situação com milhares de animais prontos para o abate, mas sem a condição de transformá-los em comida. 1.2 Acesso aos alimentos: queda na renda, aumento do desemprego e da fome De acordo com o escritório oficial de estatísticas dos EUA (BEA), o PIB real dos Estados Unidos diminuiu 3,5% em 2020. Essa queda significou principalmente retração nos gastos da população, diminuição das exportações e recuo tanto dos investimentos fixos não residenciais quanto dos gastos dos governos locais. Ainda assim o aumento de gastos do governo federal, principalmente devido aos pacotes de auxílios como seguro-desemprego e SNAP, foram os grandes responsáveis pela mitigação dos impactos. Outra perda significativa também se projetou sobre os trabalhadores. Enquanto em fevereiro o país atingiu marcas históricas mínimas de desemprego (3,5%), em abril alcançou os índices críticos de 14,7%. Apresentando o número mais alto em 70 anos, o índice superou o da recessão de 2008, que atingiu cerca de 10%. Mais de 20 milhões de pessoas perderam seus postos apenas no mês de abril, ou seja, a pandemia em um único mês conseguiu fragilizar toda uma classe trabalhadora que tinha se erguido após a crise de 2008. Em 2020, a insegurança alimentar nos Estados Unidos atingiu mais de 45 milhões de pessoas (13,9%), uma em cada sete pessoas, sendo 15 milhões crianças (19,9%) - uma em cada cinco - o que representa um aumento de quase 10 milhões de pessoas em relação ao ano de 2019. A fome, além de afetar de maneira desigual as mulheres e crianças, demonstra sobremaneira o racismo sistêmico que se perpetua na sociedade até hoje, pois expõe uma estrutura socioeconômica e política que privilegia certos grupos em detrimento de outros. Essa herança é uma das principais causas das altas taxas da fome nas famílias negras, latinas e nativas americanas no país. Desde 1995, quando teve início a contagem da magnitude numérica das taxas de insegurança alimentar nos EUA, esses grupos menos favorecidos sempre estiveram na frente em relação à média nacional. 1.3 Estabilidade Alimentar: assistência alimentar emergencial Compondo os pilares da segurança alimentar, a estabilidade no acesso aos alimentos foi ampliada devido, principalmente, aos benefícios estatais. Além do Programa Nacional de Merenda Escolar (NSLP), projeto que fornece alimentação escolar gratuita ou com menor valor, existem outros que se destacaram e se expandiram com o objetivo de garantir maior assistência emergencial em meio à crise. Uma das maiores instituições de caridade dos Estados Unidos, a Feeding America, atuou de maneira significativa na mitigação da fome. A organização sem fins lucrativos funciona como uma rede de segurança alimentar emergencial ao redor do país, possuindo mais de 200 bancos de alimentos e 60 mil agências parceiras. Paralelamente, o maior programa federal de assistência nutricional é o Programa de Assistência à Nutrição Suplementar (SNAP), que opera sob o comando do USDA para diminuir a insegurança alimentar e melhorar o estado nutricional e a saúde dos inscritos no programa. Pela primeira vez enfrentando dificuldades, muitas famílias não tiveram outra alternativa além de buscar ajuda nos bancos de alimentos. Segundo o Feeding America, em meados de março quatro em cada 10 pessoas que apareciam nos bancos foram em busca de alimentação gratuitas pela primeira vez. A ajuda foi essencial naquelas circunstâncias. No entanto, funcionando com a ajuda de voluntários e sem possuir uma logística própria para a compra e o armazenamento dos alimentos nessa magnitude, as constantes filas quilométricas de famintos apenas enfatizaram que os bancos não dispunham de estrutura suficiente para abarcar a alta demanda indefinidamente. A pressão só aumentou com o passar dos meses, e após um ano de pandemia, os bancos distribuíram 6 bilhões de refeições e projetaram a distribuição de 6,5 bilhões de refeições em 2021. O SNAP atua em diversas frentes para a minimização da insegurança alimentar, e é projetado para ter uma resposta emergencial na medida em que existam problemas econômicos. Levando em conta a cobertura dos programas federais na busca da saúde pública, o SNAP é um fator fundamental na melhora da dieta, qualidade de vida e segurança alimentar norte-americana. Antes da pandemia, a ajuda era distribuída para cerca de 37 milhões de pessoas mensalmente; contudo, a perda de renda fez com que esse número alcançasse uma média mensal de 41,5 milhões. Em junho de 2020, foram 43 milhões de pessoas, o número mais alto em anos. Segundo o relatório da Healthy Eating Research, o SNAP produz resultados em três grandes frentes: facilita a estabilidade econômica; reduz os níveis de insegurança alimentar e pobreza; melhora a saúde e diminui os custos médicos. Apesar dessa conjuntura, os programas de assistência nutricional ainda apresentam limitações. As famílias famintas de baixa renda gastam mais em alimentos baratos, que normalmente são de baixa qualidade nutricional. A qualidade e a quantidade da alimentação são razões principais para a potencialização da epidemia da obesidade, por exemplo, com o consumo exagerado de alimentos ultra processados e bebidas açucaradas (NESTLÉ, 2013). 1.4 Nutrição e alimentação saudável: consumo de comidas com pouco valor nutricional Para completar a base da segurança alimentar é fundamental uma dieta saudável. Dentro desse processo existem muitas variáveis que influenciam a alimentação, e o ator mais influente dessa estrutura são as empresas do setor alimentar, que buscam com toda as suas forças impulsionar seus produtos, quer sejam ou não saudáveis, a fim de adquirir maiores lucros. Segundo Marion Nestlé (2013), a indústria de alimentos estadunidense se desdobra em fazer lobbys, parcerias, alianças e ameaças com o objetivo de influenciar o Congresso, agências governamentais, profissionais de saúde e principalmente os consumidores. Os números da obesidade nos EUA se mostram crescentes nas últimas décadas: em 1980, 5% das crianças nas idades entre 2 e 19 anos apresentavam obesidade; em 2018 esse número chegou a quase 20%, enquanto afetam 42,5% da população adulta. Seguindo esse ritmo, é projetado que até 2030 metade dos adultos possuirão obesidade, atingindo de forma desproporcional os negros, latinos e a população de baixa renda. Além de causar problemas na saúde física e mental, essas doenças estão entre as principais causas de mortes nos Estados Unidos e provocam altos custos médicos, de cerca de 150 bilhões de dólares anuais. Somado às consequências epidêmicas, a alta no preço dos alimentos e a crise econômica impulsionaram as mudanças nos hábitos alimentares. As crianças, fortemente afetadas, e que antes do isolamento possuíam na escola oportunidade de refeições balanceadas e horários regulares para merendar e para praticar atividades físicas, com a situação remota tiveram facilitado o aumento no tempo gasto frente às telas, sedentarismo e inconstância tanto ao acesso adequado ao sono como também à alimentação. Conclusão O país ainda se mostra enfraquecido, e a fome, o desemprego e a pobreza continuam extremamente presentes. Em 2021, cerca de 42 milhões de pessoas, ou uma em cada oito pessoas, podem ainda ter vivido com insegurança alimentar nos EUA (AMERICA, 2021). O aumento dos preços dos alimentos e a queda na renda fomentou as mudanças nos hábitos alimentares, indicando aumento da epidemia da obesidade no país. A crise alimentar desencadeada pela COVID-19 expôs as falhas das cadeias alimentares globais, principalmente devido à fragilidade socioecológica do sistema capitalista. A expansão desse sistema por meio da destruição do meio ambiente é responsável pela degradação do solo, desmatamento, queimadas e esgotamento dos recursos naturais, bem como são culpados por cerca de 30% das emissões globais dos gases de efeito estufa. As mudanças climáticas derivadas desse processo provocam alterações ecológicas que facilitam o surgimento de novas doenças, reduções de produtividade nas plantações, novas pragas, entre outras sérias questões que podem produzir abalos futuros cada vez mais críticos (HUFF, 2015). Os processos devem ser repensados, pois é preciso solucionar os problemas expostos pela pandemia da COVID-19. Além de diminuir os impactos econômicos e sociais, é imprescindível a construção de um sistema alimentar ecológico e resiliente. A responsabilidade é global, não se restringe apenas à maior economia do mundo, mas a todos os responsáveis e atingidos pela atual conjuntura. Fontes de Financiamento: A pesquisa contou com o financiamento do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos INTC-INEU, vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Conflitos de interesses: Não há conflitos de interesse a declarar. Referências AMERICA, Feeding. The impact of the coronavirus on food insecurity in 2020 and 2021. Retrieved March, v. 27, n. 2021, p. 2021-03, 2021. CLAPP, Jennifer; MOSELEY, William G. This food crisis is different: COVID-19 and the fragility of the neoliberal food security order. The Journal of Peasant Studies, v. 47, n. 7, p. 1393-1417, 2020. COLEMAN-JENSEN, Alisha. US food insecurity and population trends with a focus on adults with disabilities. Physiology & behavior, v. 220, p. 112865, 2020. HUFF, Andrew G. et al. How resilient is the United States’ food system to pandemics? Journal of environmental studies and sciences, v. 5, n. 3, p. 337-347, 2015. LIMA, Thiago (org.). Segurança alimentar e relações internacionais. João Pessoa: Editora MALUF, Renato Sérgio Jamil. Segurança Alimentar e Nutricional. Editora Vozes: Rio de Janeiro, 2007. MCDONALD, Bryan L. Food power: The rise and fall of the postwar American food system. Oxford University Press, 2016. NESTLE, Marion. Food politics. University of California Press, 2013. OCDE. Poverty rate, Total, Ratio, 2018 or latest available. Disponível em: <https://data.oecd.org/chart/6qlB > em: 10/08/2021. OECD (2021). Poverty rate (indicator). DOI: 10.1787/0fe1315d-en. Acesso em: 25. ago. 2021. USDA. Definitions of Food Security. 2020a. Disponível em: Acesso em: 31. ago 2021. USDA. Food Prices and Spending. Disponível em: Acesso em: 25. ago 2021. SCHNEIDER, Geoffrey E. (2021) The Modern Food Industry in the United States: A Case Study of Industrial Sabotage, Journal of Economic Issues, 55:2, 381-388, DOI: 10.1080/00213624.2021.1908796 SESYNC. IMF. Four Facts about Soaring Consumer Food Prices. Disponível em: Data de publicação: 24/06/2021. BEA. Gross Domestic Product, Second Quarter 2021 (Advance Estimate) and Annual Update. Disponível em: Data de publicação: 29/07/2021. Bleich SN, Sullivan K, Broad Leib E, Dunn CG, Woteki C, Yaroch AL, Fleischhacker S. Strengthening the Public Health Impacts of SNAP: Key Opportunities for the Next Farm Bill. Healthy Eating Research, 2021.
Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CHAVES, Ellen Maria Oliveira; SOUZA, Paola Aparecida Azevedo de. MAPEAMENTO DAS CONEXÕES ENTRE FOME, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E PANDEMIA NOS ESTADOS UNIDOS.. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/492431-MAPEAMENTO-DAS-CONEXOES-ENTRE-FOME-PRODUCAO-DE-ALIMENTOS-E-PANDEMIA-NOS-ESTADOS-UNIDOS. Acesso em: 30/04/2025

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